sábado, 31 de julho de 2010

O servo inconstante

O servo inconstante
À frente do todos os presentes, o Mestre narrou com simplicidade:

— Certo homem encontrou a luz da Revelação Divina e desejou ardentemente habilitarse
para viver entre os Anjos do Céu.
Tanto suplicou essa bênção ao Pai que, através da inspiração, o Senhor o enviou ao aprimoramento
necessário com vistas ao fim a que se propunha.
Por intermédio de vários amigos, orientados pelo Poder Divino, o candidato, que demonstrava
acentuada tendência pela escultura, foi conduzido a colaborar com antigo mestre,
em mármore valioso. No entanto, a breve tempo, demitiu-se, alegando a impossibilidade de
submeter-se a um homem ríspido e intratável; transferiu-se, desse modo, para uma oficina consagrada
à confecção de utilidades de madeira, sob as diretrizes de velho escultor. Abandonou-o
também, sem delongas, asseverando que lhe não era possível suportá-lo. Em seguida, empregou-
se sob as determinações de conhecido operário especializado em construção de colunas
em estilo grego. Não tardou, entretanto, a deixá-lo, declarando não lhe tolerar as exigências.
Logo após, entregou-se ao trabalho, sob as ordens de experimentado escultor de ornamentações
em arcos festivos, mas, finda uma semana, fugiu aos compromissos assumidos, afirmando
haver encontrado um chefe por demais violento e irritadiço. Depois, colocou-se sob a orientação
de um fabricante de arcas preciosas, de quem se afastou, em poucos dias, a pretexto de se
tratar de criatura desalmada e cruel.
E, assim, de tarefa em tarefa, de oficina em oficina, o aspirante ao Céu dizia, invariavelmente,
que lhe não era possível incorporar as próprias energias à experiência terrestre, por
encontrar, em toda parte, o erro, a maldade e a perseguição nos que o dirigiam, até que a morte
veio buscá-lo à presença dos Anjos do Senhor.
Com surpresa, porém, não os encontrou tão sorridentes quanto aguardava. Um deles avançou,
triste, e indagou:
— Amigo, por que não te preparaste ante os imperativos do Céu?
O interpelado que identificava a própria inferioridade, nas sombras em que se envolvia,
clamou em pranto que só havia encontrado exigência e dureza nos condutores da luta humana.
O Mensageiro, no entanto, observou, com amargura:
— O Pai chamou-te a servir em teu próprio proveito e, não, a julgar. Cada homem dará
conta de si mesmo a Deus. Ninguém escapará à Justiça Divina que se pronuncia no momento
preciso. Como pudeste esquecer tão simples verdade, dentro da vida? O malho bate a bigorna,
o ferreiro conduz o malho, o comerciante examina a obra do ferreiro, o povo dá opinião sobre
o negociante, e o Senhor, no Conjunto, analisa e julga a todos. Se fugiste a pequenos serviços
do mundo, sob a alegação de que os outros eram incapazes e indignos da direção, como poderás
entender o ministério celestial?
E o trabalhador inconstante passou às conseqüências de sua queda impensada.
Jesus fez uma pausa e concluiu:
— Quem estiver sob o domínio de pessoas enérgicas e endurecidas na disciplina, excelentes
resultados conseguirá recolher se souber e puder aproveitar-lhes a aspereza, inspirandose
na madeira bruta ao contacto da plaina benfeitora. Abençoada seja a mão que educa e corrige,
mas bem-aventurado seja aquele que se deixa aperfeiçoar ao seu toque de renovação e aprimoramento,
porque os mestres do mundo sempre reclamam a lição de outros mestres, mas a
obra do bem, quando realizada para todos, permanece eternamente.
Extraido do Livro: Jesus no Lar
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Neio Lúcio

Faça um Download do Livro aqui: Jesus no Lar em PDF

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Porque uns sofrem mais e outros menos?


Causas Anteriores das Aflições
6 – Mas se há males, nesta vida, de que o homem é a própria causa, há também outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua vontade e parecem golpeá-lo por fatalidade. Assim, por exemplo, a perda de entes queridos e dos que sustentam a família. Assim também os acidentes que nenhuma previdência pode evitar; os revezes da fortuna, que frustram todas as medidas de prudência; os flagelos naturais; e ainda as doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiota, a imbecilidade etc.

Os que nascem nessas condições, nada fizeram, seguramente, nesta vida, para merecer uma sorte triste, sem possibilidade de compensação, e que eles não puderam evitar, sendo impotentes para modificá-las e ficando à mercê da comiseração pública. Por que, pois, esses seres tão desgraçados, enquanto ao seu lado, sob o mesmo teto e na mesma família, outros se apresentam favorecidos em todos os sentidos?
Que dizer, por fim, das crianças que morrem em tenra idade e só conheceram da vida o sofrimento? Problemas, todos esses, que nenhuma filosofia resolveu até agora, anomalias que nenhuma religião pode justificar, e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, segundo a hipótese da criação da alma ao mesmo tempo em que o corpo, e da fixação irrevogável da sua sorte após a permanência de alguns instantes na Terra. Que fizeram elas, essas almas que acabam de sair das mãos do Criador, para sofrerem tantas misérias no mundo, e receberem, no futuro, uma recompensa ou uma punição qualquer, se não puderam seguir nem o bem nem o mal?
Entretanto, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, essas misérias são efeitos que devem ter a sua causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. Ora a causa sendo sempre anterior ao efeito, e desde que não se encontra na vida atual, é que pertence a uma existência precedente. Por outro lado, Deus não podendo punir pelo bem o que se fez, nem pelo mal que não se fez, se somos punidos, é que fizemos o mal. E se não fizemos o mal nesta vida, é que o fizemos em outra. Esta é uma alternativa a que não podemos escapar, e na qual a lógica nos diz de que lado está à justiça de Deus.
O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência presente, mas jamais escapa às conseqüências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, pois aquele que sofre está sendo submetido à expiação do seu próprio passado. A desgraça que, à primeira vista, parece imerecida, tem portanto a sua razão de ser, e aquele que sofre pode sempre dizer: “Perdoai-me, Senhor, porque eu pequei”.
Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. V
link: Causas anteriores das aflições

Allan Kardec O Codificador da Doutrina Espírita


HIPPOLYTE LÉON-DENIZARD RIVAIL (ALLAN KARDEC) - Allan Kardec nasceu Hippolyte Léon-Denizard Rivail, em 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, no seio de uma antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes.


Foi membro de várias sociedades sábias, entre as quais a Academie Royale d'Arras. De 1835 à 1840, fundou em seu domicílio cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc.

Dentre suas inúmeras obras de educação, podemos citar: "Plano proposto para a melhoria da instrução pública" (1828); "Curso prático e teórico de aritmética (Segundo o método de Pestalozzi)", para uso dos professores primários e mães de família (1829); "Gramática Francesa Clássica" (1831); "Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia"(LYCÉE POLYMATIQUE); "Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne", acompanhado de "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849).

Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e, se empenhou principalmente em deduzir-lhe as conseqüências filosóficas.

Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.

As suas principais obras espíritas são: "O Livro dos Espíritos", para a parte filosófica, e cuja primeira edição surgiu em 18 de Abril de 1857; "O Livro dos Médiuns", para a parte experimental e científica (Janeiro de 1861); "O Evangelho Segundo o Espiritismo", para a parte moral (Abril de 1864); "O Céu e o Inferno", ou "A Justiça de Deus segundo o Espiritismo" (Agosto de 1865); "A Gênese, os Milagres e as Predições (Janeiro de 1868); "A Revista Espírita", jornal de estudos psicológicos.

Allan Kardec fundou em Paris, a 1º de Abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas".

Casado com Amélie Gabrielle Boudet, não teve filhos.

Trabalhador infatigável, desencarnou no dia 31 de março de 1869, em Paris, da maneira como sempre viveu: trabalhando. ("Obras Póstumas", Biografia de Allan Kardec, edição IDE)



http://www.institutoandreluiz.org/allan_kardec.html

terça-feira, 27 de julho de 2010

Quem é Dr. Bezerra de Menezes

Quem é Dr. Bezerra de Menezes



Extraido do site nossosaopaulo em 27-07-10
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3997.html
http://www.nossosaopaulo.com.br/Espiritismo/BezerraDeMenezes.htm

Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, e desencarnado no Rio de Janeiro, a 11 de abril de 1900.
Descendente de família antiga no Ceará ligada à política e ao militarismo, foi educado segundo padrões rígidos e princípios da religião católica. Aos sete anos de idade entrou para a escola pública da Vila Frade, aprendendo os primeiros passos da educação elementar. Em 1842 sua família muda-se para o Rio Grande do Norte, em conseqüência de perseguição política. Matriculou-se na aula pública de latinidade na antiga vila de Maioridade. Em dois anos preparou-se naquela língua de modo a substituir o professor.
Em 1846, a família novamente se muda para o Ceará, fixando residência na capital. Entrou para o Liceu, ali existente, e completou seus estudos preparatórios como o primeiro aluno do Liceu. No ano de 1851, o mesmo da morte de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no ano seguinte, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aulas de Filosofia e Matemáticas. Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina, defendendo a tese: "Diagnóstico do cancro". Candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento", sendo empossado em 1º de junho de 1857. Em 1858 foi nomeado "cirurgião-tenente". Também sendo, no período de 1859-61, redator dos "Anais Brasilienses de Medicina" da Academia Imperial de Medicina.
Casou-se com Maria Cândida de Lacerda, em 6 de novembro de 1858, que faleceu a 24 de março de 1863, deixando-lhe 2 filhos.
Em 1861 inicia sua carreira política, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, tendo que demitir-se do Corpo de Saúde do Exército. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu grande trabalho em favor do "Município Neutro", na defesa dos humildes e necessitados. Foi reeleito para o período de 1864-1868. Retornou à política no período de 1873 à 1881, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal da Corte, efetivando-se em julho de 1878, cargo que corresponderia ao de prefeito nos dias atuais, nunca obtendo favores do governo para as suas candidaturas. Foi eleito deputado geral do Rio de Janeiro de 1867, no entanto a Câmara foi dissolvida no ano seguinte e o Dr. Bezerra só exerceria o papel de deputado no período de 1878 à 1885, sem jamais ter contra ele qualquer ato que desabonasse sua vida pública.
Criou a Companhia de Estradas de Ferro Macaé a Campos, e construiu aquela ferrovia vencendo inúmeras dificuldades. Empenhou-se na construção da via férrea de Santo Antônio de Pádua, foi diretor da Companhia Arquitetônica e presidente da Carris Urbanos de São Cristóvão. Ao longo da vida acumulou inúmeros títulos de cidadania.
Durante a campanha abolicionista com espírito prudente e ponderado escreveu "A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extinguí-la sem danos para a Nação". Expôs os problemas de sua terra, no estudo "Breves considerações sobre as secas do Norte". Escreveu ainda biografias sobre homens célebres. Foi redator de "A Reforma" órgão liberal na Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade", concluindo sua carreira política no ano 1885.
Conheceu o Espiritismo no ano 1875, através de um exemplar de O Livro dos Espíritos, oferecido pelo seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos. Lançado em 1883 o "Reformador", tornou-se seu colaborador escrevendo comentários judiciosos sobre o Catolicismo. No dia 16 de agosto de 1886, ante um auditório de pessoas da "melhor sociedade", proclamava solenemente a sua adesão ao Espiritismo, tendo inclusive direito à uma nota publicada pelo jornal "O Paiz" em tons elogiosos.
Passou então a escrever livros que se tornariam célebres no meio espírita. Em 1889, como presidente da FEB, iniciou o estudo metódico de "O Livro dos Espíritos". Traduziu o livro "Obras póstumas". Durante um período conturbado do movimento espírita manteve-se afastado do meio tendo hábito somente a freqüência ao Grupo Ismael no qual eram estudadas obras de Kardec e Roustaing., enquanto a FEB declinava por problemas financeiros. Foi convidado a assumir a presidência FEB, cuja conseqüência foi a vinculação da Federação ao Grupo Ismael e a Assistência aos Necessitados. Nesta ocasião foi redator-chefe do Reformador. Defendeu o direitos e a liberdade dos espíritas contra certos artigos do Código Penal. Presidiu outras instituições espíritas e terminou esta existência no dia 11 de abril de 1900, recebendo na primeira página de "O Paiz" um longo necrológico, chamando-lhe de "eminente brasileiro", e honras da Câmara Municipal da Corte pela conduta e pelos serviços dignos.



sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Água Fluída



A Água Fluída

" E qualquer que tiver dado só que seja um copo d`água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão". matheus 10:42

Meu amigo, quando Jesus se referiu ao copo de água fria, em seu nome, não se reportava apenas a compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos. A água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura em que a medicação do céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e a alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.
A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações e fluídos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar, e a linfa potável recebe-nos a inluenciação, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam.
A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui do imo dalma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.
O espírito que se eleva na direção do Céu é antena viva captando potenciais de natureza superior, podendo distribuí-las a benefício de todos os que lhe seguem a marcha.
Ninguém existe órfão de semelhante amparo.
Para auxiliar a outrem e a si mesmo bastam a boa vontade e a confiança positiva.
Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome de sua memória, reportava-se ao valor da providência a benefício da carne e do espírito, sempre que estacione através de zonas enfermiças.
Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, solução de tuas necessidades fisiopsíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia.
O orvalho do Plano divino magnetizará o líquido, com raios de bençãos, e estará então consagrando o sublime ensinamento do corpo de água pura, abençoado nos Céus.

EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "SEGUE-ME" - Ed. O CLARIM
Produção e Distribuição: Grupo Espírita " Os Mensageiros"
http://www.mensageiros.org.br/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A verdadeira identidade do Espírito André Luiz

O VERDADEIRO ANDRÉ LUIZ


LUCIANO DOS ANJOS

"Em 19.5.04, distribuí texto pela internet sobre o espírito André Luiz, mostrando-lhe os olhos e informando que o médium Waldo Vieira identificara para um amigo dele (e meu) quem era realmente o famoso médico carioca. Naquele texto, voltei a explicar que, no início da década de 70, após extenuante pesquisa com 286 médicos desencarnados de 1926 a 1936 (68 foram categoricamente de doenças ou cirurgias gastro-intestinais), eu houvera chegado ao verdadeiro nome, que nada tem a ver com Carlos Chagas, Miguel Couto, Osvaldo Cruz ou Francisco de Castro, os mais citados. O médium Francisco Cândido Xavier me confirmara o nome, mas considerou que a identidade deveria ser mantida em segredo.
Durante minhas pesquisas aconteceu o menos esperado: a família soube dos meus passos e me procurou. Percebi então que o Chico tinha razão quanto a sermos cautelosos e disse àqueles familiares - que já sabiam de tudo - que, de minha parte, o público ainda nada saberia.
Guardei esse segredo até a recente distribuição do texto pela internet, quando divulguei junto os olhos de André Luiz, receoso de que a revelação do Waldo se espalhasse sem mais controle. Agora porém tudo mudou e não vejo mais motivo para qualquer reserva.
Pretendo contar tudo e até publicar minha pesquisa em livro, pois não sei quem conheça mais detalhes dessa história do que eu; não apenas em relação às ponderações do Chico, mas também relativamente à conversa que tive com a família de André Luiz.
A pessoa a quem o Waldo passou a informação é meu amigo, Osmar Ramos Filho. Ele é o autor da extraordinária obra O Avesso de um Balzac Contemporâneo, análise de amplo espectro do livro Cristo Espera por Ti, de Honoré Balzac, psicografado pelo Waldo Vieira. Um estudo notável de corroboração da mediunidade do Waldo. Acertei com o Osmar que continuaríamos mantendo segredo, transferindo para meu filho Luciano dos Anjos Filho o encargo de fazer a identificação pública, quando as circunstâncias se mostrassem propícias, isto é, ao tempo em que a conduta terrena de André Luiz, narrada em Nosso Lar, pudesse ser melhor assimilada pelos descendentes.
Por que meu novo posicionamento? Afirmei certa vez que, após a precisão da minha pesquisa, o Chico havia passado para o Newton Boechat a identificação correta. Eles eram muito amigos, muito ligados. A atitude do Chico, portanto, nunca me surpreendeu, especialmente ao constatar que eu já havia chegado ao nome certo. Em qualquer circunstância acabaria ali o mistério. E - confesso hoje mais claramente - eu sabia que o Boechat sabia, pois a respeito disso conversamos várias vezes, sempre sem nenhuma testemunha.
Ocorre que o Newton Boechat achou por bem abrir uma exceção e estendeu a identificação, também em caráter confidencial, a uma outra pessoa. E esta, por motivos que ignoro, recentemente repassou a informação para mais alguém, num lamentável e inconseqüente deslize verbal.. Bem, agora já se trata de segredo condominial. Estão querendo inclusive publicar um livro sobre a vida do verdadeiro André Luiz. Já tem até editora. A intenção é temerária, porque nem sabem da conversa que tive com os familiares. O levantamento dos dados está sendo feito às pressas e em sigilo, naturalmente para parecer que a identificação já era
conhecida antes de mim. Como não sou tão ingênuo como os mais ingênuos supõem, estou agora abortando essa esperteza.
Já relembrei que desde o início da década de 70 divulguei na imprensa, por mais de uma vez, minha pesquisa, embora sem revelar o resultado final. Não seria, pois, tão necessária essa minha decisão de agora, pois ninguém no movimento espírita desconhece meu trabalho.
Mas já apareceu até quem dissesse que foi o ex-presidente de um centro espírita do Méier, aqui no Rio de Janeiro, que me passou o segredo. Lorota de alto vôo e alta envergadura, seja lá de quem for a versão e diante da qual os que me conhecem preferem acreditar que os condores têm medo das alturas.... Ninguém mais além de mim, do Newton Boechat, do Chico e do Waldo (estes dois obviamente) sabiam da verdadeira identidade de André Luiz. Incluo ainda a discreta e amorável Maria Laura Hermida de Salles Gomes (Mariazinha), que se relacionava com uma sobrinha de André Luiz e a qual teve papel importante na conexão com o Chico e o Waldo. Pouco depois, mais aquele amigo do Newton Boechat passou a saber também, em caráter excepcional. Foi ele que, aperaltando assunto tão sério, acabou contando para quem está agora esboçando o livro. Minimizar minha pesquisa fazendo dela fruto de mera informação de um ex-presidente de centro do Méier é denunciar a si mesmo de oportunista, enquanto perambula pelo humorismo barato dos pobres de espírito, na tentativa de ignorar que uma história dessas só é degustável com sal de fruta.
Ora, nesse ritmo, logo outros, muitos outros, todos saberão e, se eu esperasse o tal livro aparecer, ninguém mais deixaria de saber, com todos os holofotes em quem tomou o bonde andando. Eis por que, nesta data, me antecipo e universalizo o segredo.



FAUSTINO ESPOSEL
André Luiz é Faustino Esposel.

Faustino Monteiro Esposel nasceu na rua dos Araújos nº 10, bairro do Engenho Velho, cidade do Rio de Janeiro (registro 14º 69), em 10.8.1888. Desencarnou no Rio de Janeiro, às 17 horas de 16.9.1931, residindo então na rua Martins Ferreira nº 23, no bairro nobre de Botafogo.
Era filho de João Paiva dos Anjos Esposel e de Maria Joaquina Monteiro.
saiba mais acessando  o link a seguir  O verdadeiro André Luiz.


domingo, 18 de julho de 2010

Música Espírita



Conheci a música Espírita através da Internet pelo site do MOFRA. http://www.mofra.org.br/ e o primeiro som que escutei foi de um cantor chamado Denis, http://www.viajantedouniverso.blogspot.com/ . Vou reproduzir aqui nesta postagem algumas músicas do seu CD Viajante do Universo. Para adquiri-lo entre no site http://www.viajantedouniverso.org.br/ ou no e-mail: denisfran@yahoo.com
Considero todo o CD muito bom, mas a música do vídeo acima "Apenas Amar", "Pulsa em Nós", " Despertar" e "Viajante do Universo" são as minhas preferidas.

Dowload da música Despertar MP3

Dowload da música Viajante do Universo MP3

Obrigado e curtem bastante !

sábado, 17 de julho de 2010

Resgate de Alma

Gandhi

Há Dois Mil Anos

O Céu e o Inferno

A Gênese

O Livro dos Médiuns

O Livro dos Espíritos

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Baixe aqui o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo

Chico Xavier (2010) trailer oficial