segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O Orgulho em Nós.

Centro Espírita Chico Xavier
Palestra: O  Orgulho em Nós.

Livro dos Espíritos –
785. Qual o maior obstáculo ao progresso?
“O orgulho e o egoísmo.”
Orgulho, definição segundo o Aurélio: "Sentimento de dignidade pessoal, brio, altivez e conceito elevado ou exagerado de si mesmo."
Definição da Doutrina Espírita: "Imperfeição espiritual que demonstra ausência de humildade." O orgulho se contrapõe à humildade. Concluímos que o orgulho é um exagero de auto-valorização como sendo uma opinião a nosso próprio respeito que não se iguala à nossa realidade interior.
Obras Póstumas – primeira parte
O egoísmo e o orgulho: Suas causas, seus efeitos e os meios de destruí-los.
Está bem reconhecido que a maioria das misérias humanas tem a sua fonte no egoísmo dos homens. Então, desde que cada um pensa em si, antes de pensar nos outros, e quer a sua própria satisfação antes de tudo, cada um procura, naturalmente, se proporcionar esta satisfação, a qualquer preço, e sacrifica sem escrúpulos, os interesses de outrem, desde as menores coisas até as maiores, na ordem moral como na ordem material: daí todos os antagonismos sociais, todas as lutas, todos os conflitos e todas as misérias, porque cada um quer despojar o seu vizinho.
O egoísmo tem a sua fonte no orgulho. A exaltação da personalidade leva o homem a se considerar acima dos outros, crendo-se com direitos superiores, e se fere com tudo o que, segundo ele, seja um golpe sobre os seus direitos.
Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. IX, item 9
O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o
menor paralelo vos irrita e aborrece.
ESE – cap. X, item 13
Por isso mesmo, porque é o pai de muitos vícios, o orgulho é também a negação de muitas virtudes. Ele se encontra na base e como móvel de quase todas as ações humanas. Essa a razão por que Jesus se empenhou tanto em combatê-lo, como principal
obstáculo ao progresso.
Obras Póstumas - O egoísmo e o orgulho: Suas causas, seus efeitos e os meios de destruí-los.
O egoísmo e o orgulho têm a sua fonte num sentimento natural: o instinto de conservação. Todos os instintos têm sua razão de ser e sua utilidade, porque Deus nada pode fazer de inútil. Deus não criou o mal; foi o homem que o produziu pelo
abuso que fez dos dons de Deus, em virtude de seu livre arbítrio. Esse sentimento, encerrado em seus justos limites, portanto, é bom em si; é o exagero que o torna mau e
pernicioso; ocorre o mesmo com todas as paixões que o homem, freqüentemente, desvia de seu objetivo providencial.
De nenhum modo Deus criou o homem egoísta e orgulhoso; criou-o simples e ignorante; foi o homem que se fez egoísta e orgulhoso exagerando o instinto que Deus lhe deu para a sua conservação.

Mereça Ser Feliz – Espírito Ermance Dufaux, Psicografia de Wanderley Oliveira -  cap. 3 Estudando o Orgulho.

Orgulho é o sentimento de superioridade pessoal resultante do processo natural de crescimento do espírito; um “subproduto” do instinto de conservação, um princípio que foi colocado no homem para o bem<1>, porque sem o “sentimento de valor pessoal” e a "necessidade de estima” não encontraríamos motivação para existir e não formaríamos um autoconceito de dignidade pessoal.
Portanto o problema não é o sentimento de Orgulho, mas o descontrole de seus efeitos.

Prazer de Viver – Ermace Dufaux. cap 19  Traços do Orgulho

Uma das necessidades mais naturais do ser humano é poder contar com a aprovação e a admiração alheia, na qual encontra o afeto, o carinho e o estímulo para a sua caminhada de cada dia. Algumas pessoas, no entanto, são prejudicadas durante todas as fases da existência, devido a problemas traumáticos da infância. Tornam-se pedintes viciados da atenção e reconhecimentos dos outros, para preencher a carência de autovalor que não conseguem encontrar em si mesmas.
Entre esses traumas lamentáveis a que são conduzidas muitas crianças, verificamos a presença da insensibilidade de muitos pais e mães no que

Progressão e reencarnação dos Espíritos

Centro Espírita Chico Xavier
Cruzília-MG
Progressão e reencarnação dos Espíritos
Objetivos da encarnação
Pergunta 132 do Livro dos Espíritos: Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada minuto, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na Sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar Dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.

Pergunta 133 do Livro dos Espíritos: Têm necessidade de encarnação os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem?
“Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer felizes a uns, sem fadigas e trabalhos, conseguintemente sem mérito.”
a) - Mas, então, de que serve aos Espíritos terem seguido o caminho do bem, se isso não os isenta dos sofrimentos da vida corporal?
“Chegam mais depressa ao fim. Demais, as aflições da vida são muitas vezes a
conseqüência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”

A reencarnação

Pergunta166 do Livro dos Espíritos. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea,acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
a) - Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como
Espírito?
“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”
b) - A alma passa então por muitas existências corporais?
“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem
manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.”
c) - Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. E assim que se deve entender?
“Evidentemente.”
167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?
“Expiação, melhoria progressiva da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
168. É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna
perpetuamente?
“A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do progresso.
Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.”
169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos?
“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as
encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito.”
170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação?
“Espírito bem-aventurado; puro Espírito.”

Justiça da reencarnação

171. Em que se funda o dogma da reencarnação?
“Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai
deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre