quarta-feira, 12 de dezembro de 2012





Carlos A. Baccelli
18 – Perecíveis são os corpos, esses templos do espírito – eterna,
indestrutível, infinita é a alma que neles habita. Por isto, ó Arjuna, luta!
19 – Quem pensa que é a alma, o Eu, que mata, ou o Eu que morre,
não conhece a Verdade. O Eu não pode matar nem morrer.

(De “Bhagavad Gita”)
Se, em Espiritismo, há uma “revelação da Revelação”, esta, sem dúvida, é a Obra Mediúnica de Chico Xavier, o legítimo continuador de Allan Kardec!
Nos mais de 400 livros de sua lavra, o Pentateuco se desdobra e se complementa em seu tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso. Notadamente com Emmanuel e André Luiz, a Doutrina alarga os seus horizontes e o Mundo Espiritual mais se aproxima da Terra.
Depois da Codificação, a Obra Mediúnica de Chico Xavier é o maior fenômeno doutrinário de todos os tempos. André Luiz, por sua vez igualmente medianeiro de uma plêiade de Espíritos Superiores, que lhe supervisiona o trabalho, em nome do Cristo, suspende o espesso véu que encobre os mistérios da morte e nos deixa entrever as realidades da Vida Imperecível! “Nosso Lar”, que se transforma em “best-seller”, abre caminhos para mais 12 obras, que passam a constituir preciosa coleção – um acervo espiritual sem precedentes nas abordagens até hoje efetuadas sobre a Vida no Mundo Espiritual.
Por este motivo, temos defendido, à exaustão, o estudo das obras mediúnicas de André Luiz nas casas espíritas – nas reuniões públicas, junto aos seus freqüentadores regulares, para que os adeptos da Doutrina não permaneçam na superfície do conhecimento.
No livro “Os Mensageiros”, o 2º da série, psicografado em 1944, nos deparamos com preciosas revelações, que, infelizmente, ainda hoje permanecem inéditas para a maioria dos que dizem conhecer o Espiritismo a fundo. Na Doutrina há quase 40 anos, tendo naturalmente ouvido palestras de n oradores e compulsando centenas e centenas de jornais e revistas espíritas, nunca me deparei com uma única referência sobre o assunto central deste despretensioso artigo.
Trata-se do que André Luiz nos revela, no capítulo 20, intitulado “Defesas Contra o Mal”, do referido livro, para o qual, com certeza, você também que nos lê neste instante ainda não atinou.
Permita-me transcrever dele um pequeno trecho.

“- Mas... e as armas? – perguntei – acaso são utilizadas?
- Como não? – disse Alfredo, pressuroso – não temos balas de aço, mas temos projetis elétricos. Naturalmente, a ninguém atacaremos. Nossa tarefa é de socorro e não de extermínio.
- No entanto – aduzi, sob forte impressão -, qual o efeito desses projetis?
- Assustam terrivelmente – respondeu ele sorrindo – e, sobretudo, demonstram as possibilidades de uma defesa que ultrapassa a ofensiva.
- Mas apenas assustam? – tornei a interrogar.
Alfredo sorriu mais significativamente e acrescentou:
- Poderiam causar a impressão de morte.
- Que diz! – exclamei com insofreável espanto.
O Administrador meditou alguns instantes, e, ponderando, talvez a gravidade dos esclarecimentos, obtemperou:
- Meu amigo! meu amigo! se já não estamos na carne, busquemos desencarnar também os nossos pensamentos (grifamos). As criaturas que se agarram, aqui, às impressões físicas, estão sempre criando densidade para os seus veículos de manifestação, da mesma forma que os Espíritos dedicados à região superior estão sempre purificando e elevando esses mesmos veículos. Nossos projetis, portanto, expulsam os inimigos do bem através de vibrações do medo, mas poderiam causar a ilusão da morte (grifamos), atuando sobre o corpo denso dos nossos semelhantes menos adiantados no caminho da vida. A morte física, na Terra, não é igualmente pura impressão? Ninguém desaparece. O fenômeno é apenas de invisibilidade ou, por vezes, de ausência. Quanto à responsabilidade dos que matam, isto é outra coisa. E além desta observação, que é da alçada da Justiça Divina, temos a considerar, igualmente, que, nesta esfera, o corpo denso modificado pode ressurgir todos os dias, pela matéria mental destinada à produção dele, enquanto que, para obter o corpo físico, almas há que trabalham, por vezes, durante séculos...”

Temos aí excelente material de reflexão para muito tempo, não? Vejamos quanto as nossas concepções acerca do Mundo Espiritual necessitam se ampliar, a fim de que, na condição de espíritas, não permaneçamos sob o efeito secular de sugestões enraizadas na mente – sugestões que criaram uma cultura religiosa distorcida, contra a qual o Espiritismo vem lutando em nós mesmos!
Essa tendência ao comodismo é da criatura humana, dando origem à resistência, consciente ou inconsciente, com que nos opomos às novas informações.
Em muitos adeptos da Doutrina, “Nosso Lar”, por exemplo, é uma espécie de Céu, onde esperam desfrutar de uma vida sem tantas dificuldades e desafios. Ledo engano! A vida prossegue “ipsis litteris”, ou seja, sem qualquer modificação substancial, simplesmente pelo fato de termos desencarnado. Como nos diz o Dr. Inácio Ferreira, estar ou não encarnado, significa apenas e tão-somente um pouco mais ou um pouco menos de matéria!...
Convenhamos em que, à época da Codificação, os Espíritos disseram muito, mas não disseram tudo. Que isto, porém, não nos sirva de pretexto, a médiuns e espíritos, para avançarmos além do bom-senso. Que a Fé Raciocinada continue sendo o melhor aferidor de todas as revelações que nos chegam via mediunidade.
Por outro lado, não podemos negar, a priori, o que não conseguimos assimilar de imediato. A obra “Os Mensageiros” está conosco há 64 anos, ainda aos mais eruditos dentre nós causando certo impacto intelectual.
A maior necessidade do espírita, portanto, é a de estudar, para que, como nos disse Jesus, o conhecimento da Verdade, por fim, nos liberte!
O Espiritismo não pode continuar sendo a doutrina do “achismo”... O avanço científico contemporâneo está a nos exigir uma mentalidade um pouco mais aberta e receptiva.
Concluindo os nossos apontamentos, fico eu a imaginar quanto os espíritos nos poderiam ter dito a mais, através de Chico Xavier – a mais fiel e versátil antena mediúnica da história da Humanidade -, tendo, no entanto, silenciado, justamente porque não encontraram a terra mais bem preparada para a semeadura...
Sem, portanto, menosprezar o esforço mediúnico de tantos outros seareiros, nos lancemos ao estudo sistemático da Obra Mediúnica de Chico Xavier, que emerge da Codificação com a mesma naturalidade com que o Espiritismo desponta das páginas do Evangelho do Cristo.
Artigo extraído do "JORNAL DA MEDIUNIDADE" - Uberaba (MG)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

OS MEDOS QUE DESAFIAM NOSSAS CONTRADIÇÕES.

"Os medos me encaminham, mas não quero permitir que prevaleçam. O medo que tenho de ser só não pode me amordaçar, a ponto de me gerar em contante construção de estados de solidão". (Fábio de Melo)
A solidão que sentimos, muitas vezes, é apenas uma parte da verdade que somos, pois somos muito mais do que sabemos a nosso próprio respeito.
Há em nós um doloroso mistério a ser decifrado, e isto começa a acontecer quando encontramos pessoas que sabem refletir nelas mesmas, a partir do próprio mistério que também são, os nossos silenciosos apelos.
Só as ausências que são sentidas em profundidade, que ferem os tecidos sutis dos sentimentos, é que podem provocar em nós uma busca constante.Elas se apresentam como pontiagudas setas que, ao ferirem novamente o que já foi ferido, apontam para novas possibilidades de deslocamentos em direção ao desconhecido que tanto tememos. E todos nós, de uma forma ou de outra, carregamos nossa própria ausência, a falta de um complemento básico que exige ser conquistado mas que não se situa fora de nós, mas sim dentro das próprias entranhas da alma.
Por isso, evitemos palavras prontas que tem o intuito de anestesiar, simplesmente os medos que nos encaminham de forma corajosa. Recusemos, apenas, os medos que podem nos amordaçar e que, se prevalecerem, geram o abandono de novas perspectivas, induzem à solidão sistemática, impondo o silêncio sobre nossas palavras de esperança.
Devemos saber esperar, pois as esperanças que nutrimos nos socorrem dos vazios medos que sentimos preenchendo-os com novos estados de ser e existir. Sem este tipo de esperança, toda a solidão cava abismos mais profundos em nossa alma.
A vida pode ser reinventada a partir da precariedade que reconhecemos em nós. Nossas fragilidades podem se transformar em vigorosos apelos para a auto-superação se soubermos como administrar os medos permitindo que eles nos encaminhem sem que, entretanto, prevaleçam impondo-nos severos limites.
Devemos aceitar os medos que desafiam nossas contradições e recusarmos aqueles que visam preservá-las. Assim sendo, toda solidão pode ser revestida de significado onde no vazio que experimentamos irão vigorar poderosas forças que nos conduzirão para muito além dos estreitos e confortáveis espaços onde a desistência faz morada certa.
Ser humano é ser assim: ser capaz de vermos a finitude que nos habita ao mesmo tempo em que percebemos os poderes que nos constituem. Nossa grandeza ou nossa decadência, todavia, estará inevitavelmente ligada à qual das condições nos fixarmos mais.

Tarcísio Alcântara
17/11/2012

Aquilo que nos torna mais Humanos

"  Tristes ainda seremos por muito tempo, embora de uma nobre tristeza, nós, os que o sol e a lua todos os dias encontram no espelho do silêncio refletidos, neste longo exercício da Alma".
(Cecília Meireles)
Bem-aventurada é a tristeza que favorece a moldura de um outro estilo de vida, onde o novo nasce justamente da precariedade, do estar perplexo diante de questões insolúveis.
Bem-aventurada é a tristeza que se transforma num sorriso de justa aceitação quando percebemos que não há mais o que fazer, o que questionar diante daquilo que não podemos por enquanto compreender adequadamente.
Bem-aventurada é a tristeza que nos assegura uma solidão bem vivida, feita de espaços vazios que vão sendo preenchidos à medida que arrancamos de solos ressequidos, respostas que as duras pedras do caminho nos fornecem quando as deslocamos de seu lugar comum.
"Ainda que falemos a linguagem dos Anjos", se não conhecemos a tristeza em seus fundamentos mais profundos e sagrados, nossa fé somente brilhará em dias por demais claros. Nas sombras noturnas nos perderemos pois somente a nobre tristeza pode nos revelar o que se oculta no silêncio da noite. Sem ela não conheceremos os abismos da vida e as duras opções que temos de tomar diante de certas experiências.
A tristeza, quando nobre, moldura nosso rosto com um suave e firme questionamento. Permite que perguntemos aos espinhos que nos ferem que direção deveremos tomar perante as limitações com que nos deparamos. Ela difere da tristeza mórbida que desenha na face somente sulcos profundos de amargura e desespero.
Bem-aventurada é a tristeza nobre que nos torna mais humanos, que nos despoja do supérfluo, que nos rouba as alegrias anestesiantes e que nos permite ver a dor do mundo lá fora. sem ela, é provável que nos fixemos por um tempo demasiado longo em locais que exigem rápida passagem.
Bem-aventurada é a nobre tristeza que nos obriga a caminhar retirando do barro da estrada a matéria prima que irá confeccionar novos estados emocionaiscom ela é possível sorrir na dor. Cantar quando muitos se calam. Bendizer quando outros maldizem. Esperar quando tantos desistem.
somente uma tristeza bem vivida é capaz de estruturar uma alegria impertubável, ainda que efêmera, pois precisamos experimentar diferentes estados emocionais conforme as exigências educativas que enfrentamos na vida.
Que tristeza nobre, portanto, tenha o seu justo espaço em nossa vida e que se faça presente até o momento em que as respostas que não respondem cedam lugar às perguntas que contém significados, "neste longo exercício de alma".

                                 Tarcisio Alcântara
                                    10/05/2012

sábado, 15 de setembro de 2012

Cura Espiritual

Conheça a história de pessoas que acreditam na energia espiritual

Casos que a medicina ainda não tem como explicar. Quatro histórias de cura com o mesmo remédio: os passes de dona Isabel.


De repente, uma doença sem cura e a vida por um fio. "O médico falou pra gente ‘não dou 2 meses pra ele’", disse a filha de Zé Carlos.
"As dores são fortes mesmo. E a gente precisa ter um equilíbrio muito grande pra poder suportar tudo isso", afirmou Zé Carlos.
De uma hora pra outra, um diagnóstico que ninguém merece.
"Ele chegou carregado, com o lado direito todo sem movimento, sem enxergar, com a boca torta”, lembrou a mulher de Yano.
Como aguentar uma lesão grave no menisco sem cirurgia?
"Não sinto absolutamente nada. Nada”, revelou Alessandro.
veja o programa Globo Reporter completo clicando aqui: http://glo.bo/QMTFna





quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Filme: E a Vida Continua . . . . . .


E a vida continua.......

Em Setembro, deverá estrear nos cinemas brasileiros, o filme “E a Vida Continua”. O Filme, que tem como um de seus diretores o cineasta Oceano Vieira de Melo, é baseada no livro homônimo, ditado pelo Espírito André Luiz e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.








E a vida continua...

Filme adaptado do livro “E A VIDA CONTINUA”,
de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Direção e Roteiro: Paulo Figueiredo
Produção:  Versátil Digital Filmes e VerOuvir Produções
Produtores: Oceano Vieira de Melo, Sonia Marsaiolli de Melo
e Paulo Figueiredo
Produtores Associados: FEB / VerOuvir / Versátil Digital Filmes
Distribuição Paris Filmes

Coordenação de Produção: Ricardo Parah
Gerência de Produção: Giselle Figueiredo
Produção de Elenco:Rosana Penna
Direção de Arte/Figurino: Liana Obata
Direção de fotografia: Tony Ciambra
Câmera:  Bruno Martins e Edson Audi
Som direto:  Gustavo Goulart e Geraldo Ribeiro

Sinopse:

A transposição deste romance para a tela põe em destaque o que a obra original tem de mais expressivo em seu conteúdo. Converte a essência de cada trecho literário em cenas vivas, instigantes, de interesse humano inquestionável.
Levado por uma dessas tantas "coincidências" da vida, um homem de cinqüenta anos conhece, em circunstâncias dramáticas, uma jovem de vinte e cinco. Fugitivo de si mesmo, sobrevivente de uma tragédia pessoal que o tempo ensinou a esconder num bem-humorado sorriso, no mesmo instante se encanta por essa moça, que além da frustrada paixão pelo marido infiel nenhuma razão mais possui para  continuar vivendo.

Como náufragos à deriva, Ernesto e Evelina juntam forças e esperanças. Mas não só amores e desamores passados os tornam semelhantes. A questão da saúde comprometida pela mesma enfermidade grave, outra "coincidência", lança expectativas sombrias no futuro dos dois. Como investir numa tão promissora amizade que pode acabar sem glória e sem despedida no centro cirúrgico de um hospital? Instala-se a dúvida. E nos poucos dias que os separam de seus destinos curiosamente parecidos, o homem e a mulher que o "acaso" trouxe para um encontro preparam suas almas apostando na Vida mas com um olho na Morte.

No último minuto de proximidade na estância de repouso preparatório para as cirurgias, dizer o quê? Adeus? Até breve?

Na falta de resposta o silêncio foi melhor. Um sorriso e uma mão acenando disseram mais.

Como no Teatro, fechava-se a cortina ao final do Primeiro Ato. O Segundo seria num outro palco, numa nova dimensão, para uma outra platéia. Entenderiam os protagonistas, agora, que a Vida é uma peça de muitos Atos, porém sem fim.

E a Vida Continua...
Filme adaptado do livro “E A VIDA CONTINUA”,
de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Atores principais do filme

AMANDA ACOSTA - Evelina Serpa
LUIZ BACCELLI - Ernesto Fantini
LIMA DUARTE - Instrutor Ribas
ANA ROSA – Lucinda
LUIZ CARLOS DE MORAES - Instrutor Cláudio
RUI REZENDE – Desidério dos Santos
LUIZ CARLOS FELIX – Caio Serpa
ANA LÚCIA TORRE - Brígida
CLAUDIA MELLO – Alzira
ARLETE MONTENEGRO - Sra. Tamburini
ROSANA PENNA – Elisa
RONALDO OLIVA -  Túlio Mancini
SAMANTHA CARACANTE – Vera Celina
CESAR PEZZUOLLI – Amâncio
CARLA FIORONI – Enfermeira Isa
PERSONAGENS DO UMBRAL - Guilherme Santana, Lucienne Cunha, Marco Antonelli e Débora Muniz, mais um grande elenco.






Site oficial:http://www.eavidacontinuaofilme.com.br/


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segunda-feira, 2 de julho de 2012

MARCOS FROTA VIVERÁ O MÉDIUM JOÃO DE DEUS NO CINEMA

MARCOS FROTA VIVERÁ O MÉDIUM JOÃO DE DEUS NO CINEMA


O ator Marcos Frota está se preparando para o que considera "o papel de sua vida": interpretar o médium João de Deus nos cinemas, em um filme dirigido por Candé Salles, da produtora Consp...iração Filmes (mesma produtora de "2 Filhos de Francisco").

“Nos conhecemos há 20 anos. Estive recentemente no aniversário de 70 anos dele e, para minha surpresa, ele me escolheu diante de todos os amigos para interpretá-lo no cinema. Não foi uma escalação de elenco, foi um chamado mesmo. Eu o respeito muito e estou muito honrado” - Marcos Frota
Eu o respeito muito e estou muito honrado”, diz o ator sobre o médium que é famoso entre políticos e celebridades e constantemente recebe estrangeiros em busca da cura de doenças — em março João foi entrevistado em Goiás por Oprah Winfrey para seu programa TV. “Ele é um brasileiro com B maiúsculo”, afirma Frota.



A notícia é da Revista Época.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Amor, perdão, cura e autocura

Amor, perdão, cura e autocura


Entrevista com Dr. Andrei Moreira    
Fonte: Nosso Jornal – Folha Comunitária de Abaeté, 02/12/10
Dr. Andrei, o que é a saúde, a doença, cura e a autocura na abordagem médico-espírita?

A saúde é entendida como o reflexo do equilíbrio do ser em relação às leis divinas. Na visão espírita, o homem é um ser imortal, alguém que preexiste à vida física, que sobrevive ao fenômeno biológico da morte e, ao longo do processo evolutivo, através da reencarnação, vai crescendo, desenvolvendo-se em direção a Deus. A saúde do corpo físico é um reflexo do nível de equilíbrio desse espírito no processo evolutivo perante o amor, o belo e o bem. Já a doença é uma sinalização interior de reequilíbrio, convidando o ser a reconectar-se com o amor e com a fonte. É uma mensagem gerada no mais profundo da realidade espiritual do ser e que se reflete no corpo físico como um convite à reconexão com o amor, ao desenvolvimento do autoamor e do amor ao próximo. Nessa visão, a saúde e o adoecimento são construções do próprio homem e ninguém é vítima de nada, senão de si mesmo, das suas próprias decisões, das suas próprias escolhas, daquilo que decide e determina em sua vida. Portanto, toda cura é também um fenômeno de autocura, porque, para que ela se instale em definitivo, é necessário que haja não simplesmente um alívio dos sintomas e uma resolução do processo biológico no corpo físico, mas também uma reformulação moral do pensamento, do sentimento e da ação, fazendo com que o ser esteja transformado em profundidade, em consonância com a lei divina, ou seja, mais em sintonia com a lei do amor.

O amor é, então, o caminho para a cura?

O amor é o grande medicamento, é a grande finalidade da existência. Na verdade, nós caminhamos em direção a Deus como o “filho pródigo” da parábola de Jesus, reconectando nossa relação com o Pai e retornando para a casa de Deus, que, na verdade, é dentro do nosso próprio coração, onde Deus está. Pouco a pouco, vamos fazendo isso, descobrindo as nossas virtudes, a grandeza íntima que há dentro de nós, tudo aquilo que Deus nos deu como possibilidade evolutiva e que pode nos realizar plenamente. Nesse contexto, o amor representa um movimento medicamentoso por excelência, enquanto movimento de respeito, de consideração, de valorização, de inclusão, de consideração. Ele nos trata as doenças da alma, que são orgulho, egoísmo, vaidade, prepotência, arrogância, e nos coloca em sintonia com a fonte, que é Deus, nos auxiliando a reconectar-nos com o Pai. Desenvolver o amor é o caminho mais rápido, fácil e eficaz para a cura da alma e do corpo.

Nos seminários, você apresentou também o perdão como o caminho para a saúde integral. Fale um pouquinho sobre isso.

Sim, o perdão é condição essencial para a saúde. Sem o perdão, não há paz interior, não há saúde nem física, nem emocional. Shakespeare dizia que não perdoar ou guardar mágoa é como beber veneno, desejando que o outro morra. O veneno age naquele que o guarda, que o cultiva dentro de si. E a mágoa atua dentro de nós na semelhança de uma planta que, uma vez guardada, cultivada, vai crescendo, criando raízes, dá flores, frutos e multiplica-se. E nós acabamos enredados em uma série de dores emocionais, sem que nem saibamos, às vezes, onde tudo começou. Tudo porque vamos guardando as coisas dentro de nós, sem trabalhar, sem dialogar, sem metabolizar emocionalmente aquilo que estamos sentindo, vivenciando. Quando vemos, a situação está numa questão muito profunda e muito grave.

Para que tenhamos paz, é necessário que abracemos o perdão como um projeto. O perdão é uma decisão pela paz, que se traduz em atitudes pelo estabelecimento dessa paz, no entendimento das questões emocionais, das nossas características pessoais, das circunstâncias que envolvem o ato agressor e da responsabilidade e co-responsabilidade nossa no processo. Ele se traduz como um processo, porque não se dá da noite para o dia. Ele se constrói ao longo do tempo e através de atitudes sucessivas de busca dessa metabolização emocional que, muitas vezes, precisa de um acompanhamento terapêutico profissional, através de um psicólogo que faça essa abordagem íntima e ajude-nos a encontrar nossas respostas, sentidos e significados mais profundos.

O perdão passa também pelo acolhimento e aceitação da nossa humanidade e da humanidade do outro, sobretudo, na superação dos traumas, porque só aceitando a condição fundamental do ser humano, de estar num processo contínuo de erro e acerto, é que a gente dá conta de conviver com os equívocos do outro que nos fere e até mesmo com os nossos mesmos. Naturalmente, nós só fazemos para o outro aquilo que fazemos para nós. Então, nós só conseguimos aceitar a humanidade do outro quando aceitamos a nossa própria humanidade, quando acolhemos em nós a nossa capacidade de errar e recomeçar, abraçando o auto-amor como uma proposta de vida. O autoamor é filho da humildade, uma das representações magníficas da amorosidade divina, aquela decisão interna de nos acolher, de nos tratar com ternura, compaixão e com a benevolência que nós necessitamos, embora com a firmeza necessária para domar as nossas paixões e renovarmo-nos de nossos defeitos que julguemos necessários. Então, o perdão é uma atitude de conquista desse estado de paz interior, através do entendimento das circunstâncias que nos envolvem e da decisão pelo amor.

Em Abaeté, é muito grande o número de pessoas viciadas em anti-depressivos, ansiolíticos, bebidas e drogas pesadas, como o crack. O que você poderia falar para essas pessoas?

Toda dependência é uma busca de aplacar o vazio interior através de coisas externas. Mas esse vazio interior, que nós todos temos, só é aplacado pela presença do autoamor. O vazio é um vazio do amor, mas esse amor que nos falta não é o amor que vem do outro, é o amor que vem de dentro, é o amor que a gente pode se dar. Então, para o tratamento e a profilaxia de qualquer processo de dependência, é importante ensinar as pessoas a se valorizarem, se respeitarem, se gostarem. A estabelecerem relações familiares honestas em que as pessoas dialoguem, conversem, estejam atentas umas às outras e partilhem suas emoções, mostrando-se, não de forma idealizada, mas de forma honesta, real, ensinando cada um a ver, em todos nós, luz e sombra, beleza e feúra, coisas positivas e negativas. Nós precisamos aprender a acolher esses dois lados, aprendendo a transformar aquilo que não amamos em nós e a valorizar e desenvolver aquilo que há de bom, de positivo.

A depressão passa pela não aceitação da vida. Há uma mensagem subliminar no depressivo que é: “como não tenho a vida que desejo, não aceito a vida que tenho”. Há também uma mensagem da arrogância, da prepotência de acreditar que, ferindo a si mesmo, fere a própria sociedade, fere o mundo. Muitas vezes, por trás da depressão, há culpas e processos autopunitivos profundos, em virtude da ausência da humildade, em se permitir aceitar a vida como pode ser e de recomeçar quantas vezes forem necessárias para se alcançar a felicidade.

No tratamento da depressão, é importante abordar a questão do desenvolvimento da aceitação da vida, da submissão ativa a Deus. Isso significa “aceitar a vida tal como ela está, mas fazendo tudo para se buscar aquilo que se deseja”, sem abandonar o prazer de viver, sem entrar naquela tristeza patológica, aquela tristeza excessiva que se configura como estado depressivo.

Os antidepressivos são muito úteis quando bem indicados durante um certo período, mas não podem virar uma muleta, eles não são a pílula da felicidade, não podem ser a fonte que nos dão a realização íntima, que aplacam a nossa dor. Nós temos, hoje, na nossa sociedade, uma medicalização excessiva, um uso abusivo de medicamentos, porque não aprendemos a lidar com naturalidade com as nossas emoções. O medo, a tristeza, a raiva, a alegria são emoções básicas, e nós temos que aprender a lidar com elas. Quando não lidamos de forma natural é que elas adoecem, se transformando em mágoa, em pânico, em euforia ou em depressão.

Na nossa sociedade, observamos que há um excesso de medicalização das emoções naturais. Tão logo a pessoa fica triste, já entra com um antidepressivo, um ansiolítico para que ela evite lidar com sua ansiedade ou sua tristeza. Mas a ansiedade e a tristeza são situações naturais da vida, que até um determinado nível são muito positivas e que nos falam muito a respeito de nós mesmos. É importante que o autoconhecimento guie o processo, pra que entendamos o que está acontecendo na nossa alma e na nossa vida. Marta Medeiros fala, de uma forma muito bela, que a tristeza é o quartinho do fundo onde a gente analisa a nossa vida. E é isso que nós temos que aprender: a estudar nossas emoções, nossas características, para retirar delas ensinamentos preciosos a respeito de nós mesmos e do outro e, com isso, nos tornarmos pessoas melhores.

O suicídio pode ser visto como uma doença da alma?

O suicídio é um ato de desespero em que o sujeito tenta matar a dor que há nele e, muitas vezes, ele envolve a família e os outros numa situação de dor ainda maior do que aquela que era a dor original. Por isso, também é uma manifestação de egoísmo. Nós devemos evitar o suicídio em nossa sociedade, estabelecendo acolhimento à dor emocional das pessoas, através de serviços competentes em que as pessoas possam ser escutadas, ouvidas, acolhidas e onde possam ser bem orientadas através de um acompanhamento terapêutico com profissionais competentes, que possam nos ajudar a metabolizar as dores e as dificuldades que vivemos. Precisamos, sobretudo, de um ensino religioso e moral que nos dê base e subsídio para entender quem somos, o que viemos fazer e para onde vamos e uma base moral que nos forneça elementos de estímulo ao desenvolvimento das virtudes que são potências da alma e verdadeiros profiláticos contra o suicídio.

Na visão espírita, o suicídio é um ato muito infeliz, porque o indivíduo reconhece-se vivo do outro lado da vida, matando somente o corpo físico. E aquela dor original, além de não estar resolvida, está aumentada pela circunstância do ato agressor à própria vida. Esse é um direito que nenhum de nós tem. Somente a Deus compete dar e retirar a vida. Então, diante daquele que cometeu o suicídio, nós devemos agir com compaixão e misericórdia, enviando-lhe as nossas preces. As orações sinceras daqueles que amam ou mesmo daqueles que têm boa vontade e desejam auxiliar chegam até o coração daqueles que estão em sofrimento do outro lado da vida como verdadeiros bálsamos, alívios e medicamentos que amenizam seu sofrimento e os auxiliam a prosseguir. Como a vida é eterna, cada um terá a oportunidade de se renovar, de recomeçar, embora tendo que lidar com os resultados infelizes que, às vezes, são sofrimentos desnecessários desses atos de desespero.

Na edição de dezembro, o Nosso Jornal abordou um problema preocupante, que é o número crescente de acidentes de trânsito com vítimas fatais, muitas vezes em veículos dirigidos por menores. O que poderíamos dizer, sobretudo aos pais que têm dificuldade em impor limites, em dizer não, e acabam emprestando o carro ou presenteando o filho menor com motocicletas?

Isso não pode acontecer de forma alguma. Os pais não podem abrir mão do seu direito e da sua responsabilidade como educadores. Nossa sociedade exige que, para uma pessoa dirigir, ela esteja habilitada, e isso somente após a maioridade. Os pais têm que aprender a respeitar isso. Se não respeitam essa condição fundamental básica, assumem as consequências pelos erros daqueles que lhes são responsabilidade direta. Nós sabemos que, hoje, é muito difícil para as famílias aprender a colocar limites, porque vivemos processos educacionais que dão muita liberalidade aos jovens, sem o processo educacional que os ensine a usar a liberdade com responsabilidade. Então, os pais, enquanto educadores morais, não podem abrir mão desse papel. Devem ser aqueles que utilizam de vários instrumentos, procuram ajuda profissional se necessário, mas de forma alguma abrem mão do seu papel, desistindo dos adolescentes a eles vinculados. Precisam ser, sim, aqueles que buscam todos os recursos e meios para fornecer ao indivíduo o elemento educacional, que vem, sobretudo, pelo exemplo, porque os adolescentes aprendem muito mais vendo o que os pais fazem, do que escutando o que os pais dizem. O exemplo da família é extremamente importante no processo educacional, e a sociedade deve ter leis e cumprimentos das leis, deve estabelecer processos educativos para menores que sejam pegos sem habilitação, assim como para aqueles que sejam pegos alcoolizados, dirigindo, colocando em risco a sua vida e a vida de outros. E os pais devem agir com responsabilidade também, estabelecendo processos internos na dinâmica familiar que sejam processos delimitadores quando os menores ou quando os indivíduos, mesmo maiores, atinjam esse nível de irresponsabilidade, colocando em risco a sociedade. É dever dos pais fazer essa delimitação.

Inclusive, com internet, não é? Os jogos de internet que são viciantes também…

Jogos viciantes, agressivos, que desenvolvem a agressividade no indivíduo e que, muitas vezes, alienam o indivíduo da vida de relação. Nós temos visto adolescentes viciados em jogos de internet que não priorizam a relação com o outro, o estar fora de casa, o conviver. Com isso, acabam se tornando adultos fechados, reprimidos e com dificuldades de estabelecer laços afetivos profundos. Então, todas as instrumentações da vida são positivas, mas têm que ser limitadas. Os pais têm que limitar o uso da internet, entrar em acordo com seus filhos. Não agir simplesmente de forma autoritária, mas estabelecer acordos para processos educativos que levem o jovem a se envovler com esporte, com a sociabilização, com a educação moral, através da educação religiosa, das atividades sociais, a responsabilização com o bem a seus semelhante. O jovem pode ser direcionado para atividades voluntárias, caritativas, que são extremamente educadoras e fazem o jovem conhecer outras realidades, vislumbrar outras perspectivas e, muitas vezes, ressignificar a própria vida e o próprio contexto. É dever dos pais estabelecer os limites e as regras da convivência sem abrir mão desse direito e dessa obrigação moral que eles têm.

Esse ciclo de palestras em Abaeté foi também o lançamento do seu livro “Cura e Autocura”. Fale um pouquinho sobre esse trabalho.     

“Cura e Autocura, uma visão médico-espírita”, é uma publicação da Ame editora, o órgão editorial da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, e aborda a saúde e o adoecimento dentro da visão espírita. São 16 capítulos, abordando diversos aspectos como, por exemplo, o perdão como caminho de cura, a caridade como instrumento de cura, a ação do pensamento na saúde e na doença, as curas de Jesus, a saúde e o adoecimento na visão espírita, terapêutica, médico-espírita, bem como o terapeuta como curador e outros assuntos, com apresentação de casos, de trabalhos práticos também nesse sentido, sobretudo o amor e o auto-amor como caminhos de encontro do ser consigo mesmo e de cura do corpo e da alma. Esses livros podem ser adquiridos diretamente na editora através do telefone (31) 3332-5293 , pelo site http://www.amemg.com.br/ ou nas grandes livrarias em Belo Horizonte.

Para finalizar, deixe uma mensagem de Natal para nossos leitores.

A mensagem de Natal que eu deixo é que todos nós aprendamos a reconhecer em Jesus o guia e modelo de nossas vidas. Ele é a síntese do amor universal, é o grande representante da ética transpessoal do amor, do belo e do bem. Nós temos que entender que sua mensagem não é uma mensagem religiosa para ser vivida nas igrejas, nos centros, nos cultos, mas é uma mensagem para todo dia, para todo e qualquer instante. É uma mensagem de transformação e renovação da alma, de reconexão com o Pai, com o Criador dentro de nós, de religação com a fonte do eterno bem e do belo dentro de nós. As virtudes pregadas e vividas pelo Cristo são a grande referência de vida para que nós conquistemos um padrão de comportamento que seja superior e exemplar, que pacifica nossas almas e realiza nossos espíritos. Deve ser uma mensagem que está muito mais na prática do que nos nossos lábios. Ela tem que estar nas nossas ações, sendo esforço e vivência no dia-a-dia. Ela é a força que pode renovar e transformar a nossa sociedade.

Andrei Moreira
Médico de família e comunidade e Homeopata

Presidente da Associação Médico-Espírita de MG – Brasil
http://www.amemg.com.br/ / ammsouza@hotmail.com

Fonte http://www.amemg.com.br/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Regras de Saúde

Regras de Saúde
1 - Guarde o coração em Paz á frente de todas as situações e de todas as coisas. Todos os patrimônios da vida pertencem a Deus.
2 - Apóie-se no dever rigorosamente cumprido. Não há equilíbrio físico sem harmonia espiritual.
3 - Cultive o hábito da oração. A prece é a luz na defesa do corpo e da alma.
4 - Ocupe o seu que tempo disponivel com o trabalho proveitoso, sem esquecer o descanso imprescindível ao justo refazimento. a sugestão das trevas chega até nós pela hora vazia.
5 - Estude sempre. A renovação das idéias favorece a evolução do espírito.
6 - Evite a cólera. enraivecer-se é animalizar-se , caindo nas sombras de baixo nível.
7 - Fuja a malidicência. O lodo agitado atinge a quem o revolve.
8 - Sempre que possível, respire a longos haustos e não olvide o banho diário, ainda que ligeiro,. O ar puro é precioso alimento e o banho revigora energias.
9 - Coma pouco. A criatura sensata come para viver, enquanto a criatura imprudente vive para comer.
10 - Use a paciência e o perdão infatigavelmente. Todos nós temos sido caridosamente tolerados pela Bondade Divina milhões de vezes e conservar o coração no vinagre da intolerância é provovar a própria queda na morte inútil.

ANDRÉ LUIZ - Médium Francisco Cândido Xavier



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

João de Deus - Frente a frente com o fenômeno de Abadiânia

Frente a frente com o fenômeno de Abadiânia


por Windson Prado •






Enviado especial à Abadiânia (GO)
Abadiânia, pequena cidade goiana de pouco mais de 10 mil habitantes, nem rodoviária possui, a parada fica às margens da rodovia BR 060, mas mesmo assim o município recebe uma multidão de pessoas diariamente, que buscam a cura pelas mãos de seu mais ilustre morador, João Teixeira Soares, mais conhecido como médium João de Deus.
Nas ruas de terra vermelha, o cheiro de mato é característico. Todos os caminhos levam a um só lugar: um casarão conhecido como Casa Dom Inácio de Loyola. O local é uma espécie de hospital espírita, criado pelo médium.
Para os desavisados, os idiomas dos letreiros comerciais – em sua maioria em inglês – nos dão a impressão de estarmos em uma típica vila de imigrantes britânicos. O povo que anda pelas ruas também ajuda a compor essa ilusão. Mas não trata-se de uma colônia. Na verdade, são pessoas de várias partes do mundo que vêm à cidade atraídos pela fama do médium e seus dons de cura.
No mar de gente que toma conta das ruas da pequena cidade, a confusão de línguas justificava a sinalização internacional. No meio de toda aquela gente, alguns falavam espanhol, outros inglês, e alguns se comunicavam em italiano. Um grupo grego também conversava no local.

Definitivamente, a língua portuguesa era a minoria.

Junto com os primeiros raios de sol, uma legião de pessoas com vestes brancas formam um grande lençol branco. Todos eles tinham um só destino: a "enfermaria do céu", como é conhecido o casarão.

Primeiras impressões

Ao entrar no casarão, na manha da última quinta-feira (12), não demorou muito para que o salão ficasse completamente lotado. Pessoas das mais diversas origens e classes sociais aguardavam silenciosamente o início dos trabalhos. Um homem com roupas brancas subiu em um tablado, meditou um pouco, foi até o triângulo de madeira, e olhou a multidão.

O início dos trabalhos

O homem fez uma pequena oração, em seguida deu as boas-vindas a todos e falou sobre o funcionamento das atividades. As pessoas foram previamente divididas em grupos. Cada um possuía uma ficha sem numeração, com quatro classificações: "1ª vez", "2ª vez", "revisão", e "oito horas". Também havia no local um grupo intitulado de "cirurgia", mas este não tinha fichas.

O homem permanecia no palco explicando os procedimentos e dizia que o médium João de Deus iria atender a todos. Os visitantes foram chamados em grupos, se organizando em filas. O voluntário falou: "Vamos formar a fila de quem veio para a cirurgia".
As pessoas iam se encaixando uma a uma na fila que se formava à frente da porta do meio do grande salão. Muitos cadeirantes estavam ali. As pessoas iam entrando na fila aleatoriamente, sem nenhum sinal de pressa ou receio.

Finalmente quando os visitantes de 1ª vez foram chamados, entrei na fila.

Fomos orientados a não fechar os olhos e a não cruzar os braços. Sob forte emoção, algumas pessoas passaram mal e foram rapidamente levadas à enfermaria.

A poucos passos de João de Deus

No mínimo 150 pessoas estavam sentadas em uma sala ao lado, todas de branco em estado de meditação. A fila passava pela sala e virava à esquerda, mais alguns passos, e lá estava sentado o médium conhecido por João de Deus.

No primeiro contato com o médium, informei que faria uma reportagem. Já em transe, ele sorriu e disse que já tinha conhecimento do fato. Rabiscou algumas anotações em um pedaço de papel e pediu para voltar na parte da tarde.

O relato cirúrgico

No início da tarde, os voluntários chamam as pessoas, primeiro foram chamados aqueles que seriam "operados". Passando pela sala da "corrente", eles eram conduzidos à sala de "passe", enquanto eram preparados para a cirurgia, na sua maioria espirituais, (sem cortes), outros eram orientados a sentar, fechar os olhos, e se concentrar em coisas boas. Incorporado por uma entidade conhecida por Dr. Augusto, o médium João de Deus, autorizou a imprensa a acompanhar as cirurgias.

Ele começou a operar duas pessoas que ficaram em pé na na sua frente. A entidade conversava simultaneamente com mais duas pessoas que estavam fotografando e filmando a cirurgia. "A maioria das cirurgias são espirituais, mas tem alguns casos que as pessoas só acreditam que estão curadas se houver corte", explicou o médium incorporado. Ele continuou a intervenção e abriu uma pequena incisão no abdômen de uma mulher loira com aproximadamente 25 anos. O corte quase não sangrou. Ele mexeu bastante na área e afirmou: "Tá vendo, essa mulher tinha um hérnia, agora ela está curada".

Durante todo o processo, a mulher ficou consciente. No momento da sutura, ela sequer reclamou de algum tipo de dor.

Quem é o médium João de Deus

Na entrevista, João de Deus fez questão de deixar bem claro que ele não cura ninguém, e atribui seus dons a Deus. "Eu sou apenas um mediador dessas curas", adianta. Criei a casa para fazer o bem. Milhares de pessoas passam por aqui em busca de cura, em busca de equilíbrio espiritual, a maioria das pessoas vem pela dor, mas alguns vêm pelo amor. Elas vêm por livre arbítrio por reconhecerem o trabalho que realizamos, elas sabem que aqui a coisa é séria", destaca.

Aos 66 anos, a mediunidade de João Teixeira Soares aflorou muito cedo, quando ele tinha apenas nove anos. Nessa época, João vivia na cidade de Itapaci (GO) com a mãe e mais quatro irmãos, todos mais velhos.

Uma das primeiras manifestações da mediunidade de garoto aconteceu próximo a Itapaci, quando ele e a mãe estavam em uma vila e João a teria alertado para que se protegessem o mais rápido possível porque uma grande tempestade estava a caminho. "A mãe teria olhado para o céu, que estava limpo e sem nuvens, por isso, não levou muito a sério o que João disse. Assim mesmo, ela se teria se dirigido a casa de um conhecido. Pouco tempo depois, um forte temporal devastou um quarto da vila", conta.

Vindo de uma família humilde, João abandonou os estudos ainda na segunda série primária. Diante das dificuldades, o garoto, aos 14 anos foi para a cidade de Campo Grande (MS) em busca de trabalho. Não conseguindo emprego, o jovem teria passado fome. Ao se sentar perto de um rio, João viu uma luz, e ouviu uma voz lhe pedia para que procurasse um centro espírita.

Lá chegando, foi recebido à porta pelo presidente do centro, que disse já estar esperando por ele. João se aproximou e subitamente desmaiou. "Ao acordar, ficou sabendo que, incorporado, havia operado e atendido a dezenas de pessoas. Desde então, não parou mais de realizar trabalhos de cura. Aproximadamente 10 milhões de pessoas já foram curadas de várias doenças ", conta o colaborador Hamilton Pereira.

O médium já perdeu a conta de quantas vezes foi acusado e preso acusado de prática ilegal da medicina. Hoje, ele atende a um sem número de médicos, juízes, delegados e advogados.

"Senti que já estava curado"

Aos 60 anos o professor, esportista, advogado e ex-militar José Severino da Silva recupera-se de uma isquemia cerebral que tirou seus movimentos. A provação não foi suficiente para abalar a sua fé. Silva se deslocou de Jataí (GO) até Abadiânia em busca da cura pelas mãos do médium João de Deus. Com voz mansa e um olhar cheio de esperança, ele comentou emocionado: "Faz menos de um mês que meu lado esquerdo foi totalmente paralisado. Senti que deveria vir aqui", afirmou.

José consultou com o médium no período da manhã. "Foi uma experiência muito interessante", diz o homem com uma indisfarçável sensação de alívio. "Eu não esperava que ele marcasse uma cirurgia para mim. Ao passar por ele, eu senti uma coisa diferente. Eu fiquei chocado porque não disse o que eu tinha, e, mesmo assim, ele me diagnosticou corretamente", falou.

"Ele não conhecia o resultado dos meus exames, mas disse tudo, de forma correta. Agora estou ansioso para a cirurgia que vou realizar nessa tarde", desabafou o aposentado visivelmente comovido.

Já na parte da tarde ao deixar a sala, a felicidade era perceptível. Ele relata que fez a cirurgia foi espiritual sem incisões. "Quando saí da cirurgia eu já estava diferente, senti que já estava curado". Impressionantemente, o aposentado mexia timidamente as mãos e os pés, coisa que ele não fazia antes. "Sei que a recuperação é lenta, mas já estou mexendo meus dedos. Esse homem tem muito poder". Nesse instante as lágrimas caíram de seu rosto e do filho que o conduzia na cadeira de rodas.

Cura que desafia a medicina

Com um diagnóstico que mais parecia uma sentença de morte, recebido por um médico, em 1997, em decorrência de um câncer na boca, a paulistana Maria Aparecida Afonso, de 49 anos, sorri ao afirmar já se completam 12 anos quando aceitou sair da capital paulista a pedido do médium João de Deus. "O médico tradicional me deu apenas um mês de vida, meu estado era muito grave", relembra. "Já estava desenganada pelos médicos, sentia muita dor, sem saber o que fazer. Uma amiga me contou sobre as curas de um médium chamado João de Deus, decidi procurá-lo na esperança de ser curada. O médium fez uma cirurgia em mim. Ele disse que ia me curar. Eu acreditei e me curei. Vinha freqüentemente de São Paulo para cá".

"As idas e vindas eram freqüentes, até que um dia João de Deus pediu que eu viesse morar para cá. Eu vim e hoje estou curada, ainda estou em tratamento, mas o câncer se foi", comenta.

Federação Catarinense de Espiritismo vê atuação de João de Deus com ressalvas

O presidente da Federação Catarinense de Espiritismo, Olenyr Teixeira, conhece os trabalhos realizados pelo médium João de Deus. Segundo ele, os médiuns que trabalham com cirurgias eram muito comuns no passado, quando havia a necessidade de disseminar as práticas espirituais. Atualmente, esses trabalhos continuam ocorrendo, porém, com menos freqüência.

A única ressalva do presidente da entidade catarinense é quanto à cobrança realizada pelo médium João de Deus a alguns pacientes. "Nós sabemos que muita gente alega que essas pequenas cobranças são destinadas a manutenção das casas espirituais. No entanto, o Evangelho Espírita, no capítulo 26, é intitulado ‘Dar de Graça o que de graça receber’ ou seja, não se pode cobrar um trabalho pelo dom. Todavia, temos que ter cuidado para que a situação não se torne um comércio em cima da fé", enaltece.

"Acho que João de Teixeira de Faria é um dos poucos que ainda estão destinados a atuar dessa maneira, e mais uma vez, eu falo, que a sociedade espírita concorda com o médium quando ele fala que quem cura não é ele, e mais do que a cura, o que tem de ter em mente a doutrina, para que possamos perceber o porquê de estarmos diante dessas enfermidades" finaliza.

Quem quiser se inteirar mais sobre a doutrina ou curas espirituais pode obter mais informações num dos sete centros credenciados à federação na cidade. O mais central deles fica na rua Paraná, 77. O horário de atendimento é de domingo à quinta-feira, sempre a partir das 20 horas.

Postado por Redação Gazeta de Joinville
http://www.partidaechegada.com/


http://gazetadejoinville.blogspot.com/2009/02/frente-frente-com-o-fenomeno-de.html

http://www.joaodedeus.com.br/

http://www.netluz.org/textos/txt/txt93.htm



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sim ao Não - Adenáuer Novaes

                                                        Adenáuer Novaes (Salvador–BA)

O Espiritismo é uma doutrina do Sim. O não está perdendo sua vez. É “proibido proibir” no Espiritismo. Isso não quer dizer que ele seja uma doutrina que pregue a anarquia ou irresponsabilidade. Ao invés do proibir ele mostra as conseqüências dos sentimentos, pensamentos e atos humanos. Convida o indivíduo a assumi-las corajosamente, trabalhando em prol de seu próprio progresso espiritual. Muito se tem afirmado em nome do Espiritismo e, às vezes, toma-se como verdades incontestes sentenças sem fundamentação doutrinária e lógica, dando-lhes inclusive um colorido próprio em função da maneira enviesada de enxergar o mundo. Permitimos, muitas vezes, que nossos preconceitos e valores se misturem as luzes que o Espiritismo nos mostra.



Conforme os escritos de Allan Kardec, o Espiritismo é uma doutrina evolutiva, isto é, modifica-se de acordo com a evolução da humanidade, pois se em algum ponto se demonstrar que ela está equivocada e se provar que algum conhecimento superior lhe ultrapassar seus princípios, aquele novo saber será admitido. Isso leva a entender que um conhecimento deve sempre ser analisado a luz da razão e que esta varia de acordo com a evolução da sociedade e dos indivíduos.

Algumas “verdades” que tinham sua eficácia na época medieval hoje são tidas como dogmas em face do surgimento de novas 'verdades', que por sua vez serão ultrapassadas adiante. Como exemplo podemos tomar alguns postulados da física clássica que foram ultrapassados com o surgimento da física relativística. O conhecimento humano é dinâmico e se altera com sua evolução e com a aquisição de faculdades psíquicas que ele ainda não possui. Tudo é impermanente e o absoluto apenas está com Deus.

Já ouvi pessoas afirmarem que o Espiritismo não e Política. De fato, não o é. Portanto sim para essa colocação. Ouvi também outras pessoas dizerem o contrário, isto é, que o Espiritismo é política. De fato, é. Portanto sim também para essa consideração. Sim para ambas as sentenças. Você que me lê pode pensar que estou confuso ou que não se pode afirmar idéias contraditórias.
A questão remonta ao entendimento do que se diz e a não se generalizar afirmações, nem temer a ampliação de idéias. Quando se trata de analisar princípios a cautela é recomendável tanto quanto a discussão sem preconceitos.

Vejamos o motivo do sim para sentenças contraditórias. O Espiritismo não é política partidária nem tampouco se envolve com grupos políticos sectários que utilizam meios incoerentes com os fins. Não prega bandeiras que neguem o amor e a paz. Não estimula o engajamento em idéias e políticas contrárias a vida e a felicidade humanas. Não coloca sua tribuna a serviço da propaganda política de candidatos, de partidos ou de movimentos de degradação dos valores morais superiores. Porém, o Espiritismo é política quando trabalha pela erradicação da miséria e da exclusão social do ser humano. Sua política nesse sentido é a da
caridade sem fronteiras, isto é, para todas as classes. Prega uma política de maiores investimentos em educação formal e que favoreça aumento do número de escolas; de melhor distribuição de renda com a geração de empregos para que o trabalho digno favoreça o crescimento espiritual do ser humano. É a política a favor do ser humano e de seu crescimento espiritual. Não se submete nem se omite diante do poder político tampouco assume o lugar de oposição ou situação.

Portanto sim para uma coisa e sim para outra com enfoques diferentes.
Também já li que alguns afirmam o espiritismo ser uma Ciência.
De fato ele o é. Mas, também, já li que ele nada tem de ciência. De um certo ponto de vista ele não é. Portanto sim para as duas afirmações. O Espiritismo é uma ciência na medida em que realiza observações e experimentações em busca do estabelecimento de leis gerais. Possui um objeto de estudo próprio que o
diferencia de outras ciências e produz resultados práticos a partir de seus estudos. É uma ciência teórica e experimental, pois possui postulados que são comprovados na prática. Sua pesquisa não se dá em laboratórios sofisticados, mas na própria natureza sob condições especiais ou não. Sim o Espiritismo não é uma ciência porque seus protocolos científicos não estão consignados por uma lógica estritamente acadêmica e por um emaranhado de palavras rebuscadas. Não é uma ciência hermética cujos princípios e nomenclatura são compreensíveis apenas para uns poucos iniciados e que se transmite para alguns escolhidos. Não é uma ciência que obedece a uma lógica estritamente materialista e mecanicista.

Portanto sim para o sim e para o não.
Já li que o Espiritismo é uma Filosofia como também já bem já li que ele não é. Sim para ambas as frases. O Espiritismo é uma filosofia porque se propõe a busca das causas das coisas tal qual a clássica filosofia o faz. Aborda questões transcendentes que dizem respeito à essência da vida propondo explicações irrefutáveis sob o ponto de vista filosófico. Explica a vida, o ser humano e a natureza a partir de seus princípios lógicos e naturais. Suas leis não estão em tratados, mas na própria natureza. É uma filosofia especulativa e ao mesmo tempo prática. Propõe que o ser humano se torne participante de seu próprio destino. Não é uma filosofia por não se limitar a questões ontológicas, epistemológicas e axiológicas. Explico. Não se prende as discussões metafísicas intermináveis sobre o ser, nem se propõe a discutir uma teoria científica a
respeito do mundo e das coisas e tampouco possui um sistema de valores fixo e inamovível.

Uns dizem que o Espiritismo é uma Religião e outros dizem que não. Sim para as duas afirmações. Não é por não ter um sistema dogmático constituído de artigos de fé cuja discussão seja vedada ao crente. Não é por não se basear exclusivamente na fé nem no mistério. Não se propõe a ser a exclusiva via de se entender a vida e o universo. Não propõe o milagre nem a existência de forças sobrenaturais. Não possui dogmas, rituais, parâmetros, promessas miraculosas ou autoridades intermediárias que se intitulam representantes de
Deus. É, porém, uma religião por se colocar como proposta de conexão intima do ser humano e Deus. Portanto 0 Espiritismo diz sim ao não quando este quer significar a ausência de amor e de ligação com Deus pelo coração.

Adenáuer Novaes (Salvador–BA)
é conferencista, diretor da instituição filantrópica Fundação Lar Harmonia, do Centro Espírita Harmonia e do Centro Espírita Casa de Redenção Joanna de Ângelis, em Salvador.

É formado em Engenharia Civil, Filosofia, Psicologia e pósgraduado em Psicologia Junguiana. Trabalha como psicólogo clínico. Escreveu vários livros sobre Psicologia e Espiritismo. Realiza cursos, seminários e conferências pelo Brasil e já visitou vários países da Europa divulgando a Doutrina Espírita.

http://amigoespirita.ning.com/profile/AdenauerNovaes

Publicado por José Aparecido em 20 outubro 2011 às 8:10 em Artigos Espíritas

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Filme dos Espíritos


Após perder a esposa e a caminho do suicídio, um homem se depara com “O Livro dos Espíritos” e começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual e suas influências no mundo material.


O primeiro filme dos diretores André Marouço e Michel Dubret, acaba de ser rodado. Intitulado de “O Filme dos Espíritos“, o longa teve boa parte de suas gravações realizadas na cidade de São Paulo, mas outras cidades como Atibaia, Araçoiaba da Serra e Ubatuba também serviram de locação para a história.


Marouço é jornalista, radialista e produtor e está à frente da Mundo Maior Filmes (produtora vinculada à Fundação Espírita Andre Luiz). Dubret é formado em cinema pela Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) e trabalhou por quatro anos no Studio Fatima Toledo, no casting e preparação de atores.

Saiba mais: http://amigoespirita.ning.com/profiles/blogs/o-filme-dos-espiritos-estreia




quinta-feira, 9 de junho de 2011

Instituto Ser

Repassando mensagem do amigo Denis Soares

"Olá, amigos."


"Está em recente funcionamento em Belo Horizonte o Instituto Ser. É fruto do esforço de alguns amigos, capitenados pelo Haroldo Dutra Dias, companheiro que tem se destacado pelo esforço no estudo dos textos evangélicos e pela análise da significação da Boa Nova à luz do Espiritismo.
Uma das frentes de trabalho do instituto é o PodSer. Trata-se de um podcast, que é algo como um programa de rádio, em que algumas pessoas vão comentando um tema, mas com a vantagem de ficar disponível na Internet para que cada um ouça quando quiser.
O PodSer teve publicado, essa semana, o seu 5º episódio. E dessa vez o tema central foi a música.
Foram convidados o Tim, da dupla Tim e Vanessa, e o Gladston, que escreve a maioria das letras das músicas da dupla. Eles e o pessoal do Instituto bateram um papo muito legal sobre a história de algumas músicas, o sentido do trabalho, a maneira como eles se posicionam frente a tudo isso, etc.
Eeu escutei o episódio nesse fim de semana e só posso dizer que ficou muito bom, e que vale muito à pena, principalmente para os interessados na música espírita. Ademais, é uma rara oportunidade de ouvir o Tim e o Gladston falando sobre o tema.
Então envio o link a seguir, com o fim de compartilhar com os amigos leitores desse blog:

A propósito, os outros episódios também estão muito legais. Eu já ouvi o nº 1 e estou no meio do nº 2. Tenho usado esse material de noite, antes de dormir, e dá pra aprender muito.

Se você gostar, ajude a divulgar, para que outros possíveis interessados possam ter acesso a esse material."

Abraços, amigos, e bom proveito!

Denis Soares

** Confira esse texto também no Blog: http://viajantedouniverso.blogspot.com/



sexta-feira, 29 de abril de 2011

OS EXILADOS DA CAPELA - EDGARD ARMOND

OS EXILADOS DA CAPELA


EDGARD ARMOND


Os Exilados da Capela é uma das obras de Edgard Armond que trata de forma abrangente a evolução espiritual da humanidade terrestre segundo tradições proféticas e religiosas, apoiadas em considerações de natureza histórica e científica.

Além desta obra, que já é um best seller, o autor nos legou ainda Almas Afins e Na Cortina do Tempo, que compõem uma trilogia sobre os caminhos da humanidade, além de diversas outras obras de conhecimentosdoutrinários.

Algumas estavam relativamente esquecidas ou sem condições de serem editadas, apesar de seu grande valor.

Com satisfação, a Editora Aliança reúne agora todas elas numa coletânea denominada Série Edgard Armond.

O leitor ávido de conhecimentos certamente irá apreciá-la, enriquecendo significativamente sua vivência espiritual.

EDGARD ARMOND


DOWNLOAD DO LIVRO

O Que é o Espiritismo




Preâmbulo


As pessoas que não têm do Espiritismo senão um conhecimento superficial, são naturalmente levadas a fazer certas indagações, às quais um estudo completo lhes daria, sem dúvida, a solução. Mas o tempo e, freqüentemente, a vontade, lhes faltam para se consagrarem às observações continuadas. Quereriam, antes de empreender essa tarefa,
saber ao menos do que se trata e se vale a pena dela se ocuparem.
Pareceu-nos útil, pois, apresentar, em um quadro restrito, a resposta a algumas das questões fundamentais que nos são diariamente dirigidas.
Isso será, para o leitor, uma primeira iniciação e, para nós, tempo ganho pela dispensa de repetir constantemente a mesma coisa.
O primeiro capítulo contém, sob a forma de diálogos, respostas às objeções mais comuns da parte daqueles que ignoram os primeiros fundamentos da Doutrina, assim como a refutação dos principais argumentos dos seus opositores. Essa forma nos pareceu mais conveniente, porque não tem a aridez da forma dogmática.
O segundo capítulo é consagrado à exposição sumária das partes da ciência prática e experimental, sobre as quais, na falta de uma instrução completa, o observador novato deve dirigir sua atenção para julgar com conhecimento de causa. É de alguma forma o resumo de O Livro dos Médiuns. As objeções nascem, o mais freqüentemente, de idéias falsas que são feitas, a priori, sobre o que não se conhece. Corrigir essas idéias é antecipar-se às objeções: tal é o objeto deste pequeno escrito.
O terceiro capítulo pode ser considerado como o resumo de O Livro dos Espíritos. É a solução, pela Doutrina Espírita, de um certo número de problemas do mais alto interesse de ordem psicológica, moral e filosófica, que são colocados diariamente, e aos quais nenhuma filosofia deu, ainda, soluções satisfatórias. Que se procure resolvê-los por outra teoria, e sem a chave que nos oferece o Espiritismo, e ver-se-á que elas
são as respostas mais lógicas e que melhor satisfazem à razão.
Este resumo não é somente útil para os iniciantes que poderão nele, em pouco tempo e sem muito esforço, haurir as noções mais essenciais, mas também o é para os adeptos aos quais ele fornece os meios para responder às primeiras objeções que não deixam de lhe fazer, e, de outra parte, porque aqui encontrarão reunidos, em um quadro restrito, e sob um mesmo exame, os princípios que eles não devem jamais perder de vista.
Para responder, desde agora e sumariamente, à questão formulada no título deste opúsculo, nós diremos que:

O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações.

Pode-se defini-lo assim:

O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal.

Livro: A Morte do Planeta – J.W. Rochester



Obra psicografada em 1911, mas totalmente atual graças à vigorosa imaginação do Autor. Um mago repleto de poderes percorre épocas distintas no tempo, chegando a um futuro não muito longínquo com notícia que afetará o planeta Terra como um todo. Os personagens, então, tomam consciência de realidade eminente. Estará próxima a morte do planeta?

“A Morte do Planeta” é o quarto volume de uma série de cinco livros escritos por Rochester. O primeiro, “O Elixir da Longa Vida” O segundo e o terceiro volumes “Os Magos” e “A Ira dos Deuses” o último “Os Legisladores”.



A Morte do Planeta – J.W. Rochester

DOWNLOAD

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Luciana Gimenez estréia como atriz em filme espírita

2010-11-10 08:55
ANA JARDIM
UOL Redação


Foto: Divulgação

Luciana Gimenez, para viver a personagem Roseli, 30 anos mais velha que ela, a apresentadora teve de passar por um processo de envelhecimento que durava cerca de quatro horas (13/9/2010)

Luciana Gimenez, 40 anos, estréia no final deste ano como atriz. No longa "O Filme dos Espíritos", de André Marouço e Michel Dubret, a apresentadora viverá a personagem Roseli, e foi escalada para a produção após a atriz Regina Duarte ter se afastado das gravações. Luciana irá atuar ao lado de nomes como Nelson Xavier, Etty Fraser, Ana Rosa, entre outros.

"Foi um desafio muito grande aceitar esse papel, por algumas razões. A primeira por causa da responsabilidade de substituir uma das maiores atrizes do nosso país, a Regina Duarte, que se afastou devido as gravações de um compromisso já assumido anteriormente", diz Luciana sobre o pensamento que teve ao aceitar o convite para atuar. A apresentadora também teve outros desafios para conseguir se entregar ao papel. "Depois de aceitar [a participação] precisei achar um espaço na minha agenda, já que estava gravando diariamente na RedeTV!, entre 'SuperPop' e 'Mega Senha'".

Luciana conta que as cenas do longa foram gravadas no litoral paulista e que ela teve de passar por uma transformação no visual. "Viver uma mulher quase 30 anos mais velha do que eu foi uma doação total ao personagem, tive que passar por um processo de caracterização que durava em média quatro horas, tinha que ficar parada e sem falar", conta Gimenez.

"O Filme dos Espíritos" conta a história de um homem, que após perder a esposa caminha para o suicídio. Prestes a se matar ele se depara com o "Livro dos Espíritos" e começa uma transformação interior, que revela as mudanças do mundo espiritual e as influências no mundo material. A produção do longa é da Mundo Maior Filmes, produtora que pertence a Fundação Espírita André Luiz.

Ressurreição - RARIDADE! - INÉDITO! - (Filme)

Ressurreição - RARIDADE! - INÉDITO! - (Filme)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Caminho da Luz

A Caminho da Luz

Antelóquio
Meus amigos, que Deus vos conceda paz.É-me grata a vossa palestra a respeito dos nossos trabalhos.
Esperemos e supliquemos a bênção do Alto para o nosso esforço. Dando seguimento aos nossos estudos, procuremos esforçar-nos por mostrar a verdadeira posição do Evangelho do Cristo, tanta vez incompreendido aí no mundo, em face das religiões e das filosofias terrenas. Não deverá ser este um trabalho histórico. A história do mundo está compilada e feita. Nossa contribuição será à tese religiosa, elucidando a
influência sagrada da fé e o ascendente espiritual, no curso de todas as civilizações terrestres. O livro do irmão Humberto ("Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho) foi a revelação da missão coletiva de um país; nosso esforço consistirá, tão-somente, em apontamentos à margem da tarefa de grandes missionários do mundo e de povos que já desapareceram, esclarecendo a grandeza e a misericórdia do Divino Mestre. Vamos esperar os dias próximos, quando tentaremos realizar nossos planos humildes de trabalho. Que Deus vos conceda a todos tranqüilidade e saúde, e a nós as possibilidades necessárias. Muito vos agradeço o concurso de cada um no esforço geral. Trabalhemos na grande colmeia da evolução, sem outra preocupação que não seja a de bem servir Àquele que, das Alturas, sabe de todas as nossas lutas e lágrimas. Confiemos nEle. Do seu coração augusto e misericordioso parte a fonte da luz e da vida, da harmonia e da paz para todos os corações. Que Ele vos abençoe.
EMMANUEL
(Mensagem recebida em 17- 8 -1938.)

As raças adâmicas
O SISTEMA DE CAPELA
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico
sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com a velocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores,
como nas eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do
egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.

UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
 
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
 
FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes", porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir. Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.
 
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres. Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no .........

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PLURALISMO ESPÍRITA

PLURALISMO ESPÍRITA

espiritismo.explicando@gmail.com

Espiritismo Explicando
Ao contrário do que se imagina o chamado “movimento espírita” não é um bloco monolítico. Em seu interior existem várias correntes interpretativas dos ensinamentos dados pelos Espíritos Superiores liderados pelo “Espírito de Verdade” e reunidos por Allan Kardec.

Não é nossa intenção, por enquanto, tratar detalhadamente de todas as tendências, mas neste e-mail referiremos brevemente a quatro delas, que nos parecem as mais significativas:

a) O chamado “movimento laico”, que recusa todas as referências feitas por Allan Kardec à religião, inclusive várias partes do próprio “O Livro dos Espíritos”, como as Questões 100 e 625, já que não aceitam a existência de Espíritos Superiores e nem a liderança de Jesus nos destinos do Planeta. Este movimento espírita-laico se organiza através da Confederação Espírita Panamericana (http://ccepa.blogspot.com/), com sede na Argentina e representantes em João Pessoa, Santos e Porto Alegre, no Brasil. Os membros da CEPA não assumem compromissos com a prática da Caridade, declaram-se apenas livre-pensadores. Este movimento faz sua divulgação através dos informativos “América Espírita” e “Opinião”.

b) O chamado “movimento da fraternidade”, MOFRA (http://www.mofra.org.br/), fundado na década de 1950, em Belo Horizonte, num razoável período em que se processaram experiências de ectoplasmia dirigidos pelos espíritos Dr. Fritz e Scheilla. Estas experiências desencadearam a fundação de dezenas de “Grupos da Fraternidade Espírita” por todo o país e um projeto frustrado de construção de uma cidade espírita na região de Alto Paraíso, Goiás, que se destinaria ao acolhimento de órfãos. O MOFRA enfatiza a prática da Caridade, tanto material quanto moral, tendo sido uma das principais alavancas para a difusão das chamadas “campanhas do quilo”, hoje um tanto abandonadas. Não conseguimos localizar um informativo nacional deste movimento, mas acreditamos que os grupos filiados devam produzir muitos.

c) O chamado “movimento de unificação”, liderado pela Federação Espírita Brasileira, FEB (http://www.febnet.org.br/site/), com sedes em Brasília e Rio de Janeiro, que enfatiza a interpretação religiosa do espiritismo e propõe rígida hierarquização espírita. A pretensão é submeter todos os espíritas à sua direção e, por conseguinte, ao CEI, Conselho Espírita Internacional, que é dirigido pelas mesmas pessoas que lideram a FEB. Os membros da FEB enfatizam as atividades assistenciais através de convênios com órgãos públicos, orientando seus filiados pelas páginas de seu órgão oficial, a revista “Reformador”, quanto aos procedimentos para manterem-se em dia com o governo.

d) O chamado “movimento de amigos de Chico Xavier e sua obra”, que tem como líderes o médium uberabense Carlos Baccelli (http://www.baccelli.com.br/) e o médium belo-horizontino Geraldo Lemos Neto, e que realiza anualmente encontros nacionais, alternando-os entre Uberaba e Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Os membros deste movimento entendem que a volumosa obra psicográfica e não-psicográfica de Chico Xavier precisa ser mais bem conhecida. No que tange à relação com a sociedade, além da difusão dos conhecimentos espíritas procuram exercitar a Caridade dividindo os recursos que conseguem reunir às próprias expensas ou por meio de doações. Este movimento tem como órgão informativo o “Jornal da Mediunidade”, publicação da Livraria Editora Espírita “Pedro e Paulo” (http://www.leepp.com.br/).

Sobre todos estes movimentos existem livros e informativos que merecem estudo e reflexão, sem qualquer exclusivismo. Espiritismo Explicando não tem preferência por nenhum deles e os respeita igualmente, mas gostaríamos, sinceramente, que entre seus líderes houvesse mais diálogo.

Para deixar bem clara a posição de Espiritismo Explicando nos reportamos à Questão 625 de “O Livro dos Espíritos”, que acreditamos plena de razão: o modelo e guia de toda a humanidade é o Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo. Respeitamos quem pensa diferente de nós e este respeito nasce exatamente de uma das muitas lições do Evangelho:

“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” JESUS (Mateus, 6:22-23)

Nós não somos bons, bem sabemos. Somos criaturas imperfeitas, mas pelo menos nos esforçamos para educar nosso olhar e assim tentar enxergar o que pode haver de bom em tudo o que observamos. Foi pensando assim que construímos este e-mail.

Sem que isso signifique qualquer preferência, divulgamos os links para download de algumas canções e em anexo enviamos duas iniciativas que nos chegaram, provavelmente por parte de dois destes segmentos: o MOFRA e os AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA, que consideramos igualmente contribuições valiosas.

São canções de João Cabete, quatro clássicos do cancioneiro espírita, música que asserena a mente e eleva a alma (“Fim dos Tempos”, “Gratidão a Deus”, “Vem” e “Canção da Fraternidade”, interpretadas por Célia Tomboly - http://letras.terra.com.br/celia-tomboly/ - acompanhada por piano), um singelo convite para estudo público dos programas de TV “Pinga Fogo”, re-editados e publicados pela DVD Versátil, e o convite para uma peça teatral que por enquanto só pode ser encenada no estado do Espírito Santo, dadas as limitações financeiras do grupo.

Sobre as canções não há o que dizer, só ouvir. Sobre a peça teatral igualmente será assistindo que se poderá formar opinião. Mas sobre os programas televisivos Chico Xavier dizemos sem medo de errar que são talvez o ponto mais alto de todos os tempos da TV brasileira. Com segurança, serenidade, simplicidade, humildade, sabedoria e muito bom humor, Chico respondeu a um extenso interrogatório de jornalistas e telespectadores, sobre todo tipo de assunto possível, dando impressionante demonstração de vigor do espiritismo e de seu mandato mediúnico.

ÚLTIMA DICA: para quem se interesse pela leitura de todas as obras da série “Nosso Lar”, de André Luiz (espírito), da série de romances e estudos evangélicos de Emmanuel (espírito), e da série de contos e crônicas de Humberto de Campos (espírito), psicografados por Chico Xavier, ao mesmo tempo em que aprende uma segunda língua, o castelhano, entre em contato com o IDE – Instituto de Difusão Espírita (http://www.idelivraria.com.br/), de Araras, SP, pois eles comercializam estas traduções por preços impressionantemente baixos! Os mesmo livros que nas edições em português da FEB custam R$ 20,00/25,00 e até R$ 50,00, no IDE não ultrapassam R$ 6,00/7,00, pois têm desconte no pagamento antecipado.

Então, prestigie o IDE, estude o espiritismo nas fontes de seu maior intérprete, Chico Xavier, ao mesmo tempo em que aprende a língua de Cervantes e Amália Domingos Soler.

Mas lembre-se que as lições da vida eterna precisam ser lidas com paciência, frase a frase, parágrafo a parágrafo, e bastante meditadas para que se alcance o máximo entendimento.

Bons estudos!
CONVITE

O GRUPO DE TEATRO LUMINUS nasceu de uma oficina de teatro no Grupo da Fraternidade Espírita “JERONYMO RIBEIRO”, de Vila Velha/ES.
O convite para o espetáculo anexo está sendo vendido na secretaria de nossa casa (Rua Henrique Laranja nº 54, Centro, Vila Velha-ES) e o valor é R$ 5,00 e 1 quilo de alimento não perecível.
Contamos com a presença de todos.

Simone Nunes Oliveira