quinta-feira, 9 de junho de 2011

Instituto Ser

Repassando mensagem do amigo Denis Soares

"Olá, amigos."


"Está em recente funcionamento em Belo Horizonte o Instituto Ser. É fruto do esforço de alguns amigos, capitenados pelo Haroldo Dutra Dias, companheiro que tem se destacado pelo esforço no estudo dos textos evangélicos e pela análise da significação da Boa Nova à luz do Espiritismo.
Uma das frentes de trabalho do instituto é o PodSer. Trata-se de um podcast, que é algo como um programa de rádio, em que algumas pessoas vão comentando um tema, mas com a vantagem de ficar disponível na Internet para que cada um ouça quando quiser.
O PodSer teve publicado, essa semana, o seu 5º episódio. E dessa vez o tema central foi a música.
Foram convidados o Tim, da dupla Tim e Vanessa, e o Gladston, que escreve a maioria das letras das músicas da dupla. Eles e o pessoal do Instituto bateram um papo muito legal sobre a história de algumas músicas, o sentido do trabalho, a maneira como eles se posicionam frente a tudo isso, etc.
Eeu escutei o episódio nesse fim de semana e só posso dizer que ficou muito bom, e que vale muito à pena, principalmente para os interessados na música espírita. Ademais, é uma rara oportunidade de ouvir o Tim e o Gladston falando sobre o tema.
Então envio o link a seguir, com o fim de compartilhar com os amigos leitores desse blog:

A propósito, os outros episódios também estão muito legais. Eu já ouvi o nº 1 e estou no meio do nº 2. Tenho usado esse material de noite, antes de dormir, e dá pra aprender muito.

Se você gostar, ajude a divulgar, para que outros possíveis interessados possam ter acesso a esse material."

Abraços, amigos, e bom proveito!

Denis Soares

** Confira esse texto também no Blog: http://viajantedouniverso.blogspot.com/



sexta-feira, 29 de abril de 2011

OS EXILADOS DA CAPELA - EDGARD ARMOND

OS EXILADOS DA CAPELA


EDGARD ARMOND


Os Exilados da Capela é uma das obras de Edgard Armond que trata de forma abrangente a evolução espiritual da humanidade terrestre segundo tradições proféticas e religiosas, apoiadas em considerações de natureza histórica e científica.

Além desta obra, que já é um best seller, o autor nos legou ainda Almas Afins e Na Cortina do Tempo, que compõem uma trilogia sobre os caminhos da humanidade, além de diversas outras obras de conhecimentosdoutrinários.

Algumas estavam relativamente esquecidas ou sem condições de serem editadas, apesar de seu grande valor.

Com satisfação, a Editora Aliança reúne agora todas elas numa coletânea denominada Série Edgard Armond.

O leitor ávido de conhecimentos certamente irá apreciá-la, enriquecendo significativamente sua vivência espiritual.

EDGARD ARMOND


DOWNLOAD DO LIVRO

O Que é o Espiritismo




Preâmbulo


As pessoas que não têm do Espiritismo senão um conhecimento superficial, são naturalmente levadas a fazer certas indagações, às quais um estudo completo lhes daria, sem dúvida, a solução. Mas o tempo e, freqüentemente, a vontade, lhes faltam para se consagrarem às observações continuadas. Quereriam, antes de empreender essa tarefa,
saber ao menos do que se trata e se vale a pena dela se ocuparem.
Pareceu-nos útil, pois, apresentar, em um quadro restrito, a resposta a algumas das questões fundamentais que nos são diariamente dirigidas.
Isso será, para o leitor, uma primeira iniciação e, para nós, tempo ganho pela dispensa de repetir constantemente a mesma coisa.
O primeiro capítulo contém, sob a forma de diálogos, respostas às objeções mais comuns da parte daqueles que ignoram os primeiros fundamentos da Doutrina, assim como a refutação dos principais argumentos dos seus opositores. Essa forma nos pareceu mais conveniente, porque não tem a aridez da forma dogmática.
O segundo capítulo é consagrado à exposição sumária das partes da ciência prática e experimental, sobre as quais, na falta de uma instrução completa, o observador novato deve dirigir sua atenção para julgar com conhecimento de causa. É de alguma forma o resumo de O Livro dos Médiuns. As objeções nascem, o mais freqüentemente, de idéias falsas que são feitas, a priori, sobre o que não se conhece. Corrigir essas idéias é antecipar-se às objeções: tal é o objeto deste pequeno escrito.
O terceiro capítulo pode ser considerado como o resumo de O Livro dos Espíritos. É a solução, pela Doutrina Espírita, de um certo número de problemas do mais alto interesse de ordem psicológica, moral e filosófica, que são colocados diariamente, e aos quais nenhuma filosofia deu, ainda, soluções satisfatórias. Que se procure resolvê-los por outra teoria, e sem a chave que nos oferece o Espiritismo, e ver-se-á que elas
são as respostas mais lógicas e que melhor satisfazem à razão.
Este resumo não é somente útil para os iniciantes que poderão nele, em pouco tempo e sem muito esforço, haurir as noções mais essenciais, mas também o é para os adeptos aos quais ele fornece os meios para responder às primeiras objeções que não deixam de lhe fazer, e, de outra parte, porque aqui encontrarão reunidos, em um quadro restrito, e sob um mesmo exame, os princípios que eles não devem jamais perder de vista.
Para responder, desde agora e sumariamente, à questão formulada no título deste opúsculo, nós diremos que:

O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações.

Pode-se defini-lo assim:

O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal.

Livro: A Morte do Planeta – J.W. Rochester



Obra psicografada em 1911, mas totalmente atual graças à vigorosa imaginação do Autor. Um mago repleto de poderes percorre épocas distintas no tempo, chegando a um futuro não muito longínquo com notícia que afetará o planeta Terra como um todo. Os personagens, então, tomam consciência de realidade eminente. Estará próxima a morte do planeta?

“A Morte do Planeta” é o quarto volume de uma série de cinco livros escritos por Rochester. O primeiro, “O Elixir da Longa Vida” O segundo e o terceiro volumes “Os Magos” e “A Ira dos Deuses” o último “Os Legisladores”.



A Morte do Planeta – J.W. Rochester

DOWNLOAD

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Luciana Gimenez estréia como atriz em filme espírita

2010-11-10 08:55
ANA JARDIM
UOL Redação


Foto: Divulgação

Luciana Gimenez, para viver a personagem Roseli, 30 anos mais velha que ela, a apresentadora teve de passar por um processo de envelhecimento que durava cerca de quatro horas (13/9/2010)

Luciana Gimenez, 40 anos, estréia no final deste ano como atriz. No longa "O Filme dos Espíritos", de André Marouço e Michel Dubret, a apresentadora viverá a personagem Roseli, e foi escalada para a produção após a atriz Regina Duarte ter se afastado das gravações. Luciana irá atuar ao lado de nomes como Nelson Xavier, Etty Fraser, Ana Rosa, entre outros.

"Foi um desafio muito grande aceitar esse papel, por algumas razões. A primeira por causa da responsabilidade de substituir uma das maiores atrizes do nosso país, a Regina Duarte, que se afastou devido as gravações de um compromisso já assumido anteriormente", diz Luciana sobre o pensamento que teve ao aceitar o convite para atuar. A apresentadora também teve outros desafios para conseguir se entregar ao papel. "Depois de aceitar [a participação] precisei achar um espaço na minha agenda, já que estava gravando diariamente na RedeTV!, entre 'SuperPop' e 'Mega Senha'".

Luciana conta que as cenas do longa foram gravadas no litoral paulista e que ela teve de passar por uma transformação no visual. "Viver uma mulher quase 30 anos mais velha do que eu foi uma doação total ao personagem, tive que passar por um processo de caracterização que durava em média quatro horas, tinha que ficar parada e sem falar", conta Gimenez.

"O Filme dos Espíritos" conta a história de um homem, que após perder a esposa caminha para o suicídio. Prestes a se matar ele se depara com o "Livro dos Espíritos" e começa uma transformação interior, que revela as mudanças do mundo espiritual e as influências no mundo material. A produção do longa é da Mundo Maior Filmes, produtora que pertence a Fundação Espírita André Luiz.

Ressurreição - RARIDADE! - INÉDITO! - (Filme)

Ressurreição - RARIDADE! - INÉDITO! - (Filme)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Caminho da Luz

A Caminho da Luz

Antelóquio
Meus amigos, que Deus vos conceda paz.É-me grata a vossa palestra a respeito dos nossos trabalhos.
Esperemos e supliquemos a bênção do Alto para o nosso esforço. Dando seguimento aos nossos estudos, procuremos esforçar-nos por mostrar a verdadeira posição do Evangelho do Cristo, tanta vez incompreendido aí no mundo, em face das religiões e das filosofias terrenas. Não deverá ser este um trabalho histórico. A história do mundo está compilada e feita. Nossa contribuição será à tese religiosa, elucidando a
influência sagrada da fé e o ascendente espiritual, no curso de todas as civilizações terrestres. O livro do irmão Humberto ("Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho) foi a revelação da missão coletiva de um país; nosso esforço consistirá, tão-somente, em apontamentos à margem da tarefa de grandes missionários do mundo e de povos que já desapareceram, esclarecendo a grandeza e a misericórdia do Divino Mestre. Vamos esperar os dias próximos, quando tentaremos realizar nossos planos humildes de trabalho. Que Deus vos conceda a todos tranqüilidade e saúde, e a nós as possibilidades necessárias. Muito vos agradeço o concurso de cada um no esforço geral. Trabalhemos na grande colmeia da evolução, sem outra preocupação que não seja a de bem servir Àquele que, das Alturas, sabe de todas as nossas lutas e lágrimas. Confiemos nEle. Do seu coração augusto e misericordioso parte a fonte da luz e da vida, da harmonia e da paz para todos os corações. Que Ele vos abençoe.
EMMANUEL
(Mensagem recebida em 17- 8 -1938.)

As raças adâmicas
O SISTEMA DE CAPELA
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico
sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com a velocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores,
como nas eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do
egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.

UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
 
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
 
FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes", porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir. Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.
 
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres. Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no .........

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PLURALISMO ESPÍRITA

PLURALISMO ESPÍRITA

espiritismo.explicando@gmail.com

Espiritismo Explicando
Ao contrário do que se imagina o chamado “movimento espírita” não é um bloco monolítico. Em seu interior existem várias correntes interpretativas dos ensinamentos dados pelos Espíritos Superiores liderados pelo “Espírito de Verdade” e reunidos por Allan Kardec.

Não é nossa intenção, por enquanto, tratar detalhadamente de todas as tendências, mas neste e-mail referiremos brevemente a quatro delas, que nos parecem as mais significativas:

a) O chamado “movimento laico”, que recusa todas as referências feitas por Allan Kardec à religião, inclusive várias partes do próprio “O Livro dos Espíritos”, como as Questões 100 e 625, já que não aceitam a existência de Espíritos Superiores e nem a liderança de Jesus nos destinos do Planeta. Este movimento espírita-laico se organiza através da Confederação Espírita Panamericana (http://ccepa.blogspot.com/), com sede na Argentina e representantes em João Pessoa, Santos e Porto Alegre, no Brasil. Os membros da CEPA não assumem compromissos com a prática da Caridade, declaram-se apenas livre-pensadores. Este movimento faz sua divulgação através dos informativos “América Espírita” e “Opinião”.

b) O chamado “movimento da fraternidade”, MOFRA (http://www.mofra.org.br/), fundado na década de 1950, em Belo Horizonte, num razoável período em que se processaram experiências de ectoplasmia dirigidos pelos espíritos Dr. Fritz e Scheilla. Estas experiências desencadearam a fundação de dezenas de “Grupos da Fraternidade Espírita” por todo o país e um projeto frustrado de construção de uma cidade espírita na região de Alto Paraíso, Goiás, que se destinaria ao acolhimento de órfãos. O MOFRA enfatiza a prática da Caridade, tanto material quanto moral, tendo sido uma das principais alavancas para a difusão das chamadas “campanhas do quilo”, hoje um tanto abandonadas. Não conseguimos localizar um informativo nacional deste movimento, mas acreditamos que os grupos filiados devam produzir muitos.

c) O chamado “movimento de unificação”, liderado pela Federação Espírita Brasileira, FEB (http://www.febnet.org.br/site/), com sedes em Brasília e Rio de Janeiro, que enfatiza a interpretação religiosa do espiritismo e propõe rígida hierarquização espírita. A pretensão é submeter todos os espíritas à sua direção e, por conseguinte, ao CEI, Conselho Espírita Internacional, que é dirigido pelas mesmas pessoas que lideram a FEB. Os membros da FEB enfatizam as atividades assistenciais através de convênios com órgãos públicos, orientando seus filiados pelas páginas de seu órgão oficial, a revista “Reformador”, quanto aos procedimentos para manterem-se em dia com o governo.

d) O chamado “movimento de amigos de Chico Xavier e sua obra”, que tem como líderes o médium uberabense Carlos Baccelli (http://www.baccelli.com.br/) e o médium belo-horizontino Geraldo Lemos Neto, e que realiza anualmente encontros nacionais, alternando-os entre Uberaba e Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Os membros deste movimento entendem que a volumosa obra psicográfica e não-psicográfica de Chico Xavier precisa ser mais bem conhecida. No que tange à relação com a sociedade, além da difusão dos conhecimentos espíritas procuram exercitar a Caridade dividindo os recursos que conseguem reunir às próprias expensas ou por meio de doações. Este movimento tem como órgão informativo o “Jornal da Mediunidade”, publicação da Livraria Editora Espírita “Pedro e Paulo” (http://www.leepp.com.br/).

Sobre todos estes movimentos existem livros e informativos que merecem estudo e reflexão, sem qualquer exclusivismo. Espiritismo Explicando não tem preferência por nenhum deles e os respeita igualmente, mas gostaríamos, sinceramente, que entre seus líderes houvesse mais diálogo.

Para deixar bem clara a posição de Espiritismo Explicando nos reportamos à Questão 625 de “O Livro dos Espíritos”, que acreditamos plena de razão: o modelo e guia de toda a humanidade é o Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo. Respeitamos quem pensa diferente de nós e este respeito nasce exatamente de uma das muitas lições do Evangelho:

“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” JESUS (Mateus, 6:22-23)

Nós não somos bons, bem sabemos. Somos criaturas imperfeitas, mas pelo menos nos esforçamos para educar nosso olhar e assim tentar enxergar o que pode haver de bom em tudo o que observamos. Foi pensando assim que construímos este e-mail.

Sem que isso signifique qualquer preferência, divulgamos os links para download de algumas canções e em anexo enviamos duas iniciativas que nos chegaram, provavelmente por parte de dois destes segmentos: o MOFRA e os AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA, que consideramos igualmente contribuições valiosas.

São canções de João Cabete, quatro clássicos do cancioneiro espírita, música que asserena a mente e eleva a alma (“Fim dos Tempos”, “Gratidão a Deus”, “Vem” e “Canção da Fraternidade”, interpretadas por Célia Tomboly - http://letras.terra.com.br/celia-tomboly/ - acompanhada por piano), um singelo convite para estudo público dos programas de TV “Pinga Fogo”, re-editados e publicados pela DVD Versátil, e o convite para uma peça teatral que por enquanto só pode ser encenada no estado do Espírito Santo, dadas as limitações financeiras do grupo.

Sobre as canções não há o que dizer, só ouvir. Sobre a peça teatral igualmente será assistindo que se poderá formar opinião. Mas sobre os programas televisivos Chico Xavier dizemos sem medo de errar que são talvez o ponto mais alto de todos os tempos da TV brasileira. Com segurança, serenidade, simplicidade, humildade, sabedoria e muito bom humor, Chico respondeu a um extenso interrogatório de jornalistas e telespectadores, sobre todo tipo de assunto possível, dando impressionante demonstração de vigor do espiritismo e de seu mandato mediúnico.

ÚLTIMA DICA: para quem se interesse pela leitura de todas as obras da série “Nosso Lar”, de André Luiz (espírito), da série de romances e estudos evangélicos de Emmanuel (espírito), e da série de contos e crônicas de Humberto de Campos (espírito), psicografados por Chico Xavier, ao mesmo tempo em que aprende uma segunda língua, o castelhano, entre em contato com o IDE – Instituto de Difusão Espírita (http://www.idelivraria.com.br/), de Araras, SP, pois eles comercializam estas traduções por preços impressionantemente baixos! Os mesmo livros que nas edições em português da FEB custam R$ 20,00/25,00 e até R$ 50,00, no IDE não ultrapassam R$ 6,00/7,00, pois têm desconte no pagamento antecipado.

Então, prestigie o IDE, estude o espiritismo nas fontes de seu maior intérprete, Chico Xavier, ao mesmo tempo em que aprende a língua de Cervantes e Amália Domingos Soler.

Mas lembre-se que as lições da vida eterna precisam ser lidas com paciência, frase a frase, parágrafo a parágrafo, e bastante meditadas para que se alcance o máximo entendimento.

Bons estudos!
CONVITE

O GRUPO DE TEATRO LUMINUS nasceu de uma oficina de teatro no Grupo da Fraternidade Espírita “JERONYMO RIBEIRO”, de Vila Velha/ES.
O convite para o espetáculo anexo está sendo vendido na secretaria de nossa casa (Rua Henrique Laranja nº 54, Centro, Vila Velha-ES) e o valor é R$ 5,00 e 1 quilo de alimento não perecível.
Contamos com a presença de todos.

Simone Nunes Oliveira


terça-feira, 23 de novembro de 2010

VERDADEIRA IDENTIDADE Espiritismo Explicando

VERDADEIRA IDENTIDADE
espiritismo.explicando@gmail.com


642. Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal? “Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem.” ( KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos)



Sobretudo entre espíritas de maior formação acadêmica e boa situação social é recorrente a indagação sobre a verdadeira identidade doutrinária. Preocupação natural, já que, possuindo conforto material e certas competências cognitivas, querem saber se está correta sua posição ante a doutrina dos imortais. Para isso fazem pesquisas, que resultam em teses, dissertações, artigos e resoluções congressuais.
O espiritismo é a mais avançada e completa doutrina, pois não contraria a ciência, é progressiva e seu horizonte é a infinitude. Assim, é lamentável grandes inteligências o recusarem por puro preconceito, esse irmão siamês do orgulho e da ignorância. Foi o caso do imortal Machado de Assis, que numa de suas crônicas, ironizou: “Mortos falando?! Era o que me faltava...”. Karl Marx, autor da escatologia materialista histórico-dialética foi outro, tendo anotado em sua obra prima:
“Depois da derrota das revoluções de 1848/1849 começou na Europa um período de mais obscura política reacionária. Enquanto, nesse tempo, as rodas aristocráticas e também as burguesas se entusiasmaram pelo espiritismo, especialmente por fazer a mesa andar, desenvolveu-se na China um poderoso movimento de libertação antifeudal (O Capital, São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 70 – grifos nossos)
Cabe lembrar que, ao elaborar sua célebre Teoria do Valor, que tem o Trabalho como pilar ontológico, Marx criticou Aristóteles por ter se colocado diante desta questão, ao cogitar relação possível entre o valor de um cavalo e um saco de farinha, mas depois virou as costas. No caso do espiritismo o filósofo comunista não fez melhor: tomou conhecimento da “invasão organizada dos espíritos”, conforme denominou Arthur Conan Doyle (o criador de Sherlock Holmes), em seu clássico “História do Espiritualismo”, que começou pelas mesas girantes, provavelmente deve tê-las presenciado, e foi para casa planejar a revolução para a implantação da ditadura do proletariado, com sua promessa de emancipação da humanidade, pelos movimentos da matéria e ao preço da liberdade, em futuro incerto e não sabido.
Referimo-nos a Marx e Machado de Assis, autores laicos e arreligiosos de enorme expressão, para chamar atenção sobre as distorções do intelectualismo que parcelas significativas dos espíritas empregam na busca de orientação em suas condutas perante a existência sem fim. É que Machado e Marx pararam na porta onde outros puseram o primeiro pé, mas receiam colocar o segundo...
É óbvio que o espiritismo deve se relacionar com as correntes progressistas, porém, sobretudo, deve cumprir a sentença do capítulo XV, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “Fora da caridade não há salvação”! Ter identidade espírita, portanto, é se dedicar ao estudo e reflexão, mas com reserva ponderável espaço para assistir aos necessitados, praticando a caridade. E não vale só doar a sobra de casa, ou mesmo um trocado aqui e outro ali: é preciso ir até o sofrimento, levando entendimento e solidariedade. Porque para quem sofre, menos que a solução da própria dor, mais vale sentir que alguém se importa consigo e ali comparece, em nome de Deus, o mesmo Deus que criou quem consola e quem é consolado.
Dar voltas no “céu” da teoria sem descer a “terra” da prática é contrariar a essência espírita, apenas reeditando o velho deísmo. O espiritismo segue outra direção: conquistas intelectuais (que qualquer escola propõe) são somente meios para desenvolver aptidões espirituais, e não fins em si mesmas. Progresso espiritual, aquele que importa de fato, requer agregar virtudes: da doçura, simplicidade e humildade, passando pela coragem e justiça, até a misericórdia, compaixão e generosidade, dentre outras. Ele desafia os limites especulativos da finitude, onde todas as demais doutrinas estacam, para posicionar-nos no ângulo da eternidade. Por isso o espiritismo ensina que aqueles que sabem podem muito, mas os que amam podem imensamente mais, sendo esta sua verdadeira identidade.

A Vida é dom gratuito, pois Deus nada nos cobra por ela. Por que, então, somos egoistas?
 

sábado, 13 de novembro de 2010

O Culto Cristão no Lar





O Culto do Evangelho no Lar

O Culto do Evangelho no Lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte, onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação.
A Boa-Nova seguiu da Manjedoura para as praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação no Pentecostes.
A palavras do senhor soou, primeiramente, sob o teto simples de nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no circulo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender ás obrigações que nos competem no tempo.
Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.
A observação impensado é ouvida sem revolta. A calúnia é isolada no algodão do silêncio. A enfermidade é recebida com calma. O errro alheio encontra compaixão. A maldade não encontra brechas para insinuar-se.
E aí. dentro desse paraíso que alguns já estão edificando, em benefício deles e dos outros, o estímulo é um cãntico de solidariedade incessante, a bondade é uma fonte inexaurível de paz e entendimento, a gentileza é inspiração de todas as horas, o sorriso é a senha de cada um e a palavra permanece revestida de luz, vinculada ao amor que o Amigo celeste nos legou.
Somente depois da experiência evangélica do lar, o coração está realmente habilitado para distribuir o pão divino da Boa-Nova, junto da multidão, embora devamos o esclarecimento amigo e o conselho santificante aos companheiros da romagem humana em todas as circustâncias.
Não olvidemos os impositivos da aplicação com o Cristo, no Santuário familiar, onde nos cabe o exemplo de paci~encia, compreensão, fraternidade, serviços, fé e bom ânimo, sob o reinado legítimo do amor, porque estudando a Palavra do Céu em quatro Evangelhos que constituem o Testamento da Luz, somos, cada um de nós, o quinto Evangelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escrevendo com os próprios testemunhos, a fim de que nossa vida seja uma revelação de Jesus, aberta ao olhar e à apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação.

Emmanuel
Página extraída do Livro " Instrumentos do tempo", psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier

As cartas psicografadas por Chico Xavier - trailer oficial

As Cartas Psicografadas por Chico Xavier

''O público está interessado em espiritualidade'', diz diretora de ''As Cartas Psicografadas por Chico Xavier''
ALYSSON OLIVEIRA

Do Cineweb

“O público está muito interessado em filmes que falem da espiritualidade”, constata a documentarista Cristiana Grumbach, que lança nesta semana seu segundo longa, “As cartas psicografadas por Chico Xavier”. Apesar do sucesso do “Tropa de Elite 2”, a diretora acredita que, no ano do centenário do médium mais famoso do Brasil, essa temática está mais forte do que nunca – prova disso são os sucessos “Chico Xavier” e “Nosso Lar”.

“Vivemos no maior país espírita do mundo, embora nem sempre isso esteja nos dados. Uma peculiaridade do brasileiro é, além de manter a sua religião, transitar pelas outras. Há uma grande curiosidade e interesse das pessoas em questionar esse tipo de tema”, explica a documentarista que começou a trabalhar no seu longa em 2004, quando sentiu curiosidade de saber como seria receber uma carta de seu avô, de quem foi muito próxima.
Cristiana, antes de fazer o filme, se considerava uma pessoa cética. Depois, talvez sua posição tenha mudado um pouco. “Não sei, o espiritismo é um assunto que me interessa. Eu me questionava de qual seria o sentimento de receber uma carta de quem já morreu. Como isso deve mudar a vida de uma pessoa?”. Com essa ideia em mente, a diretora foi atrás de pessoas que podiam lhe contar sobre suas experiências.
Ao final, ficaram no filme oito famílias que lhe contaram suas experiências. “Eu me concentrei nas histórias de mães e pais por terem maior força e por que o Chico [Xavier] também dava mais atenção a eles. Achei devia manter essa espécie de fidelidade ao trabalho dele”. Diferente de seu primeiro longa, “Morro da Conceição”, Cristiana diz não querer traçar perfil de seus entrevistados, saber de sua vida pregressa ou algo assim. “A ideia era concentrar na carta, na relação dessas pessoas com a correspondência que receberam de seus filhos mortos”.

Cristiana não chegou a conhecer Chico Xavier, mas um amigo que esteve em Uberaba acompanhou algumas sessões de psicografia. Quando ele lhe contou sobre a experiência, instigou ainda mais a curiosidade da documentarista. Para encontrar seus entrevistados, ela contou com a ajuda de pessoas ligadas a centros espíritas e estudos sobre a vida e obra de Chico Xavier.
A versão que chega aos cinemas de “As cartas psicografadas por Chico Xavier” é 20 minutos mais curta do que aquela apresentada em festivais, entre eles em Paulínia, em julho passado. “Foi uma decisão muito difícil, inclusive porque a pessoa que ficou de fora tinha uma expectativa com o filme. Mas tive de excluir aquela que tinha o menor depoimento e a maior carta lida em voz alta.”

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DILMA E O ABORTO

Estou estreiando este meu novo blog ( os outros são: http://www.falandoaosmontes.blogspot.com/  e http://www.paginaemdia.blogspot.com/  ) com este texto que eu recebi por e-mail e que expressa minha opinião e é muito semelhante ao que penso a respeito do que aconteceu durante a campanha eleitoral de 2010. Ou seja a oportunismo por parte de um grupo que se aproxima cada vez mais da extrema direita, beirando o fascismo e contaminando um assunto tão sério para a nação com seus interesses eleitoreiros e de ambições pessoais. Eu sou Espírita e também sou contra o aborto, é um tema dificil de tratar sem cair na tentação da condenação daqueles que a praticaram, por isso neste caso é sempre muito importante a ponderação nas críticas e por isso é sempre bom pedir a espiritualidade que nos ajude. A utilização da Religião e da crença das pessoas para atingir uma candidata de forma covarde, desviou os debates de assuntos fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do País. Talvez aqueles que criaram estes boatos tivessem mesmo esta intenção.


O texto eu recebi através do e-mail abaixo. Desde já agradeço

ao Espiritismo Explicando.
espiritismo.explicando@gmail.com


DLMA E O ABORTO

O autor é o professor de Filosofia Antonio Baracat, do Instituto Federal do Sul de Minas, Campus Inconfidentes.

Pouquíssimas mulheres governaram o Brasil. Na Colônia, D. Maria I, rainha de Portugal, condenou Tiradentes à morte e os Inconfidentes Mineiros ao degredo na África; no Império, D. Isabel substituiu seu pai e entrou para a história determinando o fim da escravidão; agora teremos D. Dilma Roussef na presidência, de quem se espera o melhor, até porque ela foi eleita em função da expectativa de continuidade da boa orientação governamental do presidente Lula.

A eleição presidencial contou com tradicionais polêmicas, mas ficou marcada mesmo pelo clima pesadíssimo de preconceitos religiosos contra a candidata, associada a defesa do aborto. Supostos cristãos de todas as denominações se colocaram no cenário eleitoral fazendo acusações, em que se destacou a mulher do candidato Serra, D. Mônica, que disse textualmente ser objetivo de D. Dilma “matar criancinhas”, embora, curiosamente, tenha sido a mesma D. Mônica Serra quem confessou ter praticado um aborto...

As acusações contra a presidente Dilma não são descontextualizadas, pois seu partido, o PT, tem no programa a defesa do aborto, tanto que em 2009 puniu com suspensão o deputado presbiteriano do Acre, Henrique Fontes, e o deputado espírita da Bahia, Luiz Bassuma, por se posicionarem publicamente contra a legalização do aborto. Fontes e Bassuma migraram para o Partido Verde e de lá apoiaram a candidatura de José Serra, somando-se às vozes que acusaram Dilma.

Tão intensa foi a campanha antiaborto contra D. Dilma que ela veio a público, através de Carta-Compromisso, assumir que não proporá a legalização do aborto, além de afirmar reiteradamente ser pessoalmente contra o aborto, apesar do que se sente no dever de equacionar o tratamento do problema, que envolve cerca de três milhões e meio de abortos clandestinos anuais, com consequências ruinosas para muitas mulheres, inclusive a morte.

Pela importância atribuída pelas duas candidaturas ao assunto é de se inferir que seu peso não é pequeno na opinião pública. Por isso penso que a presidente Dilma deve contar com ajuda para tratar de tão delicado tema.
CONTINUA ........

A Outra Palavra: DILMA E O ABORTO

A Outra Palavra: DILMA E O ABORTO: "Estou estreiando este meu novo blog ( os outros são: http://www.falandoaosmontes.blogspot.com/ e http://www.paginaemdia.blogspot.com/ ) com ..."

domingo, 17 de outubro de 2010

COMO É A MORTE DOS QUE SE ESFORÇAM NA CONSTRUÇÃO DO BEM - IRMÃO JACOB

PARA O ESPIRITISMO, não há nada aterrador ou trágico na desencarnação, desde que seja encarada com naturalidade, respeitando-se as sábias Leis de Deus.
ENTRETANTO, como se processa a desencarnação é o que todo mundo deseja saber. Na verdade, o homem, desde a mais remota antigüidade, deseja decifrar esse enigma.
E O ESPIRITISMO, agora, desvenda-o para todos.
DESSA FORMA, vamos narrar a desencarnação de um Espírito que foi espírita no Brasil, descrita por ele mesmo, através da mediunidade de Chico Xavier.
DESENCARNAÇÃO DESCRITA PELO PRÓPRIO ESPÍRITO, ATRAVÉS DA MEDIUNIDADE PSICOGRÁFICA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

Livro “Voltei”

Irmão Jacob (Espírito)

Chico Xavier (médium)

Denis Soares e Isabela - Passarinho azul

sábado, 25 de setembro de 2010

O Limite do Politicismo: Judas no outro lado da vida (Humberto de Campos/Chico Xavier)

Judas Iscariotes


Livro: Crônicas de Além-Túmulo
Humberto de Campos & Chico Xavier

Silêncio augusto cai sobre a Cidade Santa. A antiga capital da Judéia parece dormir o seu sono de muitos séculos. Além, descansa Getsêmani, onde o Divino Mestre chorou numa longa noite de agonia; acolá, está o Gólgota sagrado, e em cada coisa silenciosa há um traço da Paixão que as épocas guardarão como sempre. E, em meio de todo o cenário, como um veio cristalino de lágrimas, passa o Cedron silencioso, como se as suas águas mudas, buscando o Mar Morto, quisessem esconder das vistas dos homens os segredos insondáveis do Nazareno.
Foi assim, numa destas noites, que vi Jerusalém, vivendo a sua eternidade de maldições.
Os Espíritos podem vibrar em contacto direto com a História. Buscando uma relação mais íntima com a cidade dos profetas, eu procurava observar o passado vivo dos Lugares Santos. Parece que as mãos iconoclastas de Tito por ali passaram como executoras de um decreto irrevogável. Por toda parte ainda persiste um sopro de destruição e desgraça. Legiões de duendes, embuçados nas suas vestimentas antigas, percorrem as ruínas sagradas e, no meio das fatalidades que pesam sobre o império morto dos judeus, não ouvem os homens os gemidos da humanidade invisível.
Nas margens caladas do Cedron, não longe talvez do lugar sagrado onde o Salvador esteve com os discípulos, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se cativante simpatia.
- Sabe quem é este? – murmurou alguém aos meus ouvidos – Este é Judas...
- Judas?
- Sim. Os Espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se repentinamente transportados aos tempos idos. Então, mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho...
Aquela figura de homem magnetizava-me. Não estou ainda livre da curiosidade de repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. Meu atrevimento, porém, e a santa humildade do seu coração ligaram-se, para que eu o entrevistasse, procurando ouvi-lo:
- O Senhor é de fato o ex-filho de Iscariotes? – perguntei.
- Sim, sou Judas, respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica. Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...
- É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento a respeito da sua personalidade, na tragédia da condenação de Jesus?
- Em parte... Os escribas que redigiram os Evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que, acima dos meus atos, predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer às aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sinedrim desejava o reino do Céu, pelejando por Jeová a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas, com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas idéias socialistas do Mestre; porém, o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória com o desprendimento das riquezas. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder, já que, em seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei, então, uma revolta surda, como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado. O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica, como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que, aliás, apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.
- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?
- Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica, submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde, imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vitima da felonia e da traição, deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentindo na fronte o osculo de perdão da minha própria consciência...
- E está hoje meditando nos dias que se foram... – pensei com tristeza.
- Sim... estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas, que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal dos seus passos divinos. Vejo-o ainda na cruz, entregando a Deus o seu Destino... Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que o abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que o ampararam no doloroso transe. Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor. Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência, no tribunal dos suplícios redentores.
Quanto ao Divino Mestre – continuou Judas com os seus prantos -, infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque, se recebi trinta moedas vendendo-o aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo, a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado...
- É verdade – concluí -, e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lo.
Judas afastou-se, tomando a direção do Santo Sepulcro, e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Cedron rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

QUE PEDES ?

"Louco, esta noite te pedirão a tua alma" - JESUS ( Lucas, 12:20)
Que pedes à vida amigo?
Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.
Os egoístas exigem todas as satisfações para si somente.
Os arbitrários solicitam atenção exclusiva aos caprichos que lhes são próprios.
Os vaidosos reclamam louvores.
Os invejosos exigem compensações que lhes não cabem.
Os despeitados solicitam considerações indébitas.
Os ociosos pedem prosperidade sem esforço.
Os tolos reclamam divertimento sem preocupação de serviço.
Os revoltados reclamam direitos sem deveres.
Os extravagantes exigem saúde sem cuidados.
Os impacientes aguardam realizações sem bases.
Os insaciáveis pedem todos os bens, olvidando as  necessidades dos outros.
Essencialmente considerando, porém, tudo isto é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração que se atirou exclusivamente à posse efêmera das coisas mutáveis.
Vigia, assim, cautelosamente, o plano de teus desejos.
Que pedes a vida?
Não te esqueças de que, talvez, nesta noite, pedirá o Senhor a tua alma.
Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
Do Livro: "Vinha de Luz" - FEB

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Busca da Paz

Palestra dia 28 de agosto às 20:00 horas, no Centro Espírita Discípulos de Allan Kardec em Passa Quatro - MG.
O CEDAK fica na Rua Major José Ribeiro, 74 bairro Santa Terezinha, Passa Quatro-MG
Tema: A Busca da Paz
Palestrante: Angélica ( Centro  Espírita Augusto Silva ) Lavras-MG


Lembramos ainda que, em todas as segundas-feiras, as 20:00 horas, temos as reuniões abertas ao público, com atendimento fraterno, palestra e passe.

domingo, 22 de agosto de 2010

O Passe

O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo. Sua fonte humana e divina são as mãos de Jesus. Mas há um passado histórico que não podemos esquecer. Desde as origens da vida humana na terra encontramos os ritos de aplicação dos passes, não raro acompanhados de rituais, como sopro, a fricção das mãos, a aplicação de saliva e até mesmo (resíduo do rito do barro), a mistura de saliva e terra para aplicação no doente. No próprio Evangelho vamos a descrição da cura de um cego por Jesus usando essa mistura. Mas Jesus agiu sempre, em seus atos e em suas práticas, de maneira que essas descrições, feitas entre quarenta e oitenta anos após a sua morte, podem ser apenas influência de costumes religiosos da época. Todo o seu ensino visava afastar os homens das superstições vigentes no tempo. Essas incoerências históricas, como advertiu Kardec, não podem provir dele, mas dos evangelistas. Caso, contrário, Jesus teria procedido de maneira incoerente no tocante aos seus ensinos e seus exemplos, o que seria absurdo.
O passe espírita não comporta as encenações e gesticulações em que hoje envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista. Todo o poder e toda a eficácia do passe espírita dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo. Os passes padronizados e classificados derivam de teorias e práticas mesméricas, magnéticas e hipnóticas de um passado já há muito superado. Os espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas à prece e a imposição das mãos. Toda a beleza espiritual do passe espírita, que provém da fé racional no poder espiritual, desaparece ante as ginásticas pretensiosas e ridículas gesticulações.
As encenações preparatórias: mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para não impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante, só serve para ridicularizar o passe, o passista e o paciente. A formação das chamadas pilhas mediúnicas, com o ajuntamento de médiuns em torno do paciente, as correntes de mãos dadas ou de dedos se tocando sobre a mesa – condenadas por Kardec – nada mais são do que resíduos do mesmerismo do século passado, inúteis, supersticiosos e ridicularizantes.
Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de atividades materiais. Julgamo-nos capazes de fazer o que não nos cabe fazer. Queremos dirigir, orientar os fluidos espirituais como se fossem correntes elétricas e manipulá-los como se a sua aplicação dependesse de nós. O passista espírita consciente, conhecedor da doutrina e suficientemente humilde para compreender que ele pouco sabe a respeito dos fluidos espirituais – e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa – limita-se à função mediúnica de intermediário. Se pede a assistência dos Espíritos, com que direito se coloca depois no lugar deles? Muitas vezes os Espíritos recomendam que não se façam movimentos com as mãos e os braços para não atrapalhar os passes. Ou confiamos na ação dos Espíritos ou não confiamos e neste caso é melhor não os incomodarmos com os nossos pedidos.
O passe espírita é prece, concentração e doação. Quem reconhece que não pode dar de si mesmo, suplica a doação dos Espíritos. São eles que socorrem aqueles por quem pedimos, não nós, que em tudo dependemos da assistência espiritual.
José Herculano Pires
http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/herculano/opd-12.html

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Denis Soares na Rádio Fraternidade Neste domingo (22)

Denis Soares na Rádio FraternidadeNeste domingo (22) o programa Músicas da Alma, da Rádio Fraternidade http://www.radiofraternidade.com.br/ contará com a presença de Denis Soares onde haverá um bate papo com o músico sobre seu cd Viajante do Universo, sobre novos projetos e seu envolvimento com a doutrina espírita. Além disso, novidades musicais recém compostas serão apresentadas. O programa tem reprise na terça, às 21h e na sexta, às 18h. Mais detalhes em www.viajantedouniverso.org.br  Contato do programa: musicasdaalma@radiofraternidade.com.br.(Roney Peixoto – Belo Horizonte)




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http://www.viajantedouniverso.org.br

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Livro: Espiritismo e Ecologia

Livro: Espiritismo e Ecologia

O jornalista André Trigueiro lançou seu novo livro “Espiritismo e Ecologia” em Setembro de 2009. A 1ª edição com 10.000 exemplares já está esgotada! Confira a 2ª edição nas livrarias em todo o Brasil e na editora FEB. No livro, Trigueiro identifica os muitos pontos em comum que existem entre o Espiritismo e a Ecologia. “Se a ciência ecológica oferece um amplo espectro de observação, interligando sistemas que variam do micro ao macrocosmo, o Espiritismo desdobra esse olhar na direção do plano invisível, alargando enormemente o campo de investigação”, revela o autor. Segundo Trigueiro, “são tantas as afinidades, que certas obras espíritas poderiam perfeitamente embasar alguns postulados ecológicos”.
A obra reúne uma seleção de artigos, entrevistas e comentários do jornalista veiculados
De De forma clara e objetiva, o livro instiga o leitor a perceber que as múltiplas crises que experimentamos na atualidade (econômica, ambiental, social, ética) demandam uma nova percepção da realidade e um nível de comprometimento maior com a vida em suas mais diversas manifestações. O livro, o primeiro editado pela FEB inteiramente em papel reciclado, ainda traz um minidicionário ambiental com 140 verbetes extremamente úteis para consultas e estudos. Confira abaixo a relação dos capítulos:

Relação dos capítulos:
O Espiritismo em frases de efeito
Sinais de alerta
Espiritismo e Ecologia
No fervilhar do século XIX
Kardec e Haeckel
A ciência espírita
A ciência ecológica
Construindo pontes de afinidade
O planeta está dentro de nós
Em busca da sustentabilidade
Senso de urgência
Lei de Destruição
Poluição e Psicosfera
Consumo consciente
Mídia, Criança e futuro
O consumo segundo o Espiritismo
Sustentabilidade como valor espiritual
Um planeta vivo?
Uma nova chance para o amor universal
Enquanto isso, nos centros espíritas
Um pequeno dicionário ambiental
André Trigueiro é jornalista com pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, criador e professor da disciplina "Jornalismo Ambiental" no Curso de Comunicação Social da PUC/RJ, autor do livro Mundo Sustentável - abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação" (Editora Globo, 2005), coordenador editorial e um dos autores do livro Meio Ambiente no século XXI (Editora Sextante, 2003; em 5ª edição pela Editora Autores Associados, 2008). http://www.mundosustentavel.com.br/