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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DILMA E O ABORTO

Estou estreiando este meu novo blog ( os outros são: http://www.falandoaosmontes.blogspot.com/  e http://www.paginaemdia.blogspot.com/  ) com este texto que eu recebi por e-mail e que expressa minha opinião e é muito semelhante ao que penso a respeito do que aconteceu durante a campanha eleitoral de 2010. Ou seja a oportunismo por parte de um grupo que se aproxima cada vez mais da extrema direita, beirando o fascismo e contaminando um assunto tão sério para a nação com seus interesses eleitoreiros e de ambições pessoais. Eu sou Espírita e também sou contra o aborto, é um tema dificil de tratar sem cair na tentação da condenação daqueles que a praticaram, por isso neste caso é sempre muito importante a ponderação nas críticas e por isso é sempre bom pedir a espiritualidade que nos ajude. A utilização da Religião e da crença das pessoas para atingir uma candidata de forma covarde, desviou os debates de assuntos fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do País. Talvez aqueles que criaram estes boatos tivessem mesmo esta intenção.


O texto eu recebi através do e-mail abaixo. Desde já agradeço

ao Espiritismo Explicando.
espiritismo.explicando@gmail.com


DLMA E O ABORTO

O autor é o professor de Filosofia Antonio Baracat, do Instituto Federal do Sul de Minas, Campus Inconfidentes.

Pouquíssimas mulheres governaram o Brasil. Na Colônia, D. Maria I, rainha de Portugal, condenou Tiradentes à morte e os Inconfidentes Mineiros ao degredo na África; no Império, D. Isabel substituiu seu pai e entrou para a história determinando o fim da escravidão; agora teremos D. Dilma Roussef na presidência, de quem se espera o melhor, até porque ela foi eleita em função da expectativa de continuidade da boa orientação governamental do presidente Lula.

A eleição presidencial contou com tradicionais polêmicas, mas ficou marcada mesmo pelo clima pesadíssimo de preconceitos religiosos contra a candidata, associada a defesa do aborto. Supostos cristãos de todas as denominações se colocaram no cenário eleitoral fazendo acusações, em que se destacou a mulher do candidato Serra, D. Mônica, que disse textualmente ser objetivo de D. Dilma “matar criancinhas”, embora, curiosamente, tenha sido a mesma D. Mônica Serra quem confessou ter praticado um aborto...

As acusações contra a presidente Dilma não são descontextualizadas, pois seu partido, o PT, tem no programa a defesa do aborto, tanto que em 2009 puniu com suspensão o deputado presbiteriano do Acre, Henrique Fontes, e o deputado espírita da Bahia, Luiz Bassuma, por se posicionarem publicamente contra a legalização do aborto. Fontes e Bassuma migraram para o Partido Verde e de lá apoiaram a candidatura de José Serra, somando-se às vozes que acusaram Dilma.

Tão intensa foi a campanha antiaborto contra D. Dilma que ela veio a público, através de Carta-Compromisso, assumir que não proporá a legalização do aborto, além de afirmar reiteradamente ser pessoalmente contra o aborto, apesar do que se sente no dever de equacionar o tratamento do problema, que envolve cerca de três milhões e meio de abortos clandestinos anuais, com consequências ruinosas para muitas mulheres, inclusive a morte.

Pela importância atribuída pelas duas candidaturas ao assunto é de se inferir que seu peso não é pequeno na opinião pública. Por isso penso que a presidente Dilma deve contar com ajuda para tratar de tão delicado tema.
CONTINUA ........