terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Caminho da Luz

A Caminho da Luz

Antelóquio
Meus amigos, que Deus vos conceda paz.É-me grata a vossa palestra a respeito dos nossos trabalhos.
Esperemos e supliquemos a bênção do Alto para o nosso esforço. Dando seguimento aos nossos estudos, procuremos esforçar-nos por mostrar a verdadeira posição do Evangelho do Cristo, tanta vez incompreendido aí no mundo, em face das religiões e das filosofias terrenas. Não deverá ser este um trabalho histórico. A história do mundo está compilada e feita. Nossa contribuição será à tese religiosa, elucidando a
influência sagrada da fé e o ascendente espiritual, no curso de todas as civilizações terrestres. O livro do irmão Humberto ("Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho) foi a revelação da missão coletiva de um país; nosso esforço consistirá, tão-somente, em apontamentos à margem da tarefa de grandes missionários do mundo e de povos que já desapareceram, esclarecendo a grandeza e a misericórdia do Divino Mestre. Vamos esperar os dias próximos, quando tentaremos realizar nossos planos humildes de trabalho. Que Deus vos conceda a todos tranqüilidade e saúde, e a nós as possibilidades necessárias. Muito vos agradeço o concurso de cada um no esforço geral. Trabalhemos na grande colmeia da evolução, sem outra preocupação que não seja a de bem servir Àquele que, das Alturas, sabe de todas as nossas lutas e lágrimas. Confiemos nEle. Do seu coração augusto e misericordioso parte a fonte da luz e da vida, da harmonia e da paz para todos os corações. Que Ele vos abençoe.
EMMANUEL
(Mensagem recebida em 17- 8 -1938.)

As raças adâmicas
O SISTEMA DE CAPELA
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico
sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com a velocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores,
como nas eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do
egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.

UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
 
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
 
FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes", porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir. Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.
 
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres. Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no .........

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PLURALISMO ESPÍRITA

PLURALISMO ESPÍRITA

espiritismo.explicando@gmail.com

Espiritismo Explicando
Ao contrário do que se imagina o chamado “movimento espírita” não é um bloco monolítico. Em seu interior existem várias correntes interpretativas dos ensinamentos dados pelos Espíritos Superiores liderados pelo “Espírito de Verdade” e reunidos por Allan Kardec.

Não é nossa intenção, por enquanto, tratar detalhadamente de todas as tendências, mas neste e-mail referiremos brevemente a quatro delas, que nos parecem as mais significativas:

a) O chamado “movimento laico”, que recusa todas as referências feitas por Allan Kardec à religião, inclusive várias partes do próprio “O Livro dos Espíritos”, como as Questões 100 e 625, já que não aceitam a existência de Espíritos Superiores e nem a liderança de Jesus nos destinos do Planeta. Este movimento espírita-laico se organiza através da Confederação Espírita Panamericana (http://ccepa.blogspot.com/), com sede na Argentina e representantes em João Pessoa, Santos e Porto Alegre, no Brasil. Os membros da CEPA não assumem compromissos com a prática da Caridade, declaram-se apenas livre-pensadores. Este movimento faz sua divulgação através dos informativos “América Espírita” e “Opinião”.

b) O chamado “movimento da fraternidade”, MOFRA (http://www.mofra.org.br/), fundado na década de 1950, em Belo Horizonte, num razoável período em que se processaram experiências de ectoplasmia dirigidos pelos espíritos Dr. Fritz e Scheilla. Estas experiências desencadearam a fundação de dezenas de “Grupos da Fraternidade Espírita” por todo o país e um projeto frustrado de construção de uma cidade espírita na região de Alto Paraíso, Goiás, que se destinaria ao acolhimento de órfãos. O MOFRA enfatiza a prática da Caridade, tanto material quanto moral, tendo sido uma das principais alavancas para a difusão das chamadas “campanhas do quilo”, hoje um tanto abandonadas. Não conseguimos localizar um informativo nacional deste movimento, mas acreditamos que os grupos filiados devam produzir muitos.

c) O chamado “movimento de unificação”, liderado pela Federação Espírita Brasileira, FEB (http://www.febnet.org.br/site/), com sedes em Brasília e Rio de Janeiro, que enfatiza a interpretação religiosa do espiritismo e propõe rígida hierarquização espírita. A pretensão é submeter todos os espíritas à sua direção e, por conseguinte, ao CEI, Conselho Espírita Internacional, que é dirigido pelas mesmas pessoas que lideram a FEB. Os membros da FEB enfatizam as atividades assistenciais através de convênios com órgãos públicos, orientando seus filiados pelas páginas de seu órgão oficial, a revista “Reformador”, quanto aos procedimentos para manterem-se em dia com o governo.

d) O chamado “movimento de amigos de Chico Xavier e sua obra”, que tem como líderes o médium uberabense Carlos Baccelli (http://www.baccelli.com.br/) e o médium belo-horizontino Geraldo Lemos Neto, e que realiza anualmente encontros nacionais, alternando-os entre Uberaba e Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. Os membros deste movimento entendem que a volumosa obra psicográfica e não-psicográfica de Chico Xavier precisa ser mais bem conhecida. No que tange à relação com a sociedade, além da difusão dos conhecimentos espíritas procuram exercitar a Caridade dividindo os recursos que conseguem reunir às próprias expensas ou por meio de doações. Este movimento tem como órgão informativo o “Jornal da Mediunidade”, publicação da Livraria Editora Espírita “Pedro e Paulo” (http://www.leepp.com.br/).

Sobre todos estes movimentos existem livros e informativos que merecem estudo e reflexão, sem qualquer exclusivismo. Espiritismo Explicando não tem preferência por nenhum deles e os respeita igualmente, mas gostaríamos, sinceramente, que entre seus líderes houvesse mais diálogo.

Para deixar bem clara a posição de Espiritismo Explicando nos reportamos à Questão 625 de “O Livro dos Espíritos”, que acreditamos plena de razão: o modelo e guia de toda a humanidade é o Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo. Respeitamos quem pensa diferente de nós e este respeito nasce exatamente de uma das muitas lições do Evangelho:

“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” JESUS (Mateus, 6:22-23)

Nós não somos bons, bem sabemos. Somos criaturas imperfeitas, mas pelo menos nos esforçamos para educar nosso olhar e assim tentar enxergar o que pode haver de bom em tudo o que observamos. Foi pensando assim que construímos este e-mail.

Sem que isso signifique qualquer preferência, divulgamos os links para download de algumas canções e em anexo enviamos duas iniciativas que nos chegaram, provavelmente por parte de dois destes segmentos: o MOFRA e os AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA, que consideramos igualmente contribuições valiosas.

São canções de João Cabete, quatro clássicos do cancioneiro espírita, música que asserena a mente e eleva a alma (“Fim dos Tempos”, “Gratidão a Deus”, “Vem” e “Canção da Fraternidade”, interpretadas por Célia Tomboly - http://letras.terra.com.br/celia-tomboly/ - acompanhada por piano), um singelo convite para estudo público dos programas de TV “Pinga Fogo”, re-editados e publicados pela DVD Versátil, e o convite para uma peça teatral que por enquanto só pode ser encenada no estado do Espírito Santo, dadas as limitações financeiras do grupo.

Sobre as canções não há o que dizer, só ouvir. Sobre a peça teatral igualmente será assistindo que se poderá formar opinião. Mas sobre os programas televisivos Chico Xavier dizemos sem medo de errar que são talvez o ponto mais alto de todos os tempos da TV brasileira. Com segurança, serenidade, simplicidade, humildade, sabedoria e muito bom humor, Chico respondeu a um extenso interrogatório de jornalistas e telespectadores, sobre todo tipo de assunto possível, dando impressionante demonstração de vigor do espiritismo e de seu mandato mediúnico.

ÚLTIMA DICA: para quem se interesse pela leitura de todas as obras da série “Nosso Lar”, de André Luiz (espírito), da série de romances e estudos evangélicos de Emmanuel (espírito), e da série de contos e crônicas de Humberto de Campos (espírito), psicografados por Chico Xavier, ao mesmo tempo em que aprende uma segunda língua, o castelhano, entre em contato com o IDE – Instituto de Difusão Espírita (http://www.idelivraria.com.br/), de Araras, SP, pois eles comercializam estas traduções por preços impressionantemente baixos! Os mesmo livros que nas edições em português da FEB custam R$ 20,00/25,00 e até R$ 50,00, no IDE não ultrapassam R$ 6,00/7,00, pois têm desconte no pagamento antecipado.

Então, prestigie o IDE, estude o espiritismo nas fontes de seu maior intérprete, Chico Xavier, ao mesmo tempo em que aprende a língua de Cervantes e Amália Domingos Soler.

Mas lembre-se que as lições da vida eterna precisam ser lidas com paciência, frase a frase, parágrafo a parágrafo, e bastante meditadas para que se alcance o máximo entendimento.

Bons estudos!
CONVITE

O GRUPO DE TEATRO LUMINUS nasceu de uma oficina de teatro no Grupo da Fraternidade Espírita “JERONYMO RIBEIRO”, de Vila Velha/ES.
O convite para o espetáculo anexo está sendo vendido na secretaria de nossa casa (Rua Henrique Laranja nº 54, Centro, Vila Velha-ES) e o valor é R$ 5,00 e 1 quilo de alimento não perecível.
Contamos com a presença de todos.

Simone Nunes Oliveira


terça-feira, 23 de novembro de 2010

VERDADEIRA IDENTIDADE Espiritismo Explicando

VERDADEIRA IDENTIDADE
espiritismo.explicando@gmail.com


642. Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal? “Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem.” ( KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos)



Sobretudo entre espíritas de maior formação acadêmica e boa situação social é recorrente a indagação sobre a verdadeira identidade doutrinária. Preocupação natural, já que, possuindo conforto material e certas competências cognitivas, querem saber se está correta sua posição ante a doutrina dos imortais. Para isso fazem pesquisas, que resultam em teses, dissertações, artigos e resoluções congressuais.
O espiritismo é a mais avançada e completa doutrina, pois não contraria a ciência, é progressiva e seu horizonte é a infinitude. Assim, é lamentável grandes inteligências o recusarem por puro preconceito, esse irmão siamês do orgulho e da ignorância. Foi o caso do imortal Machado de Assis, que numa de suas crônicas, ironizou: “Mortos falando?! Era o que me faltava...”. Karl Marx, autor da escatologia materialista histórico-dialética foi outro, tendo anotado em sua obra prima:
“Depois da derrota das revoluções de 1848/1849 começou na Europa um período de mais obscura política reacionária. Enquanto, nesse tempo, as rodas aristocráticas e também as burguesas se entusiasmaram pelo espiritismo, especialmente por fazer a mesa andar, desenvolveu-se na China um poderoso movimento de libertação antifeudal (O Capital, São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 70 – grifos nossos)
Cabe lembrar que, ao elaborar sua célebre Teoria do Valor, que tem o Trabalho como pilar ontológico, Marx criticou Aristóteles por ter se colocado diante desta questão, ao cogitar relação possível entre o valor de um cavalo e um saco de farinha, mas depois virou as costas. No caso do espiritismo o filósofo comunista não fez melhor: tomou conhecimento da “invasão organizada dos espíritos”, conforme denominou Arthur Conan Doyle (o criador de Sherlock Holmes), em seu clássico “História do Espiritualismo”, que começou pelas mesas girantes, provavelmente deve tê-las presenciado, e foi para casa planejar a revolução para a implantação da ditadura do proletariado, com sua promessa de emancipação da humanidade, pelos movimentos da matéria e ao preço da liberdade, em futuro incerto e não sabido.
Referimo-nos a Marx e Machado de Assis, autores laicos e arreligiosos de enorme expressão, para chamar atenção sobre as distorções do intelectualismo que parcelas significativas dos espíritas empregam na busca de orientação em suas condutas perante a existência sem fim. É que Machado e Marx pararam na porta onde outros puseram o primeiro pé, mas receiam colocar o segundo...
É óbvio que o espiritismo deve se relacionar com as correntes progressistas, porém, sobretudo, deve cumprir a sentença do capítulo XV, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “Fora da caridade não há salvação”! Ter identidade espírita, portanto, é se dedicar ao estudo e reflexão, mas com reserva ponderável espaço para assistir aos necessitados, praticando a caridade. E não vale só doar a sobra de casa, ou mesmo um trocado aqui e outro ali: é preciso ir até o sofrimento, levando entendimento e solidariedade. Porque para quem sofre, menos que a solução da própria dor, mais vale sentir que alguém se importa consigo e ali comparece, em nome de Deus, o mesmo Deus que criou quem consola e quem é consolado.
Dar voltas no “céu” da teoria sem descer a “terra” da prática é contrariar a essência espírita, apenas reeditando o velho deísmo. O espiritismo segue outra direção: conquistas intelectuais (que qualquer escola propõe) são somente meios para desenvolver aptidões espirituais, e não fins em si mesmas. Progresso espiritual, aquele que importa de fato, requer agregar virtudes: da doçura, simplicidade e humildade, passando pela coragem e justiça, até a misericórdia, compaixão e generosidade, dentre outras. Ele desafia os limites especulativos da finitude, onde todas as demais doutrinas estacam, para posicionar-nos no ângulo da eternidade. Por isso o espiritismo ensina que aqueles que sabem podem muito, mas os que amam podem imensamente mais, sendo esta sua verdadeira identidade.

A Vida é dom gratuito, pois Deus nada nos cobra por ela. Por que, então, somos egoistas?
 

sábado, 13 de novembro de 2010

O Culto Cristão no Lar





O Culto do Evangelho no Lar

O Culto do Evangelho no Lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte, onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação.
A Boa-Nova seguiu da Manjedoura para as praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação no Pentecostes.
A palavras do senhor soou, primeiramente, sob o teto simples de nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no circulo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender ás obrigações que nos competem no tempo.
Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.
A observação impensado é ouvida sem revolta. A calúnia é isolada no algodão do silêncio. A enfermidade é recebida com calma. O errro alheio encontra compaixão. A maldade não encontra brechas para insinuar-se.
E aí. dentro desse paraíso que alguns já estão edificando, em benefício deles e dos outros, o estímulo é um cãntico de solidariedade incessante, a bondade é uma fonte inexaurível de paz e entendimento, a gentileza é inspiração de todas as horas, o sorriso é a senha de cada um e a palavra permanece revestida de luz, vinculada ao amor que o Amigo celeste nos legou.
Somente depois da experiência evangélica do lar, o coração está realmente habilitado para distribuir o pão divino da Boa-Nova, junto da multidão, embora devamos o esclarecimento amigo e o conselho santificante aos companheiros da romagem humana em todas as circustâncias.
Não olvidemos os impositivos da aplicação com o Cristo, no Santuário familiar, onde nos cabe o exemplo de paci~encia, compreensão, fraternidade, serviços, fé e bom ânimo, sob o reinado legítimo do amor, porque estudando a Palavra do Céu em quatro Evangelhos que constituem o Testamento da Luz, somos, cada um de nós, o quinto Evangelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escrevendo com os próprios testemunhos, a fim de que nossa vida seja uma revelação de Jesus, aberta ao olhar e à apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação.

Emmanuel
Página extraída do Livro " Instrumentos do tempo", psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier

As cartas psicografadas por Chico Xavier - trailer oficial

As Cartas Psicografadas por Chico Xavier

''O público está interessado em espiritualidade'', diz diretora de ''As Cartas Psicografadas por Chico Xavier''
ALYSSON OLIVEIRA

Do Cineweb

“O público está muito interessado em filmes que falem da espiritualidade”, constata a documentarista Cristiana Grumbach, que lança nesta semana seu segundo longa, “As cartas psicografadas por Chico Xavier”. Apesar do sucesso do “Tropa de Elite 2”, a diretora acredita que, no ano do centenário do médium mais famoso do Brasil, essa temática está mais forte do que nunca – prova disso são os sucessos “Chico Xavier” e “Nosso Lar”.

“Vivemos no maior país espírita do mundo, embora nem sempre isso esteja nos dados. Uma peculiaridade do brasileiro é, além de manter a sua religião, transitar pelas outras. Há uma grande curiosidade e interesse das pessoas em questionar esse tipo de tema”, explica a documentarista que começou a trabalhar no seu longa em 2004, quando sentiu curiosidade de saber como seria receber uma carta de seu avô, de quem foi muito próxima.
Cristiana, antes de fazer o filme, se considerava uma pessoa cética. Depois, talvez sua posição tenha mudado um pouco. “Não sei, o espiritismo é um assunto que me interessa. Eu me questionava de qual seria o sentimento de receber uma carta de quem já morreu. Como isso deve mudar a vida de uma pessoa?”. Com essa ideia em mente, a diretora foi atrás de pessoas que podiam lhe contar sobre suas experiências.
Ao final, ficaram no filme oito famílias que lhe contaram suas experiências. “Eu me concentrei nas histórias de mães e pais por terem maior força e por que o Chico [Xavier] também dava mais atenção a eles. Achei devia manter essa espécie de fidelidade ao trabalho dele”. Diferente de seu primeiro longa, “Morro da Conceição”, Cristiana diz não querer traçar perfil de seus entrevistados, saber de sua vida pregressa ou algo assim. “A ideia era concentrar na carta, na relação dessas pessoas com a correspondência que receberam de seus filhos mortos”.

Cristiana não chegou a conhecer Chico Xavier, mas um amigo que esteve em Uberaba acompanhou algumas sessões de psicografia. Quando ele lhe contou sobre a experiência, instigou ainda mais a curiosidade da documentarista. Para encontrar seus entrevistados, ela contou com a ajuda de pessoas ligadas a centros espíritas e estudos sobre a vida e obra de Chico Xavier.
A versão que chega aos cinemas de “As cartas psicografadas por Chico Xavier” é 20 minutos mais curta do que aquela apresentada em festivais, entre eles em Paulínia, em julho passado. “Foi uma decisão muito difícil, inclusive porque a pessoa que ficou de fora tinha uma expectativa com o filme. Mas tive de excluir aquela que tinha o menor depoimento e a maior carta lida em voz alta.”

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DILMA E O ABORTO

Estou estreiando este meu novo blog ( os outros são: http://www.falandoaosmontes.blogspot.com/  e http://www.paginaemdia.blogspot.com/  ) com este texto que eu recebi por e-mail e que expressa minha opinião e é muito semelhante ao que penso a respeito do que aconteceu durante a campanha eleitoral de 2010. Ou seja a oportunismo por parte de um grupo que se aproxima cada vez mais da extrema direita, beirando o fascismo e contaminando um assunto tão sério para a nação com seus interesses eleitoreiros e de ambições pessoais. Eu sou Espírita e também sou contra o aborto, é um tema dificil de tratar sem cair na tentação da condenação daqueles que a praticaram, por isso neste caso é sempre muito importante a ponderação nas críticas e por isso é sempre bom pedir a espiritualidade que nos ajude. A utilização da Religião e da crença das pessoas para atingir uma candidata de forma covarde, desviou os debates de assuntos fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do País. Talvez aqueles que criaram estes boatos tivessem mesmo esta intenção.


O texto eu recebi através do e-mail abaixo. Desde já agradeço

ao Espiritismo Explicando.
espiritismo.explicando@gmail.com


DLMA E O ABORTO

O autor é o professor de Filosofia Antonio Baracat, do Instituto Federal do Sul de Minas, Campus Inconfidentes.

Pouquíssimas mulheres governaram o Brasil. Na Colônia, D. Maria I, rainha de Portugal, condenou Tiradentes à morte e os Inconfidentes Mineiros ao degredo na África; no Império, D. Isabel substituiu seu pai e entrou para a história determinando o fim da escravidão; agora teremos D. Dilma Roussef na presidência, de quem se espera o melhor, até porque ela foi eleita em função da expectativa de continuidade da boa orientação governamental do presidente Lula.

A eleição presidencial contou com tradicionais polêmicas, mas ficou marcada mesmo pelo clima pesadíssimo de preconceitos religiosos contra a candidata, associada a defesa do aborto. Supostos cristãos de todas as denominações se colocaram no cenário eleitoral fazendo acusações, em que se destacou a mulher do candidato Serra, D. Mônica, que disse textualmente ser objetivo de D. Dilma “matar criancinhas”, embora, curiosamente, tenha sido a mesma D. Mônica Serra quem confessou ter praticado um aborto...

As acusações contra a presidente Dilma não são descontextualizadas, pois seu partido, o PT, tem no programa a defesa do aborto, tanto que em 2009 puniu com suspensão o deputado presbiteriano do Acre, Henrique Fontes, e o deputado espírita da Bahia, Luiz Bassuma, por se posicionarem publicamente contra a legalização do aborto. Fontes e Bassuma migraram para o Partido Verde e de lá apoiaram a candidatura de José Serra, somando-se às vozes que acusaram Dilma.

Tão intensa foi a campanha antiaborto contra D. Dilma que ela veio a público, através de Carta-Compromisso, assumir que não proporá a legalização do aborto, além de afirmar reiteradamente ser pessoalmente contra o aborto, apesar do que se sente no dever de equacionar o tratamento do problema, que envolve cerca de três milhões e meio de abortos clandestinos anuais, com consequências ruinosas para muitas mulheres, inclusive a morte.

Pela importância atribuída pelas duas candidaturas ao assunto é de se inferir que seu peso não é pequeno na opinião pública. Por isso penso que a presidente Dilma deve contar com ajuda para tratar de tão delicado tema.
CONTINUA ........

A Outra Palavra: DILMA E O ABORTO

A Outra Palavra: DILMA E O ABORTO: "Estou estreiando este meu novo blog ( os outros são: http://www.falandoaosmontes.blogspot.com/ e http://www.paginaemdia.blogspot.com/ ) com ..."

domingo, 17 de outubro de 2010

COMO É A MORTE DOS QUE SE ESFORÇAM NA CONSTRUÇÃO DO BEM - IRMÃO JACOB

PARA O ESPIRITISMO, não há nada aterrador ou trágico na desencarnação, desde que seja encarada com naturalidade, respeitando-se as sábias Leis de Deus.
ENTRETANTO, como se processa a desencarnação é o que todo mundo deseja saber. Na verdade, o homem, desde a mais remota antigüidade, deseja decifrar esse enigma.
E O ESPIRITISMO, agora, desvenda-o para todos.
DESSA FORMA, vamos narrar a desencarnação de um Espírito que foi espírita no Brasil, descrita por ele mesmo, através da mediunidade de Chico Xavier.
DESENCARNAÇÃO DESCRITA PELO PRÓPRIO ESPÍRITO, ATRAVÉS DA MEDIUNIDADE PSICOGRÁFICA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

Livro “Voltei”

Irmão Jacob (Espírito)

Chico Xavier (médium)

Denis Soares e Isabela - Passarinho azul

sábado, 25 de setembro de 2010

O Limite do Politicismo: Judas no outro lado da vida (Humberto de Campos/Chico Xavier)

Judas Iscariotes


Livro: Crônicas de Além-Túmulo
Humberto de Campos & Chico Xavier

Silêncio augusto cai sobre a Cidade Santa. A antiga capital da Judéia parece dormir o seu sono de muitos séculos. Além, descansa Getsêmani, onde o Divino Mestre chorou numa longa noite de agonia; acolá, está o Gólgota sagrado, e em cada coisa silenciosa há um traço da Paixão que as épocas guardarão como sempre. E, em meio de todo o cenário, como um veio cristalino de lágrimas, passa o Cedron silencioso, como se as suas águas mudas, buscando o Mar Morto, quisessem esconder das vistas dos homens os segredos insondáveis do Nazareno.
Foi assim, numa destas noites, que vi Jerusalém, vivendo a sua eternidade de maldições.
Os Espíritos podem vibrar em contacto direto com a História. Buscando uma relação mais íntima com a cidade dos profetas, eu procurava observar o passado vivo dos Lugares Santos. Parece que as mãos iconoclastas de Tito por ali passaram como executoras de um decreto irrevogável. Por toda parte ainda persiste um sopro de destruição e desgraça. Legiões de duendes, embuçados nas suas vestimentas antigas, percorrem as ruínas sagradas e, no meio das fatalidades que pesam sobre o império morto dos judeus, não ouvem os homens os gemidos da humanidade invisível.
Nas margens caladas do Cedron, não longe talvez do lugar sagrado onde o Salvador esteve com os discípulos, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se cativante simpatia.
- Sabe quem é este? – murmurou alguém aos meus ouvidos – Este é Judas...
- Judas?
- Sim. Os Espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se repentinamente transportados aos tempos idos. Então, mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho...
Aquela figura de homem magnetizava-me. Não estou ainda livre da curiosidade de repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. Meu atrevimento, porém, e a santa humildade do seu coração ligaram-se, para que eu o entrevistasse, procurando ouvi-lo:
- O Senhor é de fato o ex-filho de Iscariotes? – perguntei.
- Sim, sou Judas, respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica. Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...
- É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento a respeito da sua personalidade, na tragédia da condenação de Jesus?
- Em parte... Os escribas que redigiram os Evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que, acima dos meus atos, predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer às aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sinedrim desejava o reino do Céu, pelejando por Jeová a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas, com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas idéias socialistas do Mestre; porém, o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória com o desprendimento das riquezas. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder, já que, em seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei, então, uma revolta surda, como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado. O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica, como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que, aliás, apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.
- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?
- Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica, submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde, imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vitima da felonia e da traição, deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentindo na fronte o osculo de perdão da minha própria consciência...
- E está hoje meditando nos dias que se foram... – pensei com tristeza.
- Sim... estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas, que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal dos seus passos divinos. Vejo-o ainda na cruz, entregando a Deus o seu Destino... Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que o abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que o ampararam no doloroso transe. Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor. Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência, no tribunal dos suplícios redentores.
Quanto ao Divino Mestre – continuou Judas com os seus prantos -, infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque, se recebi trinta moedas vendendo-o aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo, a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado...
- É verdade – concluí -, e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lo.
Judas afastou-se, tomando a direção do Santo Sepulcro, e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Cedron rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

QUE PEDES ?

"Louco, esta noite te pedirão a tua alma" - JESUS ( Lucas, 12:20)
Que pedes à vida amigo?
Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.
Os egoístas exigem todas as satisfações para si somente.
Os arbitrários solicitam atenção exclusiva aos caprichos que lhes são próprios.
Os vaidosos reclamam louvores.
Os invejosos exigem compensações que lhes não cabem.
Os despeitados solicitam considerações indébitas.
Os ociosos pedem prosperidade sem esforço.
Os tolos reclamam divertimento sem preocupação de serviço.
Os revoltados reclamam direitos sem deveres.
Os extravagantes exigem saúde sem cuidados.
Os impacientes aguardam realizações sem bases.
Os insaciáveis pedem todos os bens, olvidando as  necessidades dos outros.
Essencialmente considerando, porém, tudo isto é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração que se atirou exclusivamente à posse efêmera das coisas mutáveis.
Vigia, assim, cautelosamente, o plano de teus desejos.
Que pedes a vida?
Não te esqueças de que, talvez, nesta noite, pedirá o Senhor a tua alma.
Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
Do Livro: "Vinha de Luz" - FEB

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Busca da Paz

Palestra dia 28 de agosto às 20:00 horas, no Centro Espírita Discípulos de Allan Kardec em Passa Quatro - MG.
O CEDAK fica na Rua Major José Ribeiro, 74 bairro Santa Terezinha, Passa Quatro-MG
Tema: A Busca da Paz
Palestrante: Angélica ( Centro  Espírita Augusto Silva ) Lavras-MG


Lembramos ainda que, em todas as segundas-feiras, as 20:00 horas, temos as reuniões abertas ao público, com atendimento fraterno, palestra e passe.

domingo, 22 de agosto de 2010

O Passe

O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo. Sua fonte humana e divina são as mãos de Jesus. Mas há um passado histórico que não podemos esquecer. Desde as origens da vida humana na terra encontramos os ritos de aplicação dos passes, não raro acompanhados de rituais, como sopro, a fricção das mãos, a aplicação de saliva e até mesmo (resíduo do rito do barro), a mistura de saliva e terra para aplicação no doente. No próprio Evangelho vamos a descrição da cura de um cego por Jesus usando essa mistura. Mas Jesus agiu sempre, em seus atos e em suas práticas, de maneira que essas descrições, feitas entre quarenta e oitenta anos após a sua morte, podem ser apenas influência de costumes religiosos da época. Todo o seu ensino visava afastar os homens das superstições vigentes no tempo. Essas incoerências históricas, como advertiu Kardec, não podem provir dele, mas dos evangelistas. Caso, contrário, Jesus teria procedido de maneira incoerente no tocante aos seus ensinos e seus exemplos, o que seria absurdo.
O passe espírita não comporta as encenações e gesticulações em que hoje envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista. Todo o poder e toda a eficácia do passe espírita dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo. Os passes padronizados e classificados derivam de teorias e práticas mesméricas, magnéticas e hipnóticas de um passado já há muito superado. Os espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas à prece e a imposição das mãos. Toda a beleza espiritual do passe espírita, que provém da fé racional no poder espiritual, desaparece ante as ginásticas pretensiosas e ridículas gesticulações.
As encenações preparatórias: mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para não impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante, só serve para ridicularizar o passe, o passista e o paciente. A formação das chamadas pilhas mediúnicas, com o ajuntamento de médiuns em torno do paciente, as correntes de mãos dadas ou de dedos se tocando sobre a mesa – condenadas por Kardec – nada mais são do que resíduos do mesmerismo do século passado, inúteis, supersticiosos e ridicularizantes.
Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de atividades materiais. Julgamo-nos capazes de fazer o que não nos cabe fazer. Queremos dirigir, orientar os fluidos espirituais como se fossem correntes elétricas e manipulá-los como se a sua aplicação dependesse de nós. O passista espírita consciente, conhecedor da doutrina e suficientemente humilde para compreender que ele pouco sabe a respeito dos fluidos espirituais – e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa – limita-se à função mediúnica de intermediário. Se pede a assistência dos Espíritos, com que direito se coloca depois no lugar deles? Muitas vezes os Espíritos recomendam que não se façam movimentos com as mãos e os braços para não atrapalhar os passes. Ou confiamos na ação dos Espíritos ou não confiamos e neste caso é melhor não os incomodarmos com os nossos pedidos.
O passe espírita é prece, concentração e doação. Quem reconhece que não pode dar de si mesmo, suplica a doação dos Espíritos. São eles que socorrem aqueles por quem pedimos, não nós, que em tudo dependemos da assistência espiritual.
José Herculano Pires
http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/herculano/opd-12.html

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Denis Soares na Rádio Fraternidade Neste domingo (22)

Denis Soares na Rádio FraternidadeNeste domingo (22) o programa Músicas da Alma, da Rádio Fraternidade http://www.radiofraternidade.com.br/ contará com a presença de Denis Soares onde haverá um bate papo com o músico sobre seu cd Viajante do Universo, sobre novos projetos e seu envolvimento com a doutrina espírita. Além disso, novidades musicais recém compostas serão apresentadas. O programa tem reprise na terça, às 21h e na sexta, às 18h. Mais detalhes em www.viajantedouniverso.org.br  Contato do programa: musicasdaalma@radiofraternidade.com.br.(Roney Peixoto – Belo Horizonte)




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http://www.viajantedouniverso.org.br

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Livro: Espiritismo e Ecologia

Livro: Espiritismo e Ecologia

O jornalista André Trigueiro lançou seu novo livro “Espiritismo e Ecologia” em Setembro de 2009. A 1ª edição com 10.000 exemplares já está esgotada! Confira a 2ª edição nas livrarias em todo o Brasil e na editora FEB. No livro, Trigueiro identifica os muitos pontos em comum que existem entre o Espiritismo e a Ecologia. “Se a ciência ecológica oferece um amplo espectro de observação, interligando sistemas que variam do micro ao macrocosmo, o Espiritismo desdobra esse olhar na direção do plano invisível, alargando enormemente o campo de investigação”, revela o autor. Segundo Trigueiro, “são tantas as afinidades, que certas obras espíritas poderiam perfeitamente embasar alguns postulados ecológicos”.
A obra reúne uma seleção de artigos, entrevistas e comentários do jornalista veiculados
De De forma clara e objetiva, o livro instiga o leitor a perceber que as múltiplas crises que experimentamos na atualidade (econômica, ambiental, social, ética) demandam uma nova percepção da realidade e um nível de comprometimento maior com a vida em suas mais diversas manifestações. O livro, o primeiro editado pela FEB inteiramente em papel reciclado, ainda traz um minidicionário ambiental com 140 verbetes extremamente úteis para consultas e estudos. Confira abaixo a relação dos capítulos:

Relação dos capítulos:
O Espiritismo em frases de efeito
Sinais de alerta
Espiritismo e Ecologia
No fervilhar do século XIX
Kardec e Haeckel
A ciência espírita
A ciência ecológica
Construindo pontes de afinidade
O planeta está dentro de nós
Em busca da sustentabilidade
Senso de urgência
Lei de Destruição
Poluição e Psicosfera
Consumo consciente
Mídia, Criança e futuro
O consumo segundo o Espiritismo
Sustentabilidade como valor espiritual
Um planeta vivo?
Uma nova chance para o amor universal
Enquanto isso, nos centros espíritas
Um pequeno dicionário ambiental
André Trigueiro é jornalista com pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, criador e professor da disciplina "Jornalismo Ambiental" no Curso de Comunicação Social da PUC/RJ, autor do livro Mundo Sustentável - abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação" (Editora Globo, 2005), coordenador editorial e um dos autores do livro Meio Ambiente no século XXI (Editora Sextante, 2003; em 5ª edição pela Editora Autores Associados, 2008). http://www.mundosustentavel.com.br/

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nossos parentes e amigos costumam vir-nos ao encontro quando deixamos a Terra?

Pergunta 289. Nossos parentes e amigos costumam vir-nos ao encontro quando deixamos a Terra?

“Sim, os Espíritos vão ao encontro da alma a quem são afeiçoados. Felicitam-na,
como se regressasse de uma viagem, por haver escapado aos perigos da estrada, e ajudam na
a desprender-se dos liames corporais. É uma graça concedida aos bons Espíritos o lhes
virem ao encontro os que os amam, ao passo que aquele que se acha maculado permanece
em insulamento, ou só tem a rodeá-lo os que lhe são semelhantes. É uma punição.”

Pergunta 290. Os parentes e amigos sempre se reúnem depois da morte?

“Depende isso da elevação deles e do caminho que seguem, procurando progredir.
Se um está mais adiantado e caminha mais depressa do que outro, não podem os dois
conservar-se juntos. Ver-se-ão de tempos a tempos, mas não estarão reunidos para sempre,
senão quando puderem caminhar lado a lado, ou quando se houverem igualado na
perfeição. Acresce que a privação de ver os parentes e amigos é, às vezes, uma punição.”

O Livro dos Espíritos
Allan Kardec

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Nosso Lar - O Filme: Lançamento Nacional dia 3 de setembro

Nosso Lar - O Filme


■Sinopse:


Ao abrir os olhos, André Luiz sabe que não está mais vivo – embora sinta fome, sede, frio, ele percebe que não pertence mais ao mundo dos encarnados. Ao seu redor, uma planície escura, desértica, tenebrosa, marcada por gritos e seres que vivem à sombra. As dúvidas e as dores intensificam-se. Que destino seria esse? A trajetória deste médico bem-sucedido pelo mundo espiritual é a história de Nosso Lar. Após o sofrimento nessas zonas purgatórias, ele é levado para a cidade que intitula o filme. Novas lições e conhecimentos, marcados ainda por momentos de dor e sofrimento, estão no caminho deste homem, que enquanto aprende como é a vida em outra dimensão, também andeia em voltar à Terra e rever a família. Só que, ao conseguir ver seu entes queridos, André Luiz percebe a grande verdade – a vida continua para todos.

Trailler 1
 

■Ficha Técnica:


Produção Cinética Filmes e Produções

Co-produção e distribuição: Fox Filmes do Brasil

■Apoio:

Federação Espírita Brasileira

Banco do Rio de Janeiro – Funcine BRJ

Co-produção: Migdal Filmes

■Elenco:

Renato Prieto (como André Luiz), Othon Bastos, Ana Rosa, Werner Schunemann, Lu Grimaldi, Nicola Siri, Chica Xavier e Paulo Goulart

domingo, 8 de agosto de 2010

Censo IBGE - Recomendação aos Espíritas

Considerando que, segundo informações, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, na pesquisa destinada ao Censo demográfico nacional caracterizou os espíritas como Kardecistas;

Considerando que esta Federação Espírita Brasileira - FEB, não foi consultada por aquele órgão sobre o assunto;
Considerando que a esta altura, não há tempo hábil de tentar mudar a programação estabelecida pelo IBGE;
Considerando ainda que a pesquisa nacional já se encontra em curso;
Recomendamos a todos os espíritas que, ao serem consultados pelos pesquisadores do IBGE e visando a inclusão de todos na contagem que se realiza, declarem-se Kardecistas, uma vez que no formulário do Censo não foi registrada a palavra Espírita.
Brasília, 2 de agosto de 2010.
Federação Espírita Brasileira
Nestor João Masotti
Presidente

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Existe vida em outros Planetas? Pluralidade dos mundos habitados



Pluralidade dos mundos habitados


Nos ensina Emmanuel no livro "Pluralidade dos Mundos Habitados",
psicografado por Francisco Cândido Xavier, que: "acresce notar ainda, que os veneráveis orientadores da Nova Revelação, guiando o pensamento de Allan Kardec, fizeram-no escrever a sábia declaração: "Deus povoou de seres vivos todos os mundos, concorrendo esses seres ao objetivo final da Providência..."
Quando Jesus disse: 1. Não se turbe o vosso coração. - Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. -Quando Jesus disse: 1. Não se turbe o vosso coração. - Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. -Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.), estava nos ensinando o princípio da pluralidade dos mundos habitados.
A "Casa do Pai" é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
De um modo geral, os mundos poderiam ser classificados em superiores e inferiores, classificação essa que nada tem de absoluta; é, antes, muito relativa. Tal mundo é inferior ou superior com referência aos que lhe estão acima ou abaixo, na escala progressiva.
Vamos abordar neste estudo diferentes estado na erraticidade
Diferentes categorias de mundos habitados
O Destino da Terra
Segundo nos relata Santo Agostinho, na Instrução dos Espíritos, Cap. 3.º de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", n.º 11, em se referindo à terra:
"No vosso, precisais do mal para sentirdes o bem; da noite, para admirardes a luz; da doença, para apreciardes a saúde."
Segundo aquela lei, este mundo esteve material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado. Ele há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.)

Bibliografia:

Kardec, Allan – O evangelho segundo o Espiritismo – Cap. III - Há muitas moradas na Casa de meu Pai.
Xavier, Francisco Cândido – Emmanuel - pelo Espírito Emmanuel - As vidas sucessivas; Os mundos habitados.

Bibliografia: Pluralidade dos mundos habitados PDF
 
Pluralidade dos mundos habitados
 
Toda a matérria foi extraida do site: http://www.forumespirita.net/fe/estudos-mensais/pluralidade-dos-mundos-habitados-27695/
 

Apresentação da dupla Tim e Vanessa

Prezados amigos,

Sei que já deve ser do conhecimento da maioria de vocês, mas pra não corrermos o risco de alguém não ficar sabendo, encaminho a seguir o folder de divulgação das duas apresentações que a dupla Tim e Vanessa fará em Belo Horizonte no próximo fim de semana, dias 07 e 08 de agosto de 2010.
A novidade é que os amigos que não puderem vir a Belo Horizonte poderão assistir às apresentações pela TVCEI, no site http://www.tvcei.com/ , ou ouvir pela Rádio Fraternidade -  http://www.radiofraternidade.com.br/fraternidade/
O "PAD" que eu coloquei no título deste e-mail é a "sigla" para uma brincadeira e um convite a todos: PRESTIGIE, APOIE E DIVULGUE.
Essa nossa rede de trabalho conjunto tem funcionado de maneira especial neste ano de 2010, e isso só ocorre porque existe a sintonia de cada vez mais pessoas em torno dos trabalhos de arte espírita.

Fraternalmente,

Denis Soares

http://www.viajantedouniverso.org.br/

Minha Vida em outra Vida



O filme mostra com fidelidade e lógica a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos que tem sua vida mudada e só a reencaranação pode explicar tais acontecimentos.
http://www.tvmundomaior.com.br/evolucine/index.php?INpro=82&INvid=43

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nehemias Marien: O pastor que aceita o Espiritismo

Nehemias Marien: O pastor que aceita o Espiritismo


Fátima Farias

"Olha, nós todos somos médiuns. Queiramos ou não. É uma questão de reconhecer, constatar e disciplinadamente desenvolver. Agora, há muitos preconceitos. Nossa cabeça é assim muito cheia de preconceitos, conceitos não, mas preconceitos temos demais. Então, eu acho o seguinte: eu, a respeito da mediunidade até agora estou sentindo... (emociona-se e chora). Eu acho que o verdadeiro servo de Deus é um médium. Ele não fala de si. Vamos dizer, entre aspas, traduzindo sentimentos, é uma incorporação espiritual. Ele não é dono dele, é um veículo, um canal. O importante é a mensagem que transmite."
—Nehemias Mariem

Nehemias Marien é um pastor sensível, que transmite muito carisma, e afirma ter uma mentalidade holística. Assume sua mediunidade, fala sobre as evidências da reencarnação, em várias passagens bíblicas, e abre espaço para pregação da doutrina espírita em sua igreja. É que, para ele, "o Espiritismo é o mais caudaloso afluente do Cristianismo", a Bíblia o mais antigo livro de psicografia e mediunidade, Cristo o médium perfeito, e diz que a mentalidade kadecista todos nós a temos.
Marien demonstra ainda um grande respeito por Chico Xavier, com quem já esteve duas vezes, e por Dom Héider Câmara.
Apesar de todos estes pontos de vista, com independência ideológica, ainda consegue o respeito de sua comunidade, onde é pastor da Igreja Presbiteriana Bethesda, em Copacabana, há 26 anos,
Nehemias, autor do livro Transcendência e Espiritualidade, é uma das grandes estrelas, com cadeira e público cativos, em todas as nove edições do Encontro para a Nova Consciência, realizado no período carnavalesco em Campina Grande, onde ele abriu um espaço na sua apertada agenda e nos recebeu, carinhosamente, para esta entrevista. Ele é conhecido nacionalmente inclusive já participou do programa Jota Silvestre, respondendo sobre as sagradas escrituras, das quais é um profundo conhecedor do assunto.

Pastor, qual é a sua Igreja e onde fica?
Minha igreja e uma betel, Vamos dizer, uma palavra hebraica, todo lugar, onde o ser humano está presente em Deus, o eterno, na imensurável transcendência. Eu tenho até constrangimento de dizer em que igreja, porque minha igreja é você, estarmos, juntos, a eclésia no pensamento de Jesus, lá na Cesaréia, quando pela primeira vez disse "eu vou edificar a Igreja". É isso ai, é a vida, é o trabalho, é família, caminhada, Quando as pessoas estão juntas, mesmo que não pensem da mesma maneira é uma igreja, é uma comunidade holística. Agora, sou de formação Calvinista, sou pastor presbiteriano, lá em Copacabana, já há 43 anos, sem sair da igreja. Meus pais eram missionários lá em Mato Grosso, onde eu nasci, morei na Inglaterra, um período na França e estou no Rio de Janeiro há 26 anos, pastoreado a Igreja Presbiteriana Bethesda.

É verdade que o senhor acredita em reencarnação?
Olha só, muito grato pela pergunta. Até o ano de 546, no Concílio de Calcedônia, o Espiritismo fazia parte dos cânones da Igreja. Depois, por discussões mais administrativas e menos teológica, foi banido do cânone oficial e hoje a doutrina espírita, para a maioria dos pressupostos evangélicos, porque assim, numa confusão chamar de evangélicos só os crentes entre aspas, né? Evangélico é quem anuncia a Boa Nova. Então, eu sou professor de Teologia Bíblica e de Ciências Bíblicas. É meu livro de cabeceira. No estudo da Bíblia, as evidências da reencarnação são assim clauburosas e eu acho que o Espiritismo é a mais caudalosa vertente do Cristianismo, pelas idéias. Você encontra, tanto no Antigo como no Novo Testamento, evidências claras da reencarnação, isto é, do prosseguir da vida. Tanto Pedro, o pressuposto grande apóstolo Pedro, fala na sua segunda encíclica, no final da Bíblia, fala sobre a existência do espírito após a morte e nesta evolução do ser humano. E também São Judas, o apóstolo de Cristo, na sua epístola final, também fala sobre o mesmo tema. Então, sou uma pessoa estudiosa, aberta. Eu não tenho muros de espécie alguma. Eu tenho uma visão holística e aprendo muito com meus amados irmãos espíritas. Eu tenho um livro Transcendência e Espiritualidade, onde abordo mais diretamente o assunto. Estou crescendo assim, nesta área e num certo diálogo. Tem algumas coisas que eu não entendo, pelos meus limites bíblicos e culturais, como também não entendo o próprio Cristo. Como vou compreender plenamente Allan Kardec?
Para ler mais clique no link abaixo:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ffarias/nehemias-marien.html

De onde viemos e para onde vamos

A Caminho da Luz narra a história da civilização a luz do Espiritismo, mostrando a verdadeira posição do Evangelho do Cristo em face da religiões e das filosofias terrenas.






sábado, 31 de julho de 2010

O servo inconstante

O servo inconstante
À frente do todos os presentes, o Mestre narrou com simplicidade:

— Certo homem encontrou a luz da Revelação Divina e desejou ardentemente habilitarse
para viver entre os Anjos do Céu.
Tanto suplicou essa bênção ao Pai que, através da inspiração, o Senhor o enviou ao aprimoramento
necessário com vistas ao fim a que se propunha.
Por intermédio de vários amigos, orientados pelo Poder Divino, o candidato, que demonstrava
acentuada tendência pela escultura, foi conduzido a colaborar com antigo mestre,
em mármore valioso. No entanto, a breve tempo, demitiu-se, alegando a impossibilidade de
submeter-se a um homem ríspido e intratável; transferiu-se, desse modo, para uma oficina consagrada
à confecção de utilidades de madeira, sob as diretrizes de velho escultor. Abandonou-o
também, sem delongas, asseverando que lhe não era possível suportá-lo. Em seguida, empregou-
se sob as determinações de conhecido operário especializado em construção de colunas
em estilo grego. Não tardou, entretanto, a deixá-lo, declarando não lhe tolerar as exigências.
Logo após, entregou-se ao trabalho, sob as ordens de experimentado escultor de ornamentações
em arcos festivos, mas, finda uma semana, fugiu aos compromissos assumidos, afirmando
haver encontrado um chefe por demais violento e irritadiço. Depois, colocou-se sob a orientação
de um fabricante de arcas preciosas, de quem se afastou, em poucos dias, a pretexto de se
tratar de criatura desalmada e cruel.
E, assim, de tarefa em tarefa, de oficina em oficina, o aspirante ao Céu dizia, invariavelmente,
que lhe não era possível incorporar as próprias energias à experiência terrestre, por
encontrar, em toda parte, o erro, a maldade e a perseguição nos que o dirigiam, até que a morte
veio buscá-lo à presença dos Anjos do Senhor.
Com surpresa, porém, não os encontrou tão sorridentes quanto aguardava. Um deles avançou,
triste, e indagou:
— Amigo, por que não te preparaste ante os imperativos do Céu?
O interpelado que identificava a própria inferioridade, nas sombras em que se envolvia,
clamou em pranto que só havia encontrado exigência e dureza nos condutores da luta humana.
O Mensageiro, no entanto, observou, com amargura:
— O Pai chamou-te a servir em teu próprio proveito e, não, a julgar. Cada homem dará
conta de si mesmo a Deus. Ninguém escapará à Justiça Divina que se pronuncia no momento
preciso. Como pudeste esquecer tão simples verdade, dentro da vida? O malho bate a bigorna,
o ferreiro conduz o malho, o comerciante examina a obra do ferreiro, o povo dá opinião sobre
o negociante, e o Senhor, no Conjunto, analisa e julga a todos. Se fugiste a pequenos serviços
do mundo, sob a alegação de que os outros eram incapazes e indignos da direção, como poderás
entender o ministério celestial?
E o trabalhador inconstante passou às conseqüências de sua queda impensada.
Jesus fez uma pausa e concluiu:
— Quem estiver sob o domínio de pessoas enérgicas e endurecidas na disciplina, excelentes
resultados conseguirá recolher se souber e puder aproveitar-lhes a aspereza, inspirandose
na madeira bruta ao contacto da plaina benfeitora. Abençoada seja a mão que educa e corrige,
mas bem-aventurado seja aquele que se deixa aperfeiçoar ao seu toque de renovação e aprimoramento,
porque os mestres do mundo sempre reclamam a lição de outros mestres, mas a
obra do bem, quando realizada para todos, permanece eternamente.
Extraido do Livro: Jesus no Lar
Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Neio Lúcio

Faça um Download do Livro aqui: Jesus no Lar em PDF

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Porque uns sofrem mais e outros menos?


Causas Anteriores das Aflições
6 – Mas se há males, nesta vida, de que o homem é a própria causa, há também outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua vontade e parecem golpeá-lo por fatalidade. Assim, por exemplo, a perda de entes queridos e dos que sustentam a família. Assim também os acidentes que nenhuma previdência pode evitar; os revezes da fortuna, que frustram todas as medidas de prudência; os flagelos naturais; e ainda as doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiota, a imbecilidade etc.

Os que nascem nessas condições, nada fizeram, seguramente, nesta vida, para merecer uma sorte triste, sem possibilidade de compensação, e que eles não puderam evitar, sendo impotentes para modificá-las e ficando à mercê da comiseração pública. Por que, pois, esses seres tão desgraçados, enquanto ao seu lado, sob o mesmo teto e na mesma família, outros se apresentam favorecidos em todos os sentidos?
Que dizer, por fim, das crianças que morrem em tenra idade e só conheceram da vida o sofrimento? Problemas, todos esses, que nenhuma filosofia resolveu até agora, anomalias que nenhuma religião pode justificar, e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, segundo a hipótese da criação da alma ao mesmo tempo em que o corpo, e da fixação irrevogável da sua sorte após a permanência de alguns instantes na Terra. Que fizeram elas, essas almas que acabam de sair das mãos do Criador, para sofrerem tantas misérias no mundo, e receberem, no futuro, uma recompensa ou uma punição qualquer, se não puderam seguir nem o bem nem o mal?
Entretanto, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, essas misérias são efeitos que devem ter a sua causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. Ora a causa sendo sempre anterior ao efeito, e desde que não se encontra na vida atual, é que pertence a uma existência precedente. Por outro lado, Deus não podendo punir pelo bem o que se fez, nem pelo mal que não se fez, se somos punidos, é que fizemos o mal. E se não fizemos o mal nesta vida, é que o fizemos em outra. Esta é uma alternativa a que não podemos escapar, e na qual a lógica nos diz de que lado está à justiça de Deus.
O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência presente, mas jamais escapa às conseqüências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, pois aquele que sofre está sendo submetido à expiação do seu próprio passado. A desgraça que, à primeira vista, parece imerecida, tem portanto a sua razão de ser, e aquele que sofre pode sempre dizer: “Perdoai-me, Senhor, porque eu pequei”.
Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. V
link: Causas anteriores das aflições

Allan Kardec O Codificador da Doutrina Espírita


HIPPOLYTE LÉON-DENIZARD RIVAIL (ALLAN KARDEC) - Allan Kardec nasceu Hippolyte Léon-Denizard Rivail, em 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, no seio de uma antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes.


Foi membro de várias sociedades sábias, entre as quais a Academie Royale d'Arras. De 1835 à 1840, fundou em seu domicílio cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc.

Dentre suas inúmeras obras de educação, podemos citar: "Plano proposto para a melhoria da instrução pública" (1828); "Curso prático e teórico de aritmética (Segundo o método de Pestalozzi)", para uso dos professores primários e mães de família (1829); "Gramática Francesa Clássica" (1831); "Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia"(LYCÉE POLYMATIQUE); "Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne", acompanhado de "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849).

Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e, se empenhou principalmente em deduzir-lhe as conseqüências filosóficas.

Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.

As suas principais obras espíritas são: "O Livro dos Espíritos", para a parte filosófica, e cuja primeira edição surgiu em 18 de Abril de 1857; "O Livro dos Médiuns", para a parte experimental e científica (Janeiro de 1861); "O Evangelho Segundo o Espiritismo", para a parte moral (Abril de 1864); "O Céu e o Inferno", ou "A Justiça de Deus segundo o Espiritismo" (Agosto de 1865); "A Gênese, os Milagres e as Predições (Janeiro de 1868); "A Revista Espírita", jornal de estudos psicológicos.

Allan Kardec fundou em Paris, a 1º de Abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas".

Casado com Amélie Gabrielle Boudet, não teve filhos.

Trabalhador infatigável, desencarnou no dia 31 de março de 1869, em Paris, da maneira como sempre viveu: trabalhando. ("Obras Póstumas", Biografia de Allan Kardec, edição IDE)



http://www.institutoandreluiz.org/allan_kardec.html

terça-feira, 27 de julho de 2010

Quem é Dr. Bezerra de Menezes

Quem é Dr. Bezerra de Menezes



Extraido do site nossosaopaulo em 27-07-10
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3997.html
http://www.nossosaopaulo.com.br/Espiritismo/BezerraDeMenezes.htm

Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, e desencarnado no Rio de Janeiro, a 11 de abril de 1900.
Descendente de família antiga no Ceará ligada à política e ao militarismo, foi educado segundo padrões rígidos e princípios da religião católica. Aos sete anos de idade entrou para a escola pública da Vila Frade, aprendendo os primeiros passos da educação elementar. Em 1842 sua família muda-se para o Rio Grande do Norte, em conseqüência de perseguição política. Matriculou-se na aula pública de latinidade na antiga vila de Maioridade. Em dois anos preparou-se naquela língua de modo a substituir o professor.
Em 1846, a família novamente se muda para o Ceará, fixando residência na capital. Entrou para o Liceu, ali existente, e completou seus estudos preparatórios como o primeiro aluno do Liceu. No ano de 1851, o mesmo da morte de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no ano seguinte, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aulas de Filosofia e Matemáticas. Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina, defendendo a tese: "Diagnóstico do cancro". Candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento", sendo empossado em 1º de junho de 1857. Em 1858 foi nomeado "cirurgião-tenente". Também sendo, no período de 1859-61, redator dos "Anais Brasilienses de Medicina" da Academia Imperial de Medicina.
Casou-se com Maria Cândida de Lacerda, em 6 de novembro de 1858, que faleceu a 24 de março de 1863, deixando-lhe 2 filhos.
Em 1861 inicia sua carreira política, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, tendo que demitir-se do Corpo de Saúde do Exército. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu grande trabalho em favor do "Município Neutro", na defesa dos humildes e necessitados. Foi reeleito para o período de 1864-1868. Retornou à política no período de 1873 à 1881, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal da Corte, efetivando-se em julho de 1878, cargo que corresponderia ao de prefeito nos dias atuais, nunca obtendo favores do governo para as suas candidaturas. Foi eleito deputado geral do Rio de Janeiro de 1867, no entanto a Câmara foi dissolvida no ano seguinte e o Dr. Bezerra só exerceria o papel de deputado no período de 1878 à 1885, sem jamais ter contra ele qualquer ato que desabonasse sua vida pública.
Criou a Companhia de Estradas de Ferro Macaé a Campos, e construiu aquela ferrovia vencendo inúmeras dificuldades. Empenhou-se na construção da via férrea de Santo Antônio de Pádua, foi diretor da Companhia Arquitetônica e presidente da Carris Urbanos de São Cristóvão. Ao longo da vida acumulou inúmeros títulos de cidadania.
Durante a campanha abolicionista com espírito prudente e ponderado escreveu "A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extinguí-la sem danos para a Nação". Expôs os problemas de sua terra, no estudo "Breves considerações sobre as secas do Norte". Escreveu ainda biografias sobre homens célebres. Foi redator de "A Reforma" órgão liberal na Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade", concluindo sua carreira política no ano 1885.
Conheceu o Espiritismo no ano 1875, através de um exemplar de O Livro dos Espíritos, oferecido pelo seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos. Lançado em 1883 o "Reformador", tornou-se seu colaborador escrevendo comentários judiciosos sobre o Catolicismo. No dia 16 de agosto de 1886, ante um auditório de pessoas da "melhor sociedade", proclamava solenemente a sua adesão ao Espiritismo, tendo inclusive direito à uma nota publicada pelo jornal "O Paiz" em tons elogiosos.
Passou então a escrever livros que se tornariam célebres no meio espírita. Em 1889, como presidente da FEB, iniciou o estudo metódico de "O Livro dos Espíritos". Traduziu o livro "Obras póstumas". Durante um período conturbado do movimento espírita manteve-se afastado do meio tendo hábito somente a freqüência ao Grupo Ismael no qual eram estudadas obras de Kardec e Roustaing., enquanto a FEB declinava por problemas financeiros. Foi convidado a assumir a presidência FEB, cuja conseqüência foi a vinculação da Federação ao Grupo Ismael e a Assistência aos Necessitados. Nesta ocasião foi redator-chefe do Reformador. Defendeu o direitos e a liberdade dos espíritas contra certos artigos do Código Penal. Presidiu outras instituições espíritas e terminou esta existência no dia 11 de abril de 1900, recebendo na primeira página de "O Paiz" um longo necrológico, chamando-lhe de "eminente brasileiro", e honras da Câmara Municipal da Corte pela conduta e pelos serviços dignos.



sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Água Fluída



A Água Fluída

" E qualquer que tiver dado só que seja um copo d`água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão". matheus 10:42

Meu amigo, quando Jesus se referiu ao copo de água fria, em seu nome, não se reportava apenas a compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos. A água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura em que a medicação do céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e a alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.
A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações e fluídos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar, e a linfa potável recebe-nos a inluenciação, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam.
A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui do imo dalma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.
O espírito que se eleva na direção do Céu é antena viva captando potenciais de natureza superior, podendo distribuí-las a benefício de todos os que lhe seguem a marcha.
Ninguém existe órfão de semelhante amparo.
Para auxiliar a outrem e a si mesmo bastam a boa vontade e a confiança positiva.
Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome de sua memória, reportava-se ao valor da providência a benefício da carne e do espírito, sempre que estacione através de zonas enfermiças.
Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, solução de tuas necessidades fisiopsíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia.
O orvalho do Plano divino magnetizará o líquido, com raios de bençãos, e estará então consagrando o sublime ensinamento do corpo de água pura, abençoado nos Céus.

EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "SEGUE-ME" - Ed. O CLARIM
Produção e Distribuição: Grupo Espírita " Os Mensageiros"
http://www.mensageiros.org.br/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A verdadeira identidade do Espírito André Luiz

O VERDADEIRO ANDRÉ LUIZ


LUCIANO DOS ANJOS

"Em 19.5.04, distribuí texto pela internet sobre o espírito André Luiz, mostrando-lhe os olhos e informando que o médium Waldo Vieira identificara para um amigo dele (e meu) quem era realmente o famoso médico carioca. Naquele texto, voltei a explicar que, no início da década de 70, após extenuante pesquisa com 286 médicos desencarnados de 1926 a 1936 (68 foram categoricamente de doenças ou cirurgias gastro-intestinais), eu houvera chegado ao verdadeiro nome, que nada tem a ver com Carlos Chagas, Miguel Couto, Osvaldo Cruz ou Francisco de Castro, os mais citados. O médium Francisco Cândido Xavier me confirmara o nome, mas considerou que a identidade deveria ser mantida em segredo.
Durante minhas pesquisas aconteceu o menos esperado: a família soube dos meus passos e me procurou. Percebi então que o Chico tinha razão quanto a sermos cautelosos e disse àqueles familiares - que já sabiam de tudo - que, de minha parte, o público ainda nada saberia.
Guardei esse segredo até a recente distribuição do texto pela internet, quando divulguei junto os olhos de André Luiz, receoso de que a revelação do Waldo se espalhasse sem mais controle. Agora porém tudo mudou e não vejo mais motivo para qualquer reserva.
Pretendo contar tudo e até publicar minha pesquisa em livro, pois não sei quem conheça mais detalhes dessa história do que eu; não apenas em relação às ponderações do Chico, mas também relativamente à conversa que tive com a família de André Luiz.
A pessoa a quem o Waldo passou a informação é meu amigo, Osmar Ramos Filho. Ele é o autor da extraordinária obra O Avesso de um Balzac Contemporâneo, análise de amplo espectro do livro Cristo Espera por Ti, de Honoré Balzac, psicografado pelo Waldo Vieira. Um estudo notável de corroboração da mediunidade do Waldo. Acertei com o Osmar que continuaríamos mantendo segredo, transferindo para meu filho Luciano dos Anjos Filho o encargo de fazer a identificação pública, quando as circunstâncias se mostrassem propícias, isto é, ao tempo em que a conduta terrena de André Luiz, narrada em Nosso Lar, pudesse ser melhor assimilada pelos descendentes.
Por que meu novo posicionamento? Afirmei certa vez que, após a precisão da minha pesquisa, o Chico havia passado para o Newton Boechat a identificação correta. Eles eram muito amigos, muito ligados. A atitude do Chico, portanto, nunca me surpreendeu, especialmente ao constatar que eu já havia chegado ao nome certo. Em qualquer circunstância acabaria ali o mistério. E - confesso hoje mais claramente - eu sabia que o Boechat sabia, pois a respeito disso conversamos várias vezes, sempre sem nenhuma testemunha.
Ocorre que o Newton Boechat achou por bem abrir uma exceção e estendeu a identificação, também em caráter confidencial, a uma outra pessoa. E esta, por motivos que ignoro, recentemente repassou a informação para mais alguém, num lamentável e inconseqüente deslize verbal.. Bem, agora já se trata de segredo condominial. Estão querendo inclusive publicar um livro sobre a vida do verdadeiro André Luiz. Já tem até editora. A intenção é temerária, porque nem sabem da conversa que tive com os familiares. O levantamento dos dados está sendo feito às pressas e em sigilo, naturalmente para parecer que a identificação já era
conhecida antes de mim. Como não sou tão ingênuo como os mais ingênuos supõem, estou agora abortando essa esperteza.
Já relembrei que desde o início da década de 70 divulguei na imprensa, por mais de uma vez, minha pesquisa, embora sem revelar o resultado final. Não seria, pois, tão necessária essa minha decisão de agora, pois ninguém no movimento espírita desconhece meu trabalho.
Mas já apareceu até quem dissesse que foi o ex-presidente de um centro espírita do Méier, aqui no Rio de Janeiro, que me passou o segredo. Lorota de alto vôo e alta envergadura, seja lá de quem for a versão e diante da qual os que me conhecem preferem acreditar que os condores têm medo das alturas.... Ninguém mais além de mim, do Newton Boechat, do Chico e do Waldo (estes dois obviamente) sabiam da verdadeira identidade de André Luiz. Incluo ainda a discreta e amorável Maria Laura Hermida de Salles Gomes (Mariazinha), que se relacionava com uma sobrinha de André Luiz e a qual teve papel importante na conexão com o Chico e o Waldo. Pouco depois, mais aquele amigo do Newton Boechat passou a saber também, em caráter excepcional. Foi ele que, aperaltando assunto tão sério, acabou contando para quem está agora esboçando o livro. Minimizar minha pesquisa fazendo dela fruto de mera informação de um ex-presidente de centro do Méier é denunciar a si mesmo de oportunista, enquanto perambula pelo humorismo barato dos pobres de espírito, na tentativa de ignorar que uma história dessas só é degustável com sal de fruta.
Ora, nesse ritmo, logo outros, muitos outros, todos saberão e, se eu esperasse o tal livro aparecer, ninguém mais deixaria de saber, com todos os holofotes em quem tomou o bonde andando. Eis por que, nesta data, me antecipo e universalizo o segredo.



FAUSTINO ESPOSEL
André Luiz é Faustino Esposel.

Faustino Monteiro Esposel nasceu na rua dos Araújos nº 10, bairro do Engenho Velho, cidade do Rio de Janeiro (registro 14º 69), em 10.8.1888. Desencarnou no Rio de Janeiro, às 17 horas de 16.9.1931, residindo então na rua Martins Ferreira nº 23, no bairro nobre de Botafogo.
Era filho de João Paiva dos Anjos Esposel e de Maria Joaquina Monteiro.
saiba mais acessando  o link a seguir  O verdadeiro André Luiz.